Depois de vários anos a tentar que a Câmara – António Costa e Manuel Salgado - permitissem uma solução que viabilizasse economicamente uma solução de construção, o anterior proprietário dos terrenos, Armando Martins, um conhecido promotor imobiliário, viu-se na contingência de vender os terrenos em Julho de 2012, a uma empresa com ligações ao grupo BES e pasme-se, milagre dos milagres, em cerca de 6 meses, sem que houvesse algo de verdadeiramente novo (ou que já não estivesse em preparação na CML quando Armando Martins inquiriu a CML em Maio/Junho de 2011) que permitisse uma mudança de atitude por parte da CML, esta autoriza um aumento de 10 pisos, no edifício a construir.
Mesmo considerando as desculpas e justificações legais apresentadas pela CML, este é mais um negócio imobiliário na cidade de Lisboa, com contornos pouco claros, sobre o qual vários munícipes e associações se manifestaram contra, (apesar de haver como é natural quem defenda o projecto, apenas porque sim, à boa maneira portuguesa) e que beneficia de forma clara e mais uma vez os mesmos interesses privados em Lisboa.
Não deixa também de ser curioso, que apesar de a CML ter promovido uma sessão de informação e consulta pública, a mesma foi feita quase em segredo, com uma divulgação e promoção (na prática inexistente) que só podia ter como finalidade afastar a participação popular. De uma CML que gasta milhões em propaganda e publicidade o mínimo que se exigia era uma informação à população da cidade, ou pelo menos à da Freguesia onde se localiza e à vizinhas, uma informação no local, que de forma bem visível anunciasse a iniciativa, de forma a que de uma maneira transparente, permitisse uma verdadeira participação popular. Mas mais uma vez a Câmara dirigida por António Costa, optou por uma estratégia de segredo e de falta de informação.
Se é para construir em altura, prefiro o edificio projectado pelo mesmo arquitecto do Atrium Saldanha. Este parece que acabou de chegar dos anos 80.
ResponderEliminarAumento ou diminuição? Se bem me lembro o projecto compave tinha 35 andares.
ResponderEliminarFui a essas sessões de informação, uma na ordem dos arquitectos e outra no centro de informação urbana de lisboa. Ambas foram anunciadas nos respectivos sites e jornais. Foram poucas pessoas à segunda simplesmente porque tão-se borrifando para o assunto.
ResponderEliminarE o anónimo das 4:41 tem razão. O projecto anterior tinha quase o dobro da altura deste e já datava de 2001.
ResponderEliminarEsta avenida está condenada a ter torres de um lado e de outro. Uma pena que numa cidade com uma luz especial se opte por construir em altura.
ResponderEliminarEste artigo do PÚBLICO é propaganda enganosa. A ideia de fazer ali uma torre remonta aos anos 70. O artigo insinua que ali só se podia construir prédios baixos e que agora por causa de um "tacho" deixaram fazer 17 pisos. O PDM anterior já permitia a construção em altura até 70 ou 75m em edifícios de gaveto em casos pontuais, nos cruzamentos das principais avenidas, o que acontece precisamente nesse local. É por isso que a torre do "saldanha residence" foi feita sem problemas. A actual proposta está dentro desses parâmetros.
ResponderEliminarAcho que se trata de um caso de polícia. Pelos vistos se apenas porque se mudou de promotor, o vereador do urbanismo da CML, ainda por cima com ligações familiares ao novo promotor (é o primo de Ricardo Salgado, do BES), já autoriza a construção, ainda por cima pior do que a que estava projetada anteriormente, isso só pode querer dizer uma coisa. Com gentalha desta não vamos a lado nenhum!
ResponderEliminaranónimo das 9:19.. Pior que a anterior? A anterior tinha 35 andares, não me diga que preferia essa?
ResponderEliminarMentes pequeninas dos portugueses, acham um edificio de 17 andares uma torre e construção em altura. Cresçam e saiam do passado pf.
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