Palácio Tancos, vendido há pouco pela CML. Aparentemente sem caderno de encargos.
Ontem, realizou-se na Sala do Arquivo da CML, a conferência sobre os Palácios Históricos de Lisboa co-organizada pelo Fórum Cidadania Lx e pelo Instituto de História da Arte da UNL. Sala cheia, DGPC representada ao mais alto nível, vereação da cultura presente, SCML, ICOMOS, projectistas/ateliers, historiadores, respaldo público não faltou. A todos os que cederam o espaço, intervieram e foram, muito se agradece. Lamentamos a ausência da CGD que detém uma parte do palácio Almada-Carvalhais, MN, em ruína.
Agradece-se, ainda que nenhum dos seguintes pontos seja esquecido: a imperiosa necessidade de encontrar parcerias que resgatem este notável património da incúria e do desastre da inoperância e o devolvam com brilho à cidade; a calamitosa incongruência que existe entre as disposições da Lei de Bases do Património e a dura realidade dos factos, o enorme fosso que todos os dias se alarga entre as intermináveis justificações juridico-políticas que tudo tornam lento e vago e a urgência de pôr cobro a décadas de abandono e negligência.
Que nenhum dos pontos anteriores seja de novo coberto pelo véu anódino das conversas de gabinetes, corredores e de indignação de domingo. Tão úteis, quanto superfluas
Pode fazer-se mais e melhor. Todos somos chamados a agir. O contrário não deve ser inevitável. Como se sabe, os palácios também se abatem. |
Estive na conferência e achei as intervenções dos diretores municipal da cultura da CML e do património cultural verdadeiramente confrangedoras e pobres.Nada disseram, parece que não têm ideias nem projetos... Recordo até aquela parte da enumeração dos "ofícios expedidos ", que acho até caricata. E assim se vai pelas bandas da CMl e da DGPC....
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