Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Dr. António Costa
Cc. Srs. Vereadores do Urbanismo e do Espaço Público,
Arq. Manuel Salgado e Dr. José Sá Fernandes, AML, Media
Somos a congratular-nos com a colocação pela CML;
1. Na placa central do Terreiro do Paço, de 4 candeeiros de duplo braço e lanternas, de cariz 'clássico' (como documenta a 1ª foto em anexo), que não só julgamos serem muito mais adequados àquela Praça, como cremos ter a CML, ainda que de forma tardia, dado-nos razão.
Mais apelamos à CML para - uma vez que 'quem põe 4 põe todos' - proceder à substituição dos candeeiros existentes nos passeios laterais e norte do Terreiro do Paço, substituindo-os pelas colunas de iluminação históricas retiradas aquando da operação de requalificação da Praça, as quais, uma vez restauradas e devolvidas ao seu esplendor, poderão ser a mais-valia que ainda falta para que o essencial da requalificação do Terreiro do Paço seja, por fim, reconhecido como um sucesso. Recordamos que as colunas de iluminação, recentemente abatidas, foram ali instaladas logo nos meados do séc. XIX pelo que já faziam parte da identidade patrimonial do Terreiro do Paço.
2. No Jardim da Praça Afonso de Albuquerque, de lanternas 'lisbonenses' (foto também em anexo) nas colunas de iluminação ali existentes, devolvendo àquele belo jardim, finalmente, a dignidade que teimava em que não existir, por força das luminárias de design paupérrimo que por ali existiram durante mais de uma década.
Pelo exposto, agradecemos à CML estas duas boas notícias em termos de iluminação pública, e esperamos que continuem, não só no Terreiro do Paço, como referimos acima, com a recolocação dos candeeiros históricos, devidamente restaurados, que foram retirados recentemente; como também, por exemplo:
- Com a reparação e a dignificação dos candeeiros de cariz modernista, em marmorite, ainda existentes em Alvalade, Areeiro, Av. Guerra Junqueiro, Rua Fialho de Almeida, etc. Sublinhamos o facto importante que as colunas de marmorite deste bairro foram desenhadas e pensadas especificamente para Alvalade, como testemunham os seus nomes;
- Com a boa manutenção das colunas de iluminação de princípios do Século XX, ainda existentes no Bairro do Arco do Cego e na Av. Barbosa du Bocage, por ex.;
- Com a substituição das luminárias actuais por outras de desenho mais concordante com a época do Jardim da Praça José Fontana, como por exemplo lanternas 'lisbonenses';
- Com a substituição, a prazo, das colunas de iluminação recentemente colocadas na Ribeira das Naus e no miradouro de Santa Catarina, por exemplares mais apropriados a ambos os espaços históricos da cidade, seja por via da colocação em Santa Catarina de colunas originais (ou réplicas) de princípios do Século XX existentes em depósito na CML, e da colocação na Ribeira das Naus de réplicas dos belíssimos candeeiros existentes no Largo do Corpo Santo e na Praça Duque de Terceira (Cais do Sodré).
Renovando os nossos agradecimentos, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Miguel Lopes, António Araújo, Rui Martins, João Oliveira Leonardo, Virgílio Marques e Júlio Amorim
No miradouro de Santa Catarina e na Ribeira das Naus é mais que urgente substituir os candeeiros Polis que lá colocaram...
ResponderEliminarComo já qui tenho referido, na Ribeira das Naus (além dos horrorosos candeeiros) fizeram uma ciclovia sem sinalização e com um piso que não agrada aos ciclistas (como não agradará, suponho, à generalidade dos peões o piso adjacente, incómodo e escuro, que nada tem a ver com a calçada à portuguesa).
ResponderEliminarResultado: os ciclistas andam pelo meio dos peões e, se alguns demonstram um cuidado mínimo, outros andam "a esticar".
Era bom que ali se substituissem os candeeiros e pronto, ficasse uma obra asseada.
Blog CIDADANIA LX 22 Out 2013
ResponderEliminarComo cidadão de Lisboa, que gostaria de ver a Baixa Pombalina classificada como Património Mundial, agradeço à CML ter começado a rever a iluminação do Terreiro do Paço. Há anos que venho manifestando esse desejo às diferentes vereações. Desejo que se proceda do mesmo na Ribeira das Naus (repondo os bancos "namoradeiras") e noutras ruas, praças e jardins mais antigos da cidade. Os modelos de candeeiros também marcam a época de cada bairro. Os candeeiros mais modernos são próprios para zonas modernas da cidade. Naturalmente, hoje é possível utilizar luminárias economizadoras em colunas antigas.
José Honorato Ferreira
As namoradeiras estão enterradas quase até aos cabelos... Recuperar?!?!?!?!
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