Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
25/09/2013
Recordar é viver
E a Expo já chegou ao Areeiro. Tinha chegado ao Miradouro de Santa Catarina, à Ribeira das Naus, ao Terreiro do Paço, ao Intendente e agora chegou ao Areeiro. Ninguém a pára, à 'estética Polis', perdão, Expo.
E não deixa de ser curiosa a diferença entre o cuidado mariquinhas dado à parte da praça que vemos na metade inferior da foto e o que se vê mais ao longe (uns lindos monos vermelhos e brancos, erva seca...)
eu preferia uma intervenção cuidada, que tivesse em conta a envolvente e não fosse mais uma demonstração de pseudo-design e pseudo-funcionalidade. O que estava antes poderia ser mau e por isso dever-se-ia ter feito melhor.
Em breve a "periferia" irá chegar ao centro histórico, rematando e consolidando assim a homogeneidade que se quer, ou seja, transformar Lisboa num subúrbio!
Aleluia! Falam da estética "expo" como sendo negativa. Depreendo que talvez preferissem o que lá estava antes? Por vocês a doca dos Olivais era ainda um terminal de contentores, com indústrias, matadouros e o trancão um esgoto a céu aberto?
JJ, está a fazer-se de engraçado ou é totalmente genuina a estupidez? Critica-se a estética expo em zonas consolidadas históricas, ou tem alguma dúvida que o tipo de tratamento urbanístico que se fez na Expo não é adequado a áreas mais antigas, inclusivé das décadas de 40, 50 e 60. Já não é a primeira vez que intervém aqui com argumentos inquinados e a colocar palavras nas nossas bocas de forma a criar confusão e cortina de fumo. Páre com isso, seja mais adulto! Esse tipo de jogo serve-lhe de pouco. É que passa a imagem de aliterata.
insatisfação com a mudança não é um monopólio deste fórum, nem um problema único a Lisboa (ou ao Restelo...); acontece noutras cidades que são usadas como exemplo neste fórum...
Aliterata. Palavras caras, dizia-se quando eu era miúdo. Explique por favor a visão e o projecto mais adequado aquele espaço. Não sei se já tinha ouvido, que há mais de 50 anos, ali era o Tarrafal. Só terras ou solos de quintas, quando a Cidade começava a subir da Praça do Chile. Praça do Areeiro nunca assumiu plenamente o nome controverso de Sá Carneiro e assim o Tarrafal nunca teve um Projecto digno de um Largo ou Praça. Assim, queira detalhar qual a melhor imagem, o melhor arranjo, face às envolventes, aos edifícios, à circulação automóvel, à mobilidade pedonal, etc. Poderá ainda ter outro centro, ser lugar também de estada, ter elementos de água? Poderá a Estátua do estadista ser deslocada para outro lugar mais emblemático? Crítica construtiva e específica será sempre entendível. Aguardamos. Sinceramente.
diferença de opinião não é a mesma coisa que criar cortinas de fumo para nos chamar a nós de estúpidos. A primeira respeita-se, a segunda despreza-se. Escolheu mal o seu exemplo: as "setas" de Sevilha na sua imagem, de autoria de Jürgen Meyer, foi e é uma obra muito contestada pelos Sevilhanos. Chamam-lhe "setas" que significa cogumelos, de forma depreciativa e, de facto, é obra para turista. Da mesma forma a Torre Cajasol gerou protestos e manifestações por parte dos sevilhanos. O exemplo é errado porque Sevilha tem vindo a pedonalizar grandes áreas, os arranjos das ruas são irrepreensíveis, não são contemporâneos como pode ver aqui com a Avenida da Constituicion: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Avenida_de_la_Constituci%C3%B3n.jpg Vê, por acaso, candeeiros palito como aqui é moda? Cada vez há mais bicicletas, as fontes funcionam, as ruas são limpas e lindas, as pessoas saem à rua, os comerciantes protestaram pela pedonalização, como aqui e agora estão felicíssimos porque nunca tiveram tanta clientela. E tudo isto sei porque uma sevilhana mo falou, ainda há poucos dias. Mais um mimo: http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Fuente_de_Sevilla_fountain_at_the_Puerta_de_Jerez_square_%28a_tower_of_Hotel_Alfonso_XIII_building_in_the_background%29._Seville,_Andalusia,_Spain,_Southwestern_Europe.jpg
Quando vejo essa estrutura em Sevilha, vejo coragem do pensamento fora da caixa, de arriscar e pensar à frente do tempo e do establishment. É o mesmo que construiu a pirâmide do Louvre, que idealizou a Sagrada Familia, que reconstruiu o Reichstag, que idealizou o primeiro arranha céus de nova iorque. Não vejo isso cá, e quando acontece é vilipendiado - o Pavilhão Atlântico era apelidadeo de "tampo de sanita" em 1998. Nuff said.
