Quarteirão da Lisboa Entre-Séculos completamente destruído. Rua Andrade Corvo - Avenida Duque de Loulé.
"O valor do património arquitectónico não se limita à sua aparência visual. Depende, também, da integridade de todas as partes que o compõem, pois é um produto único da tecnologia da sua época. Consequentemente, deve ser evitada a remoção dos elementos estruturais internos, para apenas manter as fachdas."
Assim se pode ler nos "Princípios Para Análise, Conservação e Restauro de Elementos Estruturais do Património Arquitecónico, no seu nº1 - 1.3." Documento eleborado pelo ICOMOS na sua reunião em Victoria Falls (Zimbabué), 31 de Outubro de 2003. in "Património Cultural, Critérios e Normas Internacionais de Protecção", de Flávio Lopes e Miguel Brito Correia
Por mais justas que sejam estas palavras, nada mais longe da realidade de Lisboa., onde o património é visto como coisa descartável, vítima de todos os excessos e destruído em nome de vários interesses. Todos eles bem conhecidos e tipificados. Apelos, recomendações, cartas, princípios, vários são os instrumentos existentes para regulamentar as intervenções no espaço urbano. É, contudo, gritante o fosso entre o esforço teórico das autoridades, organismos e demais intervenientes e a sujeição prática ao facilitismo e às visões de cutro-prazo, que, na sua maioria, ainda são quem norteia as decisões que fazem (destroem) a cidade. |
A especulação imobiliária fazia muita falta.
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ResponderEliminarPARA A HISTÓRIA DO VANDALISMO EM LISBOA
com os nomes dos implicados