Topo nascente da Avenida Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Um bom exemplo de um mau-urbanismo. 17/11/2013 |
Prédio de rendimento Arte-Nova. À espera de cair. Existe uma grade ainda com o logotipo da CML dos tempos do Santana Lopes. Em Lisboa o tempo é o melhor aliado das ruínas. Av. dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Entrada do prédio. Madeiras, frescos e mármores, são hoje companheiros de entulho e desleixo. Av. dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Entrada do mesmo prédio. Avenida Dq. de Loulé |
Em Lisboa, as entradas dos prédios moribundos, são coberta para toda a espécie de lixo. E nada disto é inevitável. Av. Dq. de Ávila. 17/11/2013 |
Logradouro com cobertura em ferro entre dois prédios princípio de século. A arte urbana não falta para sublinhar o estrago e a incúria. Av. Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
O que resta dos belíssimos paineis de azulejos de frontão Arte-Nova. Prédios desta categria são para manter. Avenida Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
A quem se deve mais esta glória? Avenida Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
O interior é uma lixeira no meio de uma dignidade perdida. Av. Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Pormenor das originais coberturas em chapa. Av. Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Cabos que "decoram" uma fachada recém-restaurada. 17/11/2013 |
Cabos e tags numa loucura de vandalismo e libertinagem que nos querem vender como liberdade de expressão a até como arte-urbana. Fachada recém-restaurada na avenida Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Em Lisboa nem só dos jardins brotam árvores. Parelha de moradias Arte-Nova das quais só restam as fachadas. A árvore é magnífica, as casas também o foram. Av. Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Portão Arte-Nova na Bernardo Lima. Há outro igual na mesma casa. Quando tudo cair, para onde irão?. 17/11/2013 |
Podemos perder esta fachada? Único registo do que foi uma lindíssima moradia Arte-Nova na Bernardo Lima, junto à Av. Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Cantarias, ferros forjados e paredes que cercam e fecham o vazio. 17/11/2013 |
Aqui terá exisitido um vitral. Restam-nos os escombros que resistem ano após ano. Chega a ser grotesco. Avenida Dq. de Loulé. 17/11/2013 |
Lisboa, cada vez mais feia!
ResponderEliminarCada vez gasto menos tempo a ler e a comentar casos dramáticos como este.
ResponderEliminarOs lisboetas dão-se muito bem com isto, os responsáveis pela cidade também, e questiono-mo se não será de aproveitar o meu tempo de vida (que, para mim, é escasso e, portanto, precioso) com outras coisas...
Neste momento, ando a reorganizar a biblioteca cá de casa, a ajudar o meu filho a fazer a dele (na sua casa nova), a plantar couves (e alfaces...), a escolher bons vinhos, etc.
Esta casa da Rua Bernardo Lima, perpendicular à A. Duque de Loulé,
ResponderEliminartem uma história. Deve ter sido a segunda casa onde residiu Salazar quando veio para Lisboa. No dia do atentado de 1937, os jornais publicaram fotosgrafias dele, numa das varandas, a agradecer uma manisfestação. Depois, após a sua mudança para S. Bento, em 1939, a casa que deveria ser alugada, teve a sua vida normal como habitação. Na primeira metade da década de 70 ainda estava com bom aspecto. Entretanto, após 1974/75, foi durante uns anos sede ou instalação de um partido da extrema-esquerda, que acabou por a deixar já com ar algo de abandono. Agora já só resta, segundo parece a fachada e muito mal conservada. Mais um bom edifício a ser substituido por um prédio igual a centenas de outros. Como diz o autor deste blog, já quase nem fale a pena intervir sobre estes assuntos... Seremos sempre os que somos velhos do Restelo, não somos modernos nem liberais...
José Ferreira
Muito obrigado pelo seu comentário, deixando a história dessa moradia Arte-Nova.
ResponderEliminarHá que fazer enontros, elaborar cartas de risco do património desta época, exercer pressão.
Cumprimentos,
Miguel de Sepúlveda Velloso
O risco do património desta época existirá sempre.
ResponderEliminarA única pressão que origina desses encontros e cartas é apenas para os donos de prédios devolutos (de quais muitos de nós não sabemos a história), pois para a CML é apenas um meio de ganhar dinheiro com multas (e posteriores pedidos de demolição).