Negociações entre a autarquia e o Governo sobre o fecho de esquadras na cidade estão em curso e têm decorrido de forma "positiva", segundo o vice-presidente da câmara.
O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse nesta quarta-feira que a autarquia está ainda a negociar com o ministério da Administração Interna o fecho de esquadras da PSP, mas garantiu que vai lutar por um “aumento do efectivo nas ruas”.
“Continua o processo de diálogo com o Governo”, afirmou o vereador na reunião pública de câmara esta tarde, em resposta a uma interpelação do vereador do PCP Carlos Moura sobre o ponto de situação das conversações com o Governo. O comunista mostrou-se preocupado com o futuro das esquadras dos bairros de Padre Cruz, Horta Nova, Chelas, Zona J e Santa Apolónia.
“No âmbito desse processo, que tem corrido de forma positiva entre a autarquia e o Governo, houve uma reunião entre o Comando Metropolitano de Lisboa [da PSP] e as juntas de freguesia, onde foi apresentada a proposta de alteração”, afirmou Medina, adiantando que nalguns casos as alterações são “consensuais”, noutros não.
O vereador, que estava a substituir o presidente António Costa, ausente da reunião, garantiu que a câmara está a bater-se para que o processo resulte num “aumento de efectivos na rua”, estando também atento ao “sentimento de insegurança”.
Nos termos do projecto de reorganização do dispositivo policial em Lisboa, entregue pela polícia à tutela em Fevereiro, a PSP pretendia fechar 11 esquadras na capital: Santa Marta, Boavista, Mouraria, Rato, Zona J de Chelas, Campolide, Quinta da Cabrinha, Arroios, Santa Apolónia e bairros Padre Cruz e Horta Nova, em Carnide.
Contudo, em Março, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, referiu que não iriam encerrar as 11 esquadras, tratando-se este de um projecto inicial, e que a reestruturação iria decorrer de forma faseada, em diálogo com várias entidades. Já no início de Abril, voltou a frisar: "Não se trata de encerramentos, trata-se de redimensionar o dispositivo.”
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Pergunto-me sobre o mesmo à anos e anos. Vergonha de policia que temos que ainda nao soube acabar com um problema que se resolveria tao facilmente. Nos outros paises nunca me aconteceu ser abordado constantemente com estes tipos como sou em Lisboa. Ninguem reclama com a policia?
ResponderEliminarCaro Paulo,
ResponderEliminarsim, é vergonhoso. Esta questão dos polícias e as suas lutas ainda não houve quem fosse frontal e denunciasse a realidade: a polícia não actua de forma continuada, diligente. Penso, e até tenho a certeza, que têm ordens para fechar os olhos à grande maioria de contra-ordenações e crimes que se passam. Ainda têm o desplante de andarem na rua a falar ao telm, fumar e conversar passando por casos flagrantes de abusos e crimes quer sejam de vandalismo, ao código de estrada e nada, repito: nada fazem. É uma vergonha, esta cidade é uma vergonha, esta sociedade está uma vergonha. Por isso acho de uma hipocrisia as manifestações e cânticos de grândolas e povo unido jamais será vencido. Olhem à volta, por amor à verdade. É esta a sociedade que construiu a geração do 25 de Abril e as gerações que eles criaram, que até já vieram aqui escrever que a culpa do vandalismo e da conspurcação da cidade nas zonas de vida noturna é da falta de contentores!!!! E não imaginam como sou combatido e ridicularizado quando defendo a proibição de beber na rua, com penalidades para quem o faz e para os bares que o permitem.
Precisamos de um presidente da câmara como o do Porto, sem ambições políticas pessoais a uma presidencia qualquer. Parece que ele por lá já começou a atacar certos dados adquiridos, como a vergonhosa e vândala propaganda política. Alguém salve esta cidade!
ResponderEliminarE outros, coitados, acabam por levar multas só pelo simples facto de estarem a tocar na rua e não terem nenhuma licença de músico de rua.
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Já um pouco mais à frente, ali no Terreiro, vemos diariamente grupos de traficantes a oferecerem, sem nenhum pudor, o mais variado tipo de substâncias a quem passa e ficarem impunes.
Muitas vezes até insultam quem os ignora e lhes olha com desdém.
Lisboa e o seu povo sequestrados pela nojeira!
E pessoal a fazer skate (e um horroroso barulho) perto das esplanadas do lado poente e junto a onde diz "governo de Portugal", no ministério da D. Cristas, não haveria também?
ResponderEliminarDirectamente de Nápoles,
ResponderEliminarcidade com fama de ser belíssima e é-o de facto. Em abono da verdade nunca vi uma cidade tão porca, tão desmazelada, arruinada, aviltada. Nos bairros antigos, as vespas vão a todo o lado num frenesim inimaginável em qq outro lado do mundo. Há porta do meu hotel, na piazzetta, há uma montanha de lixo, e não estão em greve. Dos inúmeros palácios barrocos, não há um único limpo de grafitadas, as marquises fazem o seu caminho, as lojas são completamnete incaracterísticas, os frescos das igrejas não se reconehcem, tal é a ruína a que chegaram. E tudo isto numa cidade cujo centro é UNESCO.
Por menos, fazemos, e bem, soar os sinos de alarme em Lisboa. Nápoles é um desmazelo sem paralelo. E não, não é bonito de se ver. A sua riqueza histórica é imensa, tal como a de Lisboa, só que aqui a degradação é tal que impede o seu pleno usufruto. E é pena.
Há porta do meu hotel, não. À porta do meu hotel, sim
ResponderEliminar"as vespas vão a todo o lado num frenesim inimaginável em qq outro lado do mundo."
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Coitadinho, este nunca foi a África nem à Ásia nem à América Latina. Acha que o mundo é só a Europa do centro e norte.
Misericórdia aos ignorantes.
Aconselho-te a ver um programa do Odisseia chamado "Não conduzas aqui".
Xico205,
ResponderEliminarNão sou coitadinho e muito menos ignorante, já fui a África e à América do sul, Brasil, Equador, Perú, Uruguai, Argentina, etc. Chega?
E reafirmo o que disse.
para comentar não é preciso destilar má-educação e baixo nível. Afinal não me deveria espantar, há uma camada de portugueses que só sabem comunicar assim: são os chamados Xico-espertos, o seu 205 está, obviamente, a mais.
Cumprimentos
Então se já foi sabe que ciclomotores em todo o lado é normalissimo por quase todo o Mundo. Ao reafirmar está a contradizer-se!
ResponderEliminarEu sei que sou esperto, se não fosse não me desenrascava.