Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Se, por um lado, é uma boa notícia, por outro, a convivência desses com os horrorosos que lá foram colocados aquando da "raebilitação" não me parece muito pacífica nem harmoniosa.
Aquelas rotundas de uma rematada parvoice, na Rua de Cintura do Porto de Lisboa, junto aos "Meninos do Rio", e que obrigavam quem ali passava a fazer um desvio idiota pelo interior de um parque de estacionamento (coisa que chegou a ser paga(!!!)) estão a ser destruidas e a rua volta aparentemente a ficar como estava.
Resta saber se o responsável por aquela imbecilidade foi responsabilizado...
A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) gastou 25.000 euros a repor a circulação na Avenida Brasília, no Cais do Sodré, depois de ter construído um passeio que obrigava a conduzir por um parque de estacionamento. O valor foi hoje adiantado à Lusa pelo director de comunicação da empresa, Diogo Homem.
Em Outubro de 2011, o trânsito na Avenida Brasília foi cortado a meio por um passeio e duas rotundas (uma de cada lado do passeio), o que obrigava os automobilistas a voltarem para trás ou a entrar num estacionamento pago da EMEL, junto ao restaurante Meninos do Rio, para retomarem o percurso mais à frente.
A medida gerou indignação de quem achava que aquela era mais "uma portagem" de acesso a Lisboa. Alguns automobilistas chegavam mesmo a subir o passeio para continuar o percurso pela avenida.
Meses depois, as cancelas de acesso ao parque foram retiradas e os automobilistas passaram a atravessá-lo gratuitamente para continuar pela avenida, apesar de o estacionamento continuar a ser tarifado pela EMEL.
A medida gerou na altura críticas também por parte da oposição na Câmara de Lisboa, com o PSD a pedir que as condições iniciais fossem repostas pela insegurança que causava dentro do parque e pelo aumento de tráfego que provocou na Avenida 24 de Julho, já que a Avenida Brasília era usada "como alternativa" ao tráfego da Baixa.
Cerca de dois anos depois de o trânsito ter sido cortado a meio, o director de comunicação da EMEL disse que as obras de 25.000 euros para remover o passeio e as rotundas começaram no início de Outubro.
Apesar de na altura a Câmara de Lisboa ter explicado que o objectivo da medida era optimizar o interface de transportes do Cais do Sodré, onde pretendia que deixassem de passar tantas viaturas, agora o vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, afirmou que "sempre foi contra a medida".
"Aquilo foi um disparate que alguém se lembrou de fazer para limitar o trânsito. Eu quando soube daquilo quis que fosse retirado", disse Nunes da Silva à Lusa, atribuindo a responsabilidade das obras para a EMEL.
Confrontado com estas declarações, Diogo Homem disse que a obra inicial se inseriu no reordenamento viário e do estacionamento concretizado pela empresa nessa área, mas não quis comentar a posição do vereador.
A EMEL estima que a obra - para que a circulação volte ao que estava há dois anos - esteja concluída no final do mês de Outubro.
Sublinhado meu: 25000 para REPOR. Quanto foi gasto para POR E REPOR e quanto terá gasto pelos cidadãos em portagens por entrar no e sair do parque (enquanto vigoraram) ou simplesmente para efectuar o imbecil desvio?
Se, por um lado, é uma boa notícia, por outro, a convivência desses com os horrorosos que lá foram colocados aquando da "raebilitação" não me parece muito pacífica nem harmoniosa.
ResponderEliminarE querem mais uma boa notícia?
ResponderEliminarAqui vai, mesmo sem saber a resposta:
Aquelas rotundas de uma rematada parvoice, na Rua de Cintura do Porto de Lisboa, junto aos "Meninos do Rio", e que obrigavam quem ali passava a fazer um desvio idiota pelo interior de um parque de estacionamento (coisa que chegou a ser paga(!!!)) estão a ser destruidas e a rua volta aparentemente a ficar como estava.
Resta saber se o responsável por aquela imbecilidade foi responsabilizado...
Só faltam as árvores !!!
ResponderEliminarPinto Soares
Óptimo! Que se aplique a toda a Praça!
ResponderEliminarVá lá.....
ResponderEliminarAgora só falta colocar os originais ao logo das arcadas, dizer adeus aos restantes palitos e fazer a mesma coisa na Ribeira das Naus!
Do semanário SOL:
ResponderEliminarA Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) gastou 25.000 euros a repor a circulação na Avenida Brasília, no Cais do Sodré, depois de ter construído um passeio que obrigava a conduzir por um parque de estacionamento.
O valor foi hoje adiantado à Lusa pelo director de comunicação da empresa, Diogo Homem.
Em Outubro de 2011, o trânsito na Avenida Brasília foi cortado a meio por um passeio e duas rotundas (uma de cada lado do passeio), o que obrigava os automobilistas a voltarem para trás ou a entrar num estacionamento pago da EMEL, junto ao restaurante Meninos do Rio, para retomarem o percurso mais à frente.
A medida gerou indignação de quem achava que aquela era mais "uma portagem" de acesso a Lisboa. Alguns automobilistas chegavam mesmo a subir o passeio para continuar o percurso pela avenida.
Meses depois, as cancelas de acesso ao parque foram retiradas e os automobilistas passaram a atravessá-lo gratuitamente para continuar pela avenida, apesar de o estacionamento continuar a ser tarifado pela EMEL.
A medida gerou na altura críticas também por parte da oposição na Câmara de Lisboa, com o PSD a pedir que as condições iniciais fossem repostas pela insegurança que causava dentro do parque e pelo aumento de tráfego que provocou na Avenida 24 de Julho, já que a Avenida Brasília era usada "como alternativa" ao tráfego da Baixa.
Cerca de dois anos depois de o trânsito ter sido cortado a meio, o director de comunicação da EMEL disse que as obras de 25.000 euros para remover o passeio e as rotundas começaram no início de Outubro.
Apesar de na altura a Câmara de Lisboa ter explicado que o objectivo da medida era optimizar o interface de transportes do Cais do Sodré, onde pretendia que deixassem de passar tantas viaturas, agora o vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, afirmou que "sempre foi contra a medida".
"Aquilo foi um disparate que alguém se lembrou de fazer para limitar o trânsito. Eu quando soube daquilo quis que fosse retirado", disse Nunes da Silva à Lusa, atribuindo a responsabilidade das obras para a EMEL.
Confrontado com estas declarações, Diogo Homem disse que a obra inicial se inseriu no reordenamento viário e do estacionamento concretizado pela empresa nessa área, mas não quis comentar a posição do vereador.
A EMEL estima que a obra - para que a circulação volte ao que estava há dois anos - esteja concluída no final do mês de Outubro.
Sublinhado meu: 25000 para REPOR. Quanto foi gasto para POR E REPOR e quanto terá gasto pelos cidadãos em portagens por entrar no e sair do parque (enquanto vigoraram) ou simplesmente para efectuar o imbecil desvio?
O piso desta Praça não vai durar
ResponderEliminar20 anos até ser removido....
Um outro de pedra durava até nenhum de nós cá estar....