as cortinas de fumo continuam! Não está, concerteza, a comparar nada do que de novo se fez em Lisboa com a Sagrada Família ou até com a malfadada pirâmide do Louvre. Mas, de novo, fala de uma cidade, Paris, onde há milhares de edifícios e bairros consolidados, respeitados, dignos e vaidosos em fazer cidade. Pensar fora da caixa, em Lisboa, é hoje o que fazem quem ama o património, luta por ele, preserva com critério. Esses são a minoria. Os outros fazem as caixas, simplesmente, de betão e vidro!
O debate é saudável. Já as palas são do século passado. Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras.
Por favor, apresentem uma pequena alternativa de projecto à Praça do Areeiro. Resumidamente, mas que se entenda. Da circulação ao mobiliário. O Blogue vai dar espaço a essa opinião.
O debate é extremamente saudável, quando há debate e ânimo genuino de debater. Fazer uns comentários pretensamente ingénuos onde se põem palavras nas bocas de outrém não é debate, mas a sua antítese. Caro JJ, mostra estar muito distraído ou, pior, incauto, em relação à situação actual do urbanismo porque este tipo de arranjos e aqueles que se fizeram na Praça do Comércio, Largo do Intendente, Ribeira das Naus, Adamastor sãos as palas dos nossos dias. E como as palas de outrora, o povo português gosta, apoia, adora. Como você, não é?
Sobre essas ultimas intervenções já não lhe convém dizer nada, não é caro JJ...
Quanto ao argumento sobre "as palas do século passado", bem; então eu também quero viver no século passado! E se não puder ser aqui, que seja numa cidade que não "assassina" locais sensíveis com "intervenções invasoras"!
Olhe, vou viver para a zona dos Canais de Amsterdam ou então para os bairros adjacentes! Uma Baixa/Chiado e uma Alfama cabem em uma das metades daquela área.... Com a diferença que lá está tudo preservado...
Ou então vou para as margens do rio Sena, ou para os Bairros de Marais,Batignolles,Montmartre,Butte aux Cailles, entre outros. Que saudades...
Ainda posso abri algumas excepções nas áreas de Trastevere em Roma, ou nos bairros adjacentes do Campo de' Fiori, Piazza Navona,Via Veneto, etc.., etc...
E digo-lhe mais, para não dizer que sou muito selectivo, contento-me com uma cave ao pé do excepcional conjunto urbano da frente rio de Bordéus, o "Port de la Lune"!
Veja lá sr JJ, se, quando visitar estes locais, também não se esquece de caracterizar os habitantes de lá da mesma forma e com as mesmas expressões que utilizou para caracterizar os habitantes de Lisboa que defendem o seu património.
"Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras"
--------//------- Está a falar de que pessoas? Olhe que estas não pensam assim..
Eu sinceramente só gostava de saber com que é que vocês autores e fãs seguidores deste blogue ficam contentes... é que não gostam de absolutamente nada do que quer que se faça, NADA... Esta até me parece uma intervenção bastante sóbria e decente com materiais de qualidade, numa zona da cidade que está num estado deplorável há longos anos, mas para vocês nada é suficiente... é muito fácil abrir um blogue e dizer mal até ao enjoo mas propor alternativas isso já é outra história... fico á espera do anónimo da praxe que me venha chamar de estúpido.
E não deixa de ser curiosa a diferença entre o cuidado mariquinhas dado à parte da praça que vemos na metade inferior da foto e o que se vê mais ao longe (uns lindos monos vermelhos e brancos, erva seca...)
ResponderEliminare nao ficou melhor que antes?
ResponderEliminarou preferiam a praça com 3 filas para carro em cada canto como anteriormente?
E a calçada à portuguesa foi-se.
ResponderEliminarAnónimo das 9:35,
ResponderEliminareu preferia uma intervenção cuidada, que tivesse em conta a envolvente e não fosse mais uma demonstração de pseudo-design e pseudo-funcionalidade. O que estava antes poderia ser mau e por isso dever-se-ia ter feito melhor.
