«Olá
O Presidente da Transportes de Lisboa (Metro/Carris/Transtejo), a propósito do eléctricos recuperados e forrados a cortiça, que hoje começam a circular refere que os eléctricos lisboetas têm pouco serviço público e servem essencialmente para turismo.
Confesso ter receio desta declaração pois avizinha-se que o normal lisboeta possa usar o seu passe para utilizar os eléctricos e estes estejam reservados apenas a quem pagar os preços turísticos.
É mais um passo na transformação de Lisboa num parque de diversões, onde os turistas vão ver outros turistas e nenhum lisboeta.
Se perdermos algum tempo a ler as publicações internacionais, um dos factores valorizados em lisboa, e especialmente nos eléctricos, é que se trata de algo utilizado pelos locais, pelo que é autêntico e não uma produção para "inglês ver".
Espero que os eléctricos se mantenham no sistema de transportes públicos e não sejam apenas um produto turístico.
Já agora, que se fala em recuperação de eléctricos, para quando a reintrodução do Eléctrico 24 que, já agora, circularia numa das zonas de maior crescimento turístico (cais do Sodré, Chiado, Principe Real?
Grato
Miguel Correia»
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Quem precisa de utilizar a carreira 28E já há muito chegou á conclusão que não é cidadão de Lisboa na sua cidade: a carreira é invariavelmente para os turistas e pronto.
ResponderEliminarAliás, em certas alturas do ano (para não dizer no ano inteiro), o 15E também sofre frequentemente do mesmo mal. E o 25E ou o 18E não andam longe, em certas partes dos percursos...
É bem verdade o que diz do 28. O seu percurso estabelece um trajeto bastante útil na cadeia de transportes da cidade de Lisboa, só que infelizmente se torna muito pouco prático em virtude da sua turistificação. Transportes alternativos escasseiam, excetuando o troço do Martim Moniz a Sta. Apolónia que o 734 ainda vai fazendo dentro das suas limitações. Dantes ainda 3 carreiras iam da Praça do Comércio a São Bento e à Estrela, mas também já as eliminaram: uma sai do Cais do Sodré só aos dias uteis, outra dos Restauradores e uma do Largo do Rato. Tudo se concentrou no 28.
ResponderEliminarO 18 felizmente anda vazio e é sempre uma boa alternativa para evitar as enchentes dos transportes do eixo da Avenida 24 de julho.