Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
15/11/2013
Calçada portuguesa vs. novo pavimento
Uma foto elucidativa sobre o que se prepara para toda a Lisboa que não seja postalinho. Na circunstância uma foto de Pedro Wanzeller Rebordão para o grupo «Avenida de Roma», no Facebook. Trata-se de verdadeiro piso URBANO-DEPRESSIVO. :-(
Nojo. Embora para já se fiquem só pelas zonas das passadeiras. Na Rua Angelina Vidal fizeram um trabalho magnifico nos passeios ao misturar cubos de granito com os de calcário para aumentar o atrito e evitar as escorregadelas quando chove. Visualmente até ficou interessante só que estragaram tudo nas zonas das passadeiras ao misturar placas de cimento cinzentas com lages de tijoleira vermelha.
pior que o cego é o que não quer ver... aquela calçada javarda mesmo ao lado é melhor? é menos depressiva? já repararam que este piso ao menos é LISO e está LIMPO? a mim o que me deprime mais é ver o velhos a cair no meio da rua por causa desta porcaria a que vocês teimam em chamar calçada...! querem outra cor? venha outra cor. não querem cimento? venha outro material. mas acabe-se com aquela porcaria de "descalçada".
Já todos sabemos que a vida está difícil; para o sector de construção de produtos cimentícios também....
Relativamente ao que o deprime: Escusava era de arranjar desculpas já gastas de "velhos que caiem" Ando todos os dias pelas ruas do centro histórico e é raro ver um senhor ou uma senhora a cair...
Mas sabe o que é mais depressivo e pior do que ver "velhos a caírem"?
É ver gerações inteiras, nomeadamente as mais jovens, a imigrarem e a não quererem regressar...
-Dizem que Lisboa é feia e só quem nunca viajou é que gosta de Lisboa, dizem que a qualidade de vida lá é outra... -Dizem que são mais cultos, protegem mais o seu Património, não o negligenciam nem o retiram... -Não deixam as coisas a apodrecer... -Dizem que o património é restaurado e mantido e não é substituído por horríveis "caixotes" aka capitalismo especulativo imobiliário de novos-rico...
-Gostam de espaços verdes e de árvores e não as destroem nem as mutilam (não, não são árvores de plástico) -Gostam de andar a pé e de transportes públicos, desde os mais ricos até aos mais pobres... -Não existem drogados e arrumadores de carros no meio das ruas principais a xular os outros... Resumindo: Não são uma nação de broncos e obesos, tele-estupidificados alcoolizados e iletrados.
O que é verdadeiramente depressivo nesta imagem são a mota em cima do passeio e a calçada javarda e deformada que se vê ao fundo... de resto, vejo apenas um piso impecavelmente bem feito. Se isso é depressivo já depende do que a cada um causa depressão...
A calçada portuguesa é bonita e apreciada por todos, mas como em tudo os passeios têm de ser bem feitos, planos e sem buracos. Isto tanto serve para a calçada como para o cimento. Opte-se então pela calçada.
A calçada portuguesa é excelente. O facto é que outros países fizeram o reconhecimento disso mesmo e adoptaram-na, embelezando as suas ruas.
Em Portugal, há também bons exemplos da sua aplicação. Zonas históricas em que o enquadramento se torna perfeito com a calçada portuguesa.
O problema é o uso e abuso desta calçada. E aqui sim, vem o desperdício.
Faz todo o sentido que a calçada esteja em zona históricas: Grandes praças como o Terreiro do Paço e a restante baixa pombalina, por exemplo.
Mas faz sentido estar presente em tudo o que é passeio? Em todo o lado? Em todas as freguesias?
Quando estamos num passeio, queremos uma função básica: Deslocarmo-nos do Ponto A para o ponto B. Não importa se é na calçada ou no cimento.
Acresce que a calçada tem um custo de implementação e de manutenção muito alto. Daí que muitas vezes é colocada mas depois a sua manutenção é escassa. E aqui vêm os casos dos velhos, dos cegos, das crianças ou de qualquer outro que tenha o azar e pisar uma calçada desnivelada, esburacada e, pior, molhada.
Em síntese: Mantenha-se pelo valor histórico nas zonas históricas e em que se faça uma manutenção atenta. Retire-se em tudo o que sejam zonas de passagem, de utilidade prática e não necessariamente artística. Não devemos ter medo de contrariar ligeiramente a tradição se a tradição nos é prejudicial. Mas devemos valoriza-la quando podemos e faça sentido.
Horroroso, como já seria de esperar. Nas Avenidas Novas já está a ser colocada essa aberração.
ResponderEliminarJesus.... mais depressivo é impossível.
ResponderEliminarNem a calçada suja nem a calçada escorregadia em dias de chuva!
Bom negócio para mais um empreitada CML! De quem é a empresa do "genro"?
ResponderEliminarNojo. Embora para já se fiquem só pelas zonas das passadeiras.
ResponderEliminarNa Rua Angelina Vidal fizeram um trabalho magnifico nos passeios ao misturar cubos de granito com os de calcário para aumentar o atrito e evitar as escorregadelas quando chove. Visualmente até ficou interessante só que estragaram tudo nas zonas das passadeiras ao misturar placas de cimento cinzentas com lages de tijoleira vermelha.
Acho lindíssimo. Só em Lisboa há essa porcaria da calçada à portuguesa, onde estrago os saltos altos.
ResponderEliminarpior que o cego é o que não quer ver... aquela calçada javarda mesmo ao lado é melhor? é menos depressiva? já repararam que este piso ao menos é LISO e está LIMPO? a mim o que me deprime mais é ver o velhos a cair no meio da rua por causa desta porcaria a que vocês teimam em chamar calçada...! querem outra cor? venha outra cor. não querem cimento? venha outro material. mas acabe-se com aquela porcaria de "descalçada".
ResponderEliminarABAIXO A DITADURA DA CALÇADA. DEFESA DO PATRIMÓNIO SIM, MAS COM OS PÉS NO CHÃO.
ResponderEliminarLisboa vai sem dúvida perder a sua tão característica Luz!
ResponderEliminarCaro anónimo das 1:26;
ResponderEliminarJá todos sabemos que a vida está difícil; para o sector de construção de produtos cimentícios também....
Relativamente ao que o deprime:
Escusava era de arranjar desculpas já gastas de "velhos que caiem"
Ando todos os dias pelas ruas do centro histórico e é raro ver um senhor ou uma senhora a cair...
Mas sabe o que é mais depressivo e pior do que ver "velhos a caírem"?
É ver gerações inteiras, nomeadamente as mais jovens, a imigrarem e a não quererem regressar...
-Dizem que Lisboa é feia e só quem nunca viajou é que gosta de Lisboa, dizem que a qualidade de vida lá é outra...
-Dizem que são mais cultos, protegem mais o seu Património, não o negligenciam nem o retiram...
-Não deixam as coisas a apodrecer...
-Dizem que o património é restaurado e mantido e não é substituído por horríveis "caixotes" aka capitalismo especulativo imobiliário de novos-rico...
-Gostam de espaços verdes e de árvores e não as destroem nem as mutilam (não, não são árvores de plástico)
-Gostam de andar a pé e de transportes públicos, desde os mais ricos até aos mais pobres...
-Não existem drogados e arrumadores de carros no meio das ruas principais a xular os outros...
Resumindo:
Não são uma nação de broncos e obesos, tele-estupidificados alcoolizados e iletrados.
Voltar?
"Nem mortos", dizem eles....
Já esta é neta de emigrantes e pelos vistos adora Lisboa:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=EoA1mCqdsVM
O que é verdadeiramente depressivo nesta imagem são a mota em cima do passeio e a calçada javarda e deformada que se vê ao fundo... de resto, vejo apenas um piso impecavelmente bem feito. Se isso é depressivo já depende do que a cada um causa depressão...
ResponderEliminarE tão melhor que os ladrilhos irregulares toscos e porcos que temos tido até agora.
ResponderEliminarA calçada portuguesa é bonita e apreciada por todos, mas como em tudo os passeios têm de ser bem feitos, planos e sem buracos. Isto tanto serve para a calçada como para o cimento. Opte-se então pela calçada.
ResponderEliminarA calçada portuguesa é excelente. O facto é que outros países fizeram o reconhecimento disso mesmo e adoptaram-na, embelezando as suas ruas.
ResponderEliminarEm Portugal, há também bons exemplos da sua aplicação. Zonas históricas em que o enquadramento se torna perfeito com a calçada portuguesa.
O problema é o uso e abuso desta calçada. E aqui sim, vem o desperdício.
Faz todo o sentido que a calçada esteja em zona históricas: Grandes praças como o Terreiro do Paço e a restante baixa pombalina, por exemplo.
Mas faz sentido estar presente em tudo o que é passeio? Em todo o lado? Em todas as freguesias?
Quando estamos num passeio, queremos uma função básica: Deslocarmo-nos do Ponto A para o ponto B. Não importa se é na calçada ou no cimento.
Acresce que a calçada tem um custo de implementação e de manutenção muito alto. Daí que muitas vezes é colocada mas depois a sua manutenção é escassa. E aqui vêm os casos dos velhos, dos cegos, das crianças ou de qualquer outro que tenha o azar e pisar uma calçada desnivelada, esburacada e, pior, molhada.
Em síntese: Mantenha-se pelo valor histórico nas zonas históricas e em que se faça uma manutenção atenta. Retire-se em tudo o que sejam zonas de passagem, de utilidade prática e não necessariamente artística. Não devemos ter medo de contrariar ligeiramente a tradição se a tradição nos é prejudicial. Mas devemos valoriza-la quando podemos e faça sentido.