Uma exposição no Padrão dos Descobrimentos, em Belém, permite descobrir a obra do arquitecto que o imaginou. Um pretexto para os lisboetas regressarem a um monumento que visitam pouco. Está patente até 6 de Abril.
Cottinelli Telmo (1897-1948) é uma figura incontornável da cultura portuguesa da primeira metade do século XX. Um nome que nos é familiar. Sabemos alguma coisa da sua obra, de arquitecto, de cineasta, mas, quando abrimos o diafragma da lente e vimos o plano geral da sua obra, as surpresas são imensas.
É o que permite a exposição patente no Padrão dos Descobrimentos, “Os arquitectos são poetas também”. Uma frase que Cottinelli adoptou como lema, ele que acreditava na arquitectura como o estuário onde desaguariam todas as disciplinas artísticas: da pintura, à música, da literatura ao cinema, da fotografia à dança. Ele próprio passou a vida a dar exemplos dessa prática artística comprometida e interligada.
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