Câmara de Lisboa quer Associação de Turismo a requalificar Pavilhão Carlos Lopes
Valor estimado para intervenção no local é de 8,5 milhões de euros.
A Câmara de Lisboa discute na quarta-feira a constituição, por 3,5 milhões de euros, de um direito de superfície sobre o Pavilhão Carlos Lopes, abandonado há vários anos, a favor da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), que o requalificará.
"O direito de superfície a constituir destina-se exclusivamente à realização de obras de reabilitação daquele local (Pavilhão Carlos Lopes) e da respetiva área envolvente, para possibilitar a realização de eventos, nomeadamente de caráter cultural, artístico e desportivos levados a cabo pela ATL", refere a proposta assinada pelo vereador do Urbanismo da capital, Manuel Salgado, e à qual a agência Lusa teve hoje acesso. [...] Por isso, o executivo municipal de maioria socialista vai debater a desafetação do domínio público para o domínio privado municipal, bem como a constituição de um direito de superfície sobre uma área de 12,9 mil metros quadrados, pelo prazo de 50 anos e por cerca de 3,5 milhões de euros. O valor estimado para intervenção no local é de 8,5 milhões de euros, indica a proposta. A autarquia recorda que, com esta requalificação feita pela ATL, tem uma "redução dos encargos". Para o município, "a ATL possui características ímpares, condições e valências, nos domínios relacionados com as atribuições desta autarquia, em matéria turística, cultural e desportiva, situação que fundamentou os protocolos existentes entre as duas entidades". Esta associação do turismo tem também "uma vasta experiência na recuperação e reabilitação de equipamentos e edifícios de interesse patrimonial", salienta-se.
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Então e os dinheiros do casino de Lisboa, não eram também destinados a custear a recuperação do pavilhão?!
ResponderEliminarEu convido quem acha isto uma "óptima notícia" a pagar pela obra
ResponderEliminaros dinheiros do casino não "estão fatalmente predestinados" a serem esbanjados em estruturas que ninguém precisa. são dinheiro público, ponto final
ResponderEliminarnão percebo sinceramente o conceito de "cinderella money" que desaparece à meia noite se não for gasto a remodelar o pavilhão carlos lopes, e que raio de impossibilidade é essa que impede o estado em gasta-lo em coisas úteis, ou a reduzir a dívida do estado português
Na terra onde mora o idiota da camisola verde não há contratos. É um país muito pugrecista.
ResponderEliminarNos outros países civilizados na Europa os contratos públicos são debatidos e estudados, não feitos por debaixo de mesa com luvas. Em Portugal usa-se o argumento do "cinderella money" que o povinho não pensa mais longe que isso.
ResponderEliminarNa terra do idiota da camisola verde, um casino para se estabelecer não tem de oferecer contrapartidas à autarquia, e que ficam ali escritinhas para a posteridade...
ResponderEliminarE perco eu tempo com esta criatura...
O sr anonimo continua a esquivar-se à questão: porque motivo a contrapartida desaparece (tal como o vestido da cinderela à meia noite) se não for gasto num museu ou pavilhão inútil?
ResponderEliminarColocando a questão de outra maneira: o sr anonimo prefere receber no natal 100€ ou um cheque prenda do mesmo valor de 100€ numa loja má?
As contrapartidas do casino nao sao dinheiros públicos, sao isso mesmo contrapartidas que os promotores aceitaram quando quiseram cosntruir um casino em Lisboa. Que eu saiba ninguém da Administracao Pública lá irá jogar, gastando verbas da... administracao pública.
ResponderEliminarMais, as ditas contrapartidas foram usadas para custear o novo Museu Nacional dos Coches. Se concordamos ou nao , é outra polémica.
esse museu bem se podia transformar numa abóbora e desaparecer que eu não ficava triste, puro esbanjamento de dinheiros públicos, e pura aldrabice explicar aos contribuintes que o dinheiro do casino só podia ser gasto ali #corrupção
ResponderEliminarBasta aceder à Wikipedia:
ResponderEliminar"O Casino Lisboa é o maior casino de Portugal e foi inaugurado em 19 de Abril de 2006.
Está instalado no espaço anteriormente ocupado pelo Pavilhão do Futuro da Exposição Mundial de 1998, actualmente Parque das Nações e tem uma sala de espectáculos, o Auditório dos Oceanos.
O Casino Lisboa emprega 550 pessoas.
As receitas das contrapartidas combinadas pela autorização de exploração de um casino em Lisboa deveriam ser gastas num equipamento cultural no Parque Mayer, na recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e num museu nacional a criar pelo Governo na área do município. Mais tarde seria decidido que o museu seria o novo Museu dos Coches."
"O despacho do secretário de Estado do Turismo que desbloqueia as verbas provenientes das contrapartidas de instalação do Casino Lisboa para financiar projectos na cidade foi hoje publicado em Diário da República, bem como o calendário.
ResponderEliminarAssim, a Câmara de Lisboa vai receber dez milhões de euros para recuperar o Teatro Capitólio, no Parque Mayer.
Este financiamento inclui o concurso de ideias realizado no ano passado (25 mil euros), o plano de pormenor (400 mil), que deverá estar concluído a 31 de Dezembro de 2009, a reabilitação do Capitólio (8,8 milhões de euros), cujo prazo de execução termina a 31 de Dezembro de 2010, além de infra-estruturas e arranjos exteriores (775 mil euros), a realizar até à mesma data.
Bernardo Trindade aprovou também a concessão de um financiamento de 1,7 milhões de euros ao município para a recuperação do Pavilhão Carlos Lopes.
Este valor destina-se a reabilitar a rede de rega (558.126 euros), recuperar o edifício de restauração (127.050 euros), requalificar o miradouro (241.836 euros), restauro das estátuas (135 mil euros) e revitalização da zona de recreio (630.000 euros) até 31 de Dezembro deste ano.
O financiamento é disponibilizado em tranches e as regras relativas à sua libertação e outras condições, incluindo o acompanhamento dos investimentos, são estabelecidas em contratos a celebrar entre a Câmara de Lisboa e o Turismo de Portugal, segundo o texto hoje publicado.
"As verbas referentes a projectos não executados até ao final de 2010 são consideradas perdidas a favor do Turismo de Portugal", lê-se no diploma.
A Câmara de Lisboa fica ainda incumbida de apresentar os demais projectos relativos à recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e ao outro equipamento cultural do Parque Mayer, cujo prazo de execução não pode exceder a data indicada.
A assinatura do contrato do concurso de reabilitação do Teatro Capitólio, bem como a escolha da equipa vencedora do concurso de ideias que elaborará o plano de pormenor para a zona do Parque Mayer foi considerada pelo presidente da câmara, António Costa, resultado de um trabalho bem feito, que permitirá tirar aquele recinto "do impasse".
A 04 de Dezembro foi assinado o contrato para a reabilitação do Capitólio, em Lisboa.
Costa congratulou-se com a apresentação do projecto feita naquele dia, afirmando que marcava o fim de uma "malapata" da cidade.
O Prémio Valmor e o primeiro lugar da Bienal de Arquitectura Ibero-Americana são alguns dos galardões que constam no currículo de Manuel Aires Mateus, vencedor do concurso para a requalificação do Parque Mayer."
Jornal Público, 2 de Janeiro de 2009
Exacto: um cheque-prenda numa loja de ferro-velho com preços aberrantes
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