Este Palácio, notável residência aristocrática setecentista, já foi objecto de alguns posts neste blogue. Surge novamente integrado na série sobre os palácios de Lisboa. Uma fachda nobre com esta dimensão é invulgar no cenário dos palácios que ocupam esta área de Lisboa, calçada do Combro-Conde-Barão. Merecem atenção os cunhais e as pilastras que dividem a fachada ao meio, justamente, no ponto em que ela inicia o segundo tramo. Deste palácio, antiga propriedade da mais antiga baronia portuguesa, já nada resta a não ser o que se vê nas fotografias. Salões, escadarias, azulejos, tectos, jardim, capela/oratório, tudo ruíu sem nenhuma explicação ou vergonha. A eterna placa "Diga Lisboa" continua a pontificar na fachada - diga Lisboa, dizemo-lo mas quem ouve? Decerto não a CML, a Junta de Freguesia, os lisboetas em geral. Quão mais fácil é deixar a ruína avançar para que não haja outro remédio que não seja a demolição. Ela far-se-á sem nenhum entrave nem escrúpulo. Julho de 2014 |
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