A Casa da Sorte no Chiado, na esquina da Rua Garret com a Rua Ivens, fechou e foi vendida a um investidor privado e vai agora ser ocupada pela Confeitaria Alcoa.
O negócio foi mediado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield que se escusou a divulgar mais detalhes sobre a operação, nomeadamente se o comprador é um investidor português e por quanto foi vendido o espaço.
O Dinheiro Vivo sabe, contudo, que a loja foi vendida pela própria Casa da Sorte que terá decidido encerrar o espaço - já em junho do ano passado - porque a oferta que recebeu era bastante apetecível.
Segundo a Cushman & Wakefield, apesar de se tratar de um espaço pequeno - 60 m2 de lojas e mais 40 m2 de cave - o preço de venda terá sido bastante elevado, tal como a renda que a Confeitaria Alcoa vai pagar pelo espaço.
Atualmente, as rendas de lojas no Chiado podem ultrapassar os 100 euros por metro quadrado e por mês, ou seja, se foi este o valor pedido, a renda que a pastelaria irá pagar ao novo proprietário poderá rondar os 10 mil euros.
»
na casa da sorte nunca entrei porque nunca tive razão para entrar. na pastelaria de certeza que irei entrar.
ResponderEliminarPara mim uma boa notícia. A Alcoa é das melhores pastelarias especializada em doçaria conventual.
ResponderEliminarOs pasteis de Belém que se cuidem.
Penso que os dois comentadores não perceberam a questão que levanta a venda da Casa da Sorte. Não se trata de questionar se se vendem bolos ou cautelas, mas o que vai acontecer com os interiores deste espaço iconográfico e o que está a acontecer com o comércio tradicional no Chiado.
ResponderEliminarpois este comentador que adora as cornucópias da Alcoa está pouco ralado com o destino de uma casa de lotarias sem clientela e não verte lágrimas pelo sacrossanto comércio tradicional. Quanto ao «espaço iconográfico» prevejo que os azulejos exteriores fiquem onde estão e que o que resta do lugubre interior projectado por Conceição Silva dê lugar a qualquer coisa mais acolhedora...
ResponderEliminarQuando se estuda o comércio importa conhecer o que de facto fará falta para suprir necessidades da procura e o que em pouco contribuirá para atrair mais pessoas para a rua, para a cidade. Com exceção dos aspectos arquitectónicos e patrimoniais da loja esta "mudança" não se afigura das mais gravosas ... para o Chiado, para Lisboa, para o Comércio! A ver vamos, os próximos desenvolvimemtos!!!!
ResponderEliminar