16/10/2014

Miradouro do Alto de Santa Catarina ou do Adamastor







Não há relva, não há bancos limpos, não há paredes sem graffitis, não há dias sem oferta e comércio de droga, não há tardes sem mares de garrafas vazias por todo o lado, não há silêncio, não há qualidade de vida no espaço urbano. Tudo é muito cool, a começar pela lata com que o dinheiro público é espatifado desta forma.

8 comentários:


  1. Então mas a requalificação não tinha como objectivo dar uma nova imagem (mais limpa) a esta zona, assim como afastar uma certa má frequência que frequentava o miradouro?

    Mais uma "missão cumprida" do Costa e companhia!


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  2. Se era para ficar assim mais valia terem ficado quietos. Manutenção é zero nesta cidade.

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  3. AquiMoraGente2:12 da tarde

    A Câmara de Lisboa gastou mais de um milhão de euros “travar a degradação” do Alto de Santa Catarina com um plano de requalificação que previa a reorganização do trânsito e a criação de uma praça na zona.


    Para a autarquia, o Alto de Santa Catarina “constitui-se como um dos espaços públicos mais emblemáticos do Bairro Alto e Bica, não só pelas suas características, mas também pelo facto de a sua localização permitir uma fruição panorâmica única no contexto de um tecido urbano densamente edificado, que funciona como zona de descompressão e local privilegiado para usufruto daqueles que habitam e visitam o bairro”.

    Os resultados estão bem à vista, se não existirem regrs de fruicçâo do espaço público, nomeadamente, a restrição do consumo de álcool, nã há obras de requalificação que resistam.

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  4. Mais um local de Lisboa onde há muito deixei de passar, por mera questão de higiene.

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  5. A 100 metros da minha casa, e nao entro neste jardim faz anos... Uma tristeza.

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  6. Caro José:

    Jardim?

    Que jardim??

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  7. Tal qual como era antes da obra, mas com um design urbano muito pior e inóspito! Não teria sido mais barato restaurar o que estava, mantendo a cerca do jardim, e fazer rondas policiais com frequência todos os dias?

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  8. Além do design triste, tipo cemitério, e caro, está cheio de erros ergonómicos: montes de arestas e vértices para os putos racharem a cabeça, umas ranhuras para escorrer as águas que de imediato se encheram de lixo. Uma valeta de recolha no extremo sem rede onde muita gente mete o pé sem querem, levando uma entorse talvez. etc, etc… E aquele mar de granito em frente à farmácia? Muito inspirador!

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