Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
29/08/2015
Torres de 20 pisos na Cruz Quebrada....
in Público, 2015-04-23
Planos para marina e torres ( a mais alta com 20 pisos) na Cruz Quebrada. Leia mais aqui e....aqui um grupo de cidadãos que quer travar o projecto.
Novamente o tabu das torres. Esse terreno não fica dentro de Lisboa, não existe motivo para aparecer neste blogue. Esses moradores deviam era começar por retirar as marquises dos prédios lá ao lado. Porque se fizerem este empreendimento, os novos moradores irão ter de gramar com a feiura dos prédios existentes.
Tive um casal estrangeiro a visitar lisboa recentemente e à medida que lhes falava da cidade, dei por mim a repetir vezes sem conta que "este projecto foi muito contestado na altura". Eles às tantas já se riam e diziam que não percebiam porquê. De facto somos uma cambada de indignadinhos que não tem mesmo mais nada para fazer. Preferem a Cruz Quebrada terceiro-mundista e atrasada que existe hoje, com restaurantes decrépitos, a obrigatória loja dos chineses, a estação de comboios que mete medo e o pontão desfeito pelas intempéries, sem esquecer o cheiro por vezes nauseabundo do rio Jamor. E dado que por cá já não chega, temos de vir para aqui falar de projectos da jurisdição da