Os skaters ganharam uma nova praça.
ResponderEliminarEstá quase!
ResponderEliminarEm breve a "periferia" irá chegar ao centro histórico, rematando e consolidando assim a homogeneidade que se quer, ou seja, transformar Lisboa num subúrbio!
Europa? Não...
Norte de África!!
Aleluia! Falam da estética "expo" como sendo negativa. Depreendo que talvez preferissem o que lá estava antes? Por vocês a doca dos Olivais era ainda um terminal de contentores, com indústrias, matadouros e o trancão um esgoto a céu aberto?
ResponderEliminarJJ:
ResponderEliminarDemagogia barata?
Aqui não, sffv!
JJ,
ResponderEliminarestá a fazer-se de engraçado ou é totalmente genuina a estupidez?
Critica-se a estética expo em zonas consolidadas históricas, ou tem alguma dúvida que o tipo de tratamento urbanístico que se fez na Expo não é adequado a áreas mais antigas, inclusivé das décadas de 40, 50 e 60.
Já não é a primeira vez que intervém aqui com argumentos inquinados e a colocar palavras nas nossas bocas de forma a criar confusão e cortina de fumo. Páre com isso, seja mais adulto! Esse tipo de jogo serve-lhe de pouco. É que passa a imagem de aliterata.
Não conseguem deixar de ceder à tentação de chamar os outros de estúpidos não é? É o vosso contraponto a quem tem opiniões diferentes.
ResponderEliminarQuanto à inclusão de elementos "inadequados" em áreas antigas, só vos digo uma coisa:
http://tinyurl.com/3qvk4ch
Obrigado.
Chiça! Há gente que em se fazendo 10 estádios de futebol fica toda contente porque antes deles lá havia lixo. Por isso somos o que somos.
ResponderEliminarhttp://www.landscapeinstitute.org/news/index.php/news_articles/view/open_city_debate_discusses_sterile_london/
ResponderEliminarinsatisfação com a mudança não é um monopólio deste fórum, nem um problema único a Lisboa (ou ao Restelo...); acontece noutras cidades que são usadas como exemplo neste fórum...
Aliterata.
ResponderEliminarPalavras caras, dizia-se quando eu era miúdo.
Explique por favor a visão e o projecto mais adequado aquele espaço.
Não sei se já tinha ouvido, que há mais de 50 anos, ali era o Tarrafal.
Só terras ou solos de quintas, quando a Cidade começava a subir da Praça do Chile.
Praça do Areeiro nunca assumiu plenamente o nome controverso de Sá Carneiro e assim o Tarrafal nunca teve um Projecto digno de um Largo ou Praça.
Assim, queira detalhar qual a melhor imagem, o melhor arranjo, face às envolventes, aos edifícios, à circulação automóvel, à mobilidade pedonal, etc.
Poderá ainda ter outro centro, ser lugar também de estada, ter elementos de água?
Poderá a Estátua do estadista ser deslocada para outro lugar mais emblemático?
Crítica construtiva e específica será sempre entendível.
Aguardamos. Sinceramente.
Está muito lindo assim. E calçada à portuguesa é no Rio de Janeiro. Aprendam.
ResponderEliminarCaro JJ,
ResponderEliminardiferença de opinião não é a mesma coisa que criar cortinas de fumo para nos chamar a nós de estúpidos. A primeira respeita-se, a segunda despreza-se.
Escolheu mal o seu exemplo: as "setas" de Sevilha na sua imagem, de autoria de Jürgen Meyer, foi e é uma obra muito contestada pelos Sevilhanos. Chamam-lhe "setas" que significa cogumelos, de forma depreciativa e, de facto, é obra para turista. Da mesma forma a Torre Cajasol gerou protestos e manifestações por parte dos sevilhanos. O exemplo é errado porque Sevilha tem vindo a pedonalizar grandes áreas, os arranjos das ruas são irrepreensíveis, não são contemporâneos como pode ver aqui com a Avenida da Constituicion:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Avenida_de_la_Constituci%C3%B3n.jpg
Vê, por acaso, candeeiros palito como aqui é moda? Cada vez há mais bicicletas, as fontes funcionam, as ruas são limpas e lindas, as pessoas saem à rua, os comerciantes protestaram pela pedonalização, como aqui e agora estão felicíssimos porque nunca tiveram tanta clientela. E tudo isto sei porque uma sevilhana mo falou, ainda há poucos dias.
Mais um mimo:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Fuente_de_Sevilla_fountain_at_the_Puerta_de_Jerez_square_%28a_tower_of_Hotel_Alfonso_XIII_building_in_the_background%29._Seville,_Andalusia,_Spain,_Southwestern_Europe.jpg
Quando vejo essa estrutura em Sevilha, vejo coragem do pensamento fora da caixa, de arriscar e pensar à frente do tempo e do establishment. É o mesmo que construiu a pirâmide do Louvre, que idealizou a Sagrada Familia, que reconstruiu o Reichstag, que idealizou o primeiro arranha céus de nova iorque. Não vejo isso cá, e quando acontece é vilipendiado - o Pavilhão Atlântico era apelidadeo de "tampo de sanita" em 1998. Nuff said.
ResponderEliminarCaro JJ,
ResponderEliminaras cortinas de fumo continuam! Não está, concerteza, a comparar nada do que de novo se fez em Lisboa com a Sagrada Família ou até com a malfadada pirâmide do Louvre. Mas, de novo, fala de uma cidade, Paris, onde há milhares de edifícios e bairros consolidados, respeitados, dignos e vaidosos em fazer cidade.
Pensar fora da caixa, em Lisboa, é hoje o que fazem quem ama o património, luta por ele, preserva com critério. Esses são a minoria. Os outros fazem as caixas, simplesmente, de betão e vidro!
O debate é saudável. Já as palas são do século passado. Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras.
ResponderEliminarPor favor, apresentem uma pequena alternativa de projecto à Praça do Areeiro.
ResponderEliminarResumidamente, mas que se entenda.
Da circulação ao mobiliário.
O Blogue vai dar espaço a essa opinião.
O debate é extremamente saudável, quando há debate e ânimo genuino de debater. Fazer uns comentários pretensamente ingénuos onde se põem palavras nas bocas de outrém não é debate, mas a sua antítese.
ResponderEliminarCaro JJ, mostra estar muito distraído ou, pior, incauto, em relação à situação actual do urbanismo porque este tipo de arranjos e aqueles que se fizeram na Praça do Comércio, Largo do Intendente, Ribeira das Naus, Adamastor sãos as palas dos nossos dias. E como as palas de outrora, o povo português gosta, apoia, adora. Como você, não é?
Touché anónimo das 2:00
ResponderEliminarSobre essas ultimas intervenções já não lhe convém dizer nada, não é caro JJ...
Quanto ao argumento sobre "as palas do século passado", bem; então eu também quero viver no século passado!
E se não puder ser aqui, que seja numa cidade que não "assassina" locais sensíveis com "intervenções invasoras"!
Olhe, vou viver para a zona dos Canais de Amsterdam ou então para os bairros adjacentes!
Uma Baixa/Chiado e uma Alfama cabem em uma das metades daquela área....
Com a diferença que lá está tudo preservado...
Ou então vou para as margens do rio Sena, ou para os Bairros de Marais,Batignolles,Montmartre,Butte aux Cailles, entre outros.
Que saudades...
Ainda posso abri algumas excepções nas áreas de Trastevere em Roma, ou nos bairros adjacentes do Campo de' Fiori, Piazza Navona,Via Veneto, etc.., etc...
E digo-lhe mais, para não dizer que sou muito selectivo, contento-me com uma cave ao pé do excepcional conjunto urbano da frente rio de Bordéus, o "Port de la Lune"!
Veja lá sr JJ, se, quando visitar estes locais, também não se esquece de caracterizar os habitantes de lá da mesma forma e com as mesmas expressões que utilizou para caracterizar os habitantes de Lisboa que defendem o seu património.
"Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras"
--------//-------
Está a falar de que pessoas?
Olhe que estas não pensam assim..
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Eu sinceramente só gostava de saber com que é que vocês autores e fãs seguidores deste blogue ficam contentes... é que não gostam de absolutamente nada do que quer que se faça, NADA...
ResponderEliminarEsta até me parece uma intervenção bastante sóbria e decente com materiais de qualidade, numa zona da cidade que está num estado deplorável há longos anos, mas para vocês nada é suficiente... é muito fácil abrir um blogue e dizer mal até ao enjoo mas propor alternativas isso já é outra história... fico á espera do anónimo da praxe que me venha chamar de estúpido.
Francisco