«Censura à Vereação do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaço Público.
A Vereação do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaço Público merece ser censurada pela desastrada intervenção que levou a cabo no Jardim do Príncipe Real e pela continuada recusa em assumir e corrigir, na medida do possível, os erros cometidos. Alguns desses erros, embora à custa de grandes gastos e fortes incómodos para os utentes e habitantes da zona, são reversíveis, como é o caso do piso do Jardim.
Outros, infelizmente, não tem reparação possível. É o caso das agressões ao coberto arbóreo.
Para além do abate de árvores em bom estado de saúde, o descuidado modo como foram realizadas as obras, com o uso de maquinaria pesada, abertura de profundos roços junto às árvores, tem tido gravosas consequências na saúde de grande número de exemplares do jardim, como aqui se tem vindo a dar nota.
Infelizmente a degradação não pára. O grande lódão que se encontra no topo Norte do Jardim, defronte ao Palacete Ribeiro da Cunha, que tinha já sido alvo do corte de uma pernada, será agora abatido.
Este imponente lódão encontrava-se em perfeito estado de saúde antes da intervenção, como o atesta o facto de, após inspecção pelos serviços camarários, não ter sido incluído na lista de árvores a abater ou a tratar.
Mas pouco tempo após as obras uma das suas pernadas começou a mostrar sinais de rotura pelo que foi cortada. Os roços, ver foto anexa, que foram efectuados junto a essa árvore não terão sido alheios a esse facto. Mas a árvore continuou a ressentir-se desses mau tratos, pelo que irá agora ser abatida segundo a nota camarária que nela se encontra afixada.
Irá ser substituída, afirma a mesma nota. Seja, mas quantos anos teremos nós, terão todos os utentes deste Jardim, de esperar para voltar a ter preenchido de verde e de sombra todo o espaço que agora ficará vazio? Tudo isto teria sido evitável tivesse havido da parte desta vereação mais respeito e cuidado ao lidar com este, outrora, romântico Jardim.»
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Primeiro, a CML mutila-o e passa-lhe a sentença (ex. igual na magnólia da Praça de Londres...), agora o abate por motivos de segurança??? Ah, grandes Espaços Verdes da CML!
E por aqui bem se afirmou o que agora se pode confirmar....
ResponderEliminarEntretanto o lódão já foi cortado, e a CML parece fazer sempre ouvidos moucos a qualquer crítica. O Vereador responsável pelos espaços verdes confirma uma espécie de autismo à toda prova.
ResponderEliminarConstatei que os cedros altos também foram podados esta semana (pareciam estar secos no topo, provavelmente também devido a maus tratos).
O piso do jardim continua a se desgastar, produzindo um pó em qualquer situaçao de mais vento. É lamentável toda essa inépcia e descaso...
O que agora aconteceu no Jardim do Príncipe Real e no Jardim da Praça de Londres é o resultado do que tem vindo a acontecer em quase todos os jardins de Lisboa que tiveram o azar de terem sido escolhidos para sofrerem obras de requalificação!
ResponderEliminarEsperemos que esta febre de requalificações levadas a cabo por quem não tem conhecimentos para as fazer tenha os seus dias contados, ou melhor, cesse imediatamente, para bem da Cidade de Lisboa.
Pinto Soares
Esperemos que esta febre de requalificações levadas a cabo por quem não tem conhecimentos para as fazer tenha os seus dias contados, ou melhor, cesse imediatamente, para bem da Cidade de Lisboa.
ResponderEliminarPinto Soares
5:12 PM
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Está-se mesmo a ver que sim.