25/01/2015

E depois da Conferência Sobre os Palácios Históricos de Lisboa?

Palácio Ribeira Grande

Palácio da Quinta das Águias

Palácio Nacional da Ajuda

Palácio do Patriarcado

Um dos salões do Palácio Povolide

Palácio Marim-Olhão

Palácio Pina Manique

Portal nobre do Palácio da Rosa

Chaminés do Palácio Almada

Palácio Alvito (actualmente entaipado depois de obras feitas pelo Novo Banco)

Palácio Almada-Carvalhais, detido em parte pela CGD

Palácio Alva

Boca de garagem. Palácio Mesquitela

Palácio Pombal

Palácio Verride

Palácio Távora

Palácio Sandomil

Palácio Tancos, vendido há pouco pela CML. Aparentemente sem caderno de encargos.

Ontem, realizou-se na Sala do Arquivo da CML, a conferência sobre os Palácios Históricos de Lisboa co-organizada pelo Fórum Cidadania Lx e pelo Instituto de História da Arte da UNL. Sala cheia, DGPC representada ao mais alto nível, vereação da cultura presente, SCML, ICOMOS, projectistas/ateliers, historiadores, respaldo público não faltou. A todos os que cederam o espaço, intervieram e foram, muito se agradece. Lamentamos a ausência da CGD que detém uma parte do palácio Almada-Carvalhais, MN, em ruína.

Agradece-se, ainda que nenhum dos seguintes pontos seja esquecido: a imperiosa necessidade de encontrar parcerias que resgatem este notável património da incúria e do desastre da inoperância e o devolvam com brilho à cidade; a calamitosa incongruência que existe entre as disposições da Lei de Bases do Património e a dura realidade dos factos, o enorme fosso que todos os dias se alarga entre as intermináveis justificações juridico-políticas que tudo tornam lento e vago e a urgência de pôr cobro a décadas de abandono e negligência.

Que nenhum dos pontos anteriores seja de novo coberto pelo véu anódino das conversas de gabinetes, corredores e de indignação de domingo. Tão úteis, quanto superfluas

Pode fazer-se mais e melhor. Todos somos chamados a agir. O contrário não deve ser inevitável. Como se sabe, os palácios também se abatem.

1 comentário:

  1. Estive na conferência e achei as intervenções dos diretores municipal da cultura da CML e do património cultural verdadeiramente confrangedoras e pobres.Nada disseram, parece que não têm ideias nem projetos... Recordo até aquela parte da enumeração dos "ofícios expedidos ", que acho até caricata. E assim se vai pelas bandas da CMl e da DGPC....

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