Pegada ecológica? Desenvolvimento sustentável? Respeito pela cidade onde afirmam que é tão bom sair à noite? Tudo noções estranhas à maioria dos festivaleiros que rebentam com a cidade antiga todas as noites. Este tipo de imagens repete-se em todo o centro histórico. Chegam-nos queixas de Campo de Ourique, do Arco do Cego, da Mouraria, de Alfama, da Graça, de Santa Catarina, de Santos, do Bairro Alto, do Cais do Sodré. Saitrá uma reportagem na SIC sobre o Cais do Sodré. O caos tem tomado conta da noite em Lisboa. E tem acontecido com o firme beneplácito da CML.
Os habitantes estão a mais na estratégias de terra queimada que as instâncias que gerem a cidade promovem. Já em 2012 numa reportagem do "Público" o executivo prometia medidas para controlar os excessos na noite. Até hoje dia 20/10/2014, nenhuma medida foi aplicada. os erros multiplicaram-se. Lisboa é hoje uma cidade inimiga dos habitantes do centro histórico. Há quem aplauda esta "alegria". Os eternos de vistas curtas, para quem o direito à sua "diversão" é maior do que zelar pelo bem comum e respeitar a vida dos outros. Conceitos antiquados, bem sei, mas não menos importantes por isso.
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Os habitantes da zona não se podem queixar. Quer se trate de habitantes recentes que se mudaram para uma zona que é conhecida ser animada à noite, quer muito ainda menos os antigos que pagam 20€ de renda por mês.
ResponderEliminarEm 2011 foi fechada parte da Rua Nova do Carvalho para o projecto... "Absolut Pink Gallery promovido em conjunto pela Câmara Municipal de Lisboa, pela Associação Cais do Sodré e pela Pernod Ricard através da Absolut Vodka e pretende ser parte de uma estratégia de reabilitação da zona do Cais do Sodré. Este projeto inclui, entre outros, a recuperação, pintura e nivelamento do chão e a introdução de oito estruturas Mupi que suportarão uma galeria de arte ao ar livre, denominada “Absolut Pink Gallery”. A “Absolut Pink Gallery” tem previsão de duração de um ano com exposições rotativas de diferentes artistas."...os moradores e outros agentes económicos não foram ouvidos nem tiveram qualquer participação num projecto para uma via pública que é de todos.
ResponderEliminarParece-me indispensável que se recorra a instituições europeias, pois por cá a capitulação com a javardice e com o incivismo é tudo a que temos direito.
ResponderEliminarEstas situações podem ser melhoradas se, durante 1 ano, cada denúncia for acompanhada de uma frase do género:
ResponderEliminar«COMO É QUE PODEMOS VIR A TER COMO PRIMEIRO-MINISTRO QUEM TRATA ASSIM A CAPITAL?!»