22/09/2014

Requiem pela arquitectura industrial em Lisboa






Lisboa é, decididamente uma cidade que cnvive mal com a sua herança arquitectónica. Um pouco por todo o lado a arquitectura industrial tem sido vítima de uma completa incúria que tem conduzido à sua destruição, ora para construção de condomínios de luxo, a Fábrica de Vidros na Rua das Gaivotas e  a Fábrica Constância na antiga cerca do Convento dos Marianos às Janelas Verdes são dois exemplos, ora para novos planos de urbanização que arrasam na totalidade as unidades fabris de arquitectura industrial, Arco do Cego, e Alcãntara. Louvor ao trabalho da Lx factory e da Fábrica de Braço de Prata que souberam encontrar outros usos, resgatando esse riquíssimo património da sua destruição.
Estas fotografias retratam dois magníficos exemplares ambos na Rua do Cais do Tojo, a Santos. O primeiro, da Litografia de Lisboa tem visto os seus azulejos e ladrilhos amarelos desaparecer de forma paulatina (PISAL????), o segundo tem umas notáveis janelas de imensos vãos, com trabalho de cantaria poderia ser recuperado para galerias, residências artísitcas, centro de interpretação da Lisboa industrial do século XIX.. Está na hora da CML elaborar uma carta de intenções sobre esta arquitectura. Agora que abriu o periodo de consulta/debate público sobre o Plano de Urbanização de Alcântara, é oportuno que a autarquia nos diga o que pretende fazer com este património ainda existente na cidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário