24/09/2014

Olha aqui um especialista a dizer que a calçada portuguesa facilita a absorção de água e evita/minimiza cheias!


In Público (23.9.2014)
Por Ana Fernandes

«Lisboa terá sempre inundações

Sempre houve e sempre haverá cheias numa cidade construída por cima de rios e ribeiras. Neste caso, a palavra-chave é adaptação.

... Criar descontinuidades nos pisos, evitando que tudo fique impermeabilizado – deixar os logradouros com terra, por exemplo, usar calçada ou paralelepípedos que permitem uma maior infiltração, criar espaços verdes em zonas inundáveis – são algumas hipóteses. [...]»

12 comentários:

  1. Por essa ordem de ideias todas as cidades que não utilizam calçada portuguesa têm problemas com inundações...

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  2. Caro Filipe,
    claro que é isso que o artigo quer defender...! De facto não sei como é que é possível essa interpretação ter-me escapado, mas agora que me explicou a lógica deste artigo sinto-me mais esclarecido.
    Pelo amor do santinho, quando é que vamos conseguir ultrapassar a aliteracia que grassa no nosso povo?!

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  3. Anónimo, é óbvio que o artigo não pretende chegar a essa conclusão, mas sim quem fez o post. Daí o meu comentário irónico.

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  4. Caro Anónimo,
    É ÓBVIO que o artigo não quer defender isso, daí o meu comentário irónico.

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  5. "quando é que vamos conseguir ultrapassar a aliteracia que grassa no nosso povo?"

    Quando começarmos a parar de rotular todos os que não nós e os nossos de idiotas.

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  6. Caro Filipe
    além de ser perspicaz e com muita graça ainda é vidente. Conseguiu entrar dentro da mente do autor do post e perceber que ele queria realmente defender que todas as cidades sem calçada portuguesa têm inundações, mesmo que não tivesse expresso em nenhum lado esta ideia.

    Anónimo das 2:28,
    vamos ultrapassar a aliteracia quando deixarmos de a ver e a referir... é essa a sua solução?! A sua solução dá soluços a qualquer um, desde que se saiba a diferença entre as duas palavras.
    Pelo amor do santinho, além de aliteratas o povo português é ainda dado ao patetismo!

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  7. Portanto continue-se a perorar sobre o "povo português", entidade exterior e estranha da qual pelos vistos não devem fazer parte, e a catalogar como pobre de espírito todo o mortal que não foi tocado pela vossa elevada concepção da sociedade. Assim se lida com o contraditório em certos círculos aparentemente restritos e educados em que a sobranceria perante o mundo exterior (o mesmo em que pontificam os "selvagens" e os "animais") é lei. A ignorância dos simples tem sempre remédio, o paternalismo dos "educados", esse, é crónico.

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  8. Caro anónimo, sem querer colocar em causa a sua (claríssima) imensa sapiência e eloquência, o que eu queria dizer é que não fazia sentido salientar neste artigo a questão da calçada portuguesa, por ser mencionado no mesmo de forma pouco relevante. Dei também o exemplo das 99.99% cidades do mundo que não utilizam calçada portuguesa e que, mesmo assim, também conseguem manter um bom nível de permeabilidade dos solos, e com isso amenizar o problema do escoamento das águas pluviais.
    Na minha (obviamente pateta) opinião, é uma questão de lógica.

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  9. Caro Filipe,
    além de vidente e extremamente perspicaz ainda vê-se como alguém que não precisa de ver notícias e ler jornais porque recebe a sua informação de alguma fonte superior. De facto o que há mais é cidades no mundo que conseguem resolver o problema de inundações, apesar do que nos chega todos os dias como informação!
    Caro A.C.,
    não! por favor não! esse estilo de argumentação já conheço, outros o tentaram com mais arte mas não resulta comigo. Quando quero violinos sei onde os ouvir e não serão tocados por si, com certeza.
    Sabe, teria toda a razão fossemos todos cegos, surdos e mudos mas as evidências são o que são, não vala a pena a vitimização.
    O contraditório é lindo e todos gostamos mas supõe que hajam argumentos comprováveis. Tem-nos?

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  10. Amigo anónimo,
    NÃO estou a falar das cidades que sofrem com inundações. Irra.
    Estou a falar das que NÃO SOFREM inundações, e que o conseguem mesmo SEM RECORRER à calçada portuguesa. Não faltam exemplos por essa Europa fora. Introduzir a questão da calçada portuguesa neste assunto não é relevante, tal como se pode verificar pela pouca relevância que lhe foi dada pelo perito, se lermos o artigo.
    Como diz, sou muito perspicaz e clarividente, mas infelizmente não estou capacitado para lhe fazer um desenho.

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  11. "Outros o tentaram com mais arte mas não resulta comigo", claro, caro Anónimo, é mais fácil meter a cabeça na areia, e continuar a insistir que o mundo à volta da vossa ilha de cristal consiste num lodaçal de idiotas. É mais fácil continuar a postar imagens de prédios a cair e de lixo no chão, já sabendo que o efeito prático de postar essas mesmas imagens é ZERO.

    Fica assim bem patente, para todos verem, a sua fibra e a dos colaboradores desta caderneta de cromos.

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  12. É ainda mais do que isso. Onde há calçada, mesmo que hajam fugas de gás das ligações das condutas com as colunas de gás dos prédios, há cheiro. E havendo cheiro, as pessoas podem alertar as autoridades para o facto e impedirem-se tragédias.
    Onde não há calçada, há piso contínuo, e aí não há cheiro. Tudo é fechado quase hermeticamente. Ninguém se aperceberá se há ou não fugas de gás. Quando realmente se aperceberem será quando houverem explosões.

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