19/01/2015

Mesquita moderna promete destruir o que resta da Almirante Reis


«Chegado por e-mail:

Exmos. Senhores,

Peço a Vossa melhor atenção a este projecto que a CML tem em vista, para que o possamos travar de imediato.
Trata-se, como podem ver no link a baixo, da construção de uma (outra) mesquita na cidade de Lisboa no último troço da Av Almirante Reis/Mouraria.
O objectivo é destruir prédios edificados antigos que ocupam aquela área para construir esta nova Mesquita (vá se lá saber qual é a necessidade de uma nova Mesquita...).
Agravando a situação o projecto prevê que a mesquita seja elevada, ou seja, haverá um espaço interno por de baixo do edificio que liga uma rua à outra (prente e traseiras da mesquita), criando todas as condições - dadas as características da zona- de criar ali um espaço propício à sujidade, ao consumo e tráfico de estupefacientes, etc...
Por favor vamos travar esta "idiotice" enquanto é tempo!:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=120715824&posted=1#post120715824

Martim Galamba »

19 comentários:

  1. João Paulo11:14 da manhã

    Islamofobia? Não obrigado.

    Quantas igrejas existem em Lisboa?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quantas igrejas!? Quantas igrejas justificam uma mesquita 5? 10? Que tal 20% de Mesquitas num pais Catolico, se calhar 50% dava-lhe mais jeito?

      Eliminar
  2. Não se consegue ver a imagem. de qq forrma não tem a ver com islamofobia, mas o impacto que eventualmente uma nova construção poderá ter num tecido urbano histórico como a Mouraria.

    Classificado, até. Pela CML

    ResponderEliminar
  3. Esse João Paulo deve ser paranóico. Neste blogue as críticas ou elogios são relacionados com arquitectura e urbanismo e o mau estado da cidade de Lisboa. Isso acontece em TODOS os artigos. Mas reparem, bastou surgir a palavra mesquita/islão num dos artigos para aparecer logo um imbecil a falar sobre islamofobia.

    ResponderEliminar
  4. espaços com salubridade imprópria há por toda a cidade independentemente das características da zona...

    ResponderEliminar
  5. Sou o autor do e-mail.
    Não se trata de qualquer islamofobia. Que estupidez.
    Até podia ser uma catedral.

    O projecto é devastador para a zona e não se percebe como a CML vai mexer e destruir o que resta do troço intacto da Av Almirante Reis. AInda por cima com dezenas de terrenos baldios e disponíveis para construírem as mesquitas que quisessem.

    Vejam o projecto...
    Urge fazer alguma coisa enquanto é tempo.

    ResponderEliminar
  6. Se por "troço intacto" você quer dizer "rua decrépita povoada por marginais e lojas de chineses", venham os bulldozers!

    ResponderEliminar
  7. Onde podemos ver o projecto?

    ResponderEliminar
  8. aqui tem uma imagem, mas não se percebe bem:

    http://lx-projectos.blogspot.pt/2015/01/mesquita-na-mouraria.html

    ResponderEliminar
  9. Realmente é uma construção no minímo bizarra...

    ResponderEliminar
  10. Isto nem é na Almirante Reis, é a Rua da Palma que é muito mais bonita porque é quase toda antiga, com muito Art Deco também. Este é um edifícia de arquitectura mais industrial. Ao lado onde fica a sede do Bloco de Esquerda há uma espécie de vila interior de ferro com umas lojas, ainda com charme. É a lógica da avenida: alinhamento com a rua e continuidade de fachadas e vida comercial. Alguns espaçoes interiores, que o projecto até sugere. Mas a arquitectura tão fria é um problema… E daqui a uns anos poderá ficar degradado e inóspito como a Avenida mais acima. Zona tipo a do Banco de Portugal, sem graça. Antigo adaptado e reabilitado parece-me mais apelativo.

    ResponderEliminar
  11. João Paulo e quantas Igrejas existem em Países Islâmicos, Arábia Saudita, Irão, Paquistão, bangladesh ????? ...etc etc etc

    ResponderEliminar
  12. A questão não é se é uma mesquita ou uma igreja católica ou outro edifico qualquer. Façam as mesquitas que quiserem, mas não demolindo numa zona histórica para construir um mono.

    A ditadura demoliu criminosamente essa zona, no que viria a ser a Praça do Martim Moniz, para agora em "democracia" se continuar os estragos.

    Como podemos contribuir para evitar esta barbaridade?

    ResponderEliminar
  13. Podem comecar assinando a peticao publica contra a construcao da mesquita.

    ResponderEliminar
  14. A questão não se prende com islamofobia.
    Trata-se de fundos públicos para construir um templo religioso.
    Nunca a igreja Cristã nem as sinagogas pediram um cêntimo para construir os seus templos.
    Porque há-de ser diferente neste caso?
    Será que os muçulmanos têm mais direitos que o resto da população.
    Sou budista. Quero um templo para mim.
    Sou ateu, quero um espaço para ateus.
    Sou hindu, quero um esaço para reunir com os meus irmãos hindus.
    Etc, etc.
    Onde é que isto nos leva?

    ResponderEliminar
  15. Ana Holstein12:26 da tarde

    É inacreditável que em pleno século XXI sequer se pense, destruir parte de um dos bairros mais antigos de Lisboa! O bairro da Mouraria, como o nome indica habitado por mouros mais conhecidos por árabes nos dias de hoje, de culto muçulmano, existe desde a fundação de Portugal, reinado de D. Afonso Henriques.
    É importante que a administração da Câmara de Lisboa que é paga por todos nós, e desbarata o nosso dinheiro como bem intende, compreenda que não pode destruir o património histórico e a entidade cultural da 3 cidade mais antiga da Europa.
    Numa Lisboa pejada de turistas que só querem visitar a zona histórica da cidade e contribuem em muito para o aumento do PIB não aceito que se preparem para fazer uma barbaridade destas!
    Não percebem que estão a matar a galinha dos ovos de ouro?
    Os turistas que querem ver construções modernas não vêm para Lisboa, vão a Nova York,Dubai ou Singapura. Com as construções dessas cidades não podemos, como é óbvio, competir, mas temos um tesouro único que é um legado dos nossos antepassados e que eles não têm, nem nunca terão, uma capital com bairros como o da Mouraria fundado à 1000 anos.
    Se querem bem servir o povo português que os elegeu, restaurem este conjunto de edifícios dêem-lhe outro uso adaptem-nos a uma Mesquita. Esta solução tem varias vantagens: preserva a entidade do bairro, reabilita os edifícios degradados, resolve o problema da comunidade que o habita e do ponto de vista económico é concerteza mais barato.

    ResponderEliminar
  16. Existe uma petição online que eu não quero assinar, por misturar alhos com bugalhos. É esta:

    http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76702

    Alguém sabe de outra petição contra este projeto. Agradeço a informação.

    ResponderEliminar
  17. Estamos neste momento a recolher informação sobre o tema da construção da "Praça da Mouraria" com vista à instrução de processo judicial promovido por um dos visados com o processo de expropriação. O visado em causa defende que o projecto da construção da "Praça da Mouraria"a não se reveste de utilidade pública e não se adequa à zona, entre outros aspectos que poderemos esclarecer mais pormenorizadamente. Permitimo-nos utilizar este espaço para vir solicitar contribuições que possam fundamentar que o projecto em causa não deve ser concretizado nomeadamente procuramos informações históricas ou actuais, análises ou pareceres que incidam sobre os aspectos arquitectónico, social ou económico. Para mais informações , esclarecimentos e para eventuais contribuições solicitamos o envio de mensagem para informacoes-apoio@sapo.pt. Desde já o nosso muito obrigado.

    ResponderEliminar
  18. AntonioBarroso11:20 da tarde

    A Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para tomar conta de posse administrativa de dois prédios totalmente recoperádos e habitáveis no dia 23/05/2016 pelas 16 horas para a seguir demoli-los para dar origem a nova Mesquita da Mouraria----é muito injusto.

    ResponderEliminar