Aqui temos um exemplo perfeito de um certo Elogio da Arquitectura «Autista» tão ainda em voga em Lisboa. Parece um daqueles prédios da pobre década de 70 do século XX mas mais não é que construção recentíssima. Este exemplar, na Travessa da Fábrica dos Pentes torneja Rua de João Penha (atrás do Jardim das Amoreiras) foi elaborado, com indiscutível violento primor, pelo Arquitecto João Luís Carrilho da Graça. Aleluia, Aleluia. Aleluia.
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/parlamento-autistas-twitter-palavra-discussao-tvi24/1057863-4069.html
ResponderEliminargostava que o autor tão prolífico deste forum seguisse o mesmo exemplo...
também não gosto do edifício mas não há necessidade de usar palavras que nada têm a ver a situação.
E vejam como o tom dos materiais do edifico combinam tão bem com a cor do alcatrão.
ResponderEliminarSim senhor, temos mestre...
A arquitontura portuguesa no seu melhor.
O Carrilho da Graça não é aquele que ganhou o concurso para o Terminal de Cruzeiros?
ResponderEliminarFaçam figas.
obrigado «anónimo» pela sua crítica. para não ferir a sensibilidade de alguns (anónimos e outros), acrescentarei aspas à palavra «autista» para que não restem dúvidas do sentido que se pretende dar à crítica.
ResponderEliminarNão estou de acordo com o primeiro post, nem com os nossos representantes na Assembleia... a palavra "Autista" com origem na palavra grega Auto que significa "em sí mesmo" é apenas um adjectivo... e bem adequado a outras situações, como esta que nada têm a ver com a patologia.
ResponderEliminarSe pretende referir-se á disfunção de desenvolvimento humano, cuja característica mais marcante é o isolamento do mundo exterior, deve referir-se a “transtornos de espectro autista” - TEA.
Quando houver um sismo, vai ser o único edifício da zona a ficar de pé. O melhor para viver, portanto.
ResponderEliminarAnónimo das 10:25:
ResponderEliminarOu seja; Pedir o mínimo de competência e exigência na construção de novos projectos, projectos que de alguma forma não "colidam" com os edifícios envolventes e os bairros onde estão inseridos; e reabilitar edificios antigos com reforço anti-sísmico adequado, já são medidas que nem passaram pela sua cabeçinha e mente de ervilha.
Poortugal no seu melhor...
Pergunto-me porque é que em zonas consolidadas da nossa cidade se permite a demolição do património edificado (coisa que na zona do Jardim das Amoreiras já acontece á alguns bons anos!) especialmente quando tal vai por em causa uma imagem de conjunto existente.
ResponderEliminarMas entretanto nunca deixo de me admirar com a cruzada implacável do Cidadania LX contra a arquitectura contemporânea Portuguesa... quer a Travessa da fabrica das sedas quer a rua de João Penha tem intervenções mais recentes fim do sec. XX e com uma qualidade arquitectónica bastante duvidosa, que ficam por referir neste artigo, mas um bom Arquitecto contemporâneo é um alvo demasiado apetitoso para a brigada do mofo deixar escapar...
FC
FC:
ResponderEliminarComo autor de um dos comentários deste artigo (peço desculpa por não ter assinado, estava com pressa) e assíduo leitor do blog da "brigada do mofo" (tenho pena que não existam mais) presumo que esteja a falar do Carrilho?
Ora nem mais, é um dos poucos de que sou fã! O que não me impediu de tecer uma crítica relativamente a este cubo de feições estranhas.
Mais condescendência, por favor.
Gonçalo.
"mas um bom Arquitecto contemporâneo é um alvo demasiado apetitoso para a brigada do mofo deixar escapar..."
ResponderEliminarMofo é o que me vêm ao nariz sempre que, vindo de Paris, entro na portela e olho para a janela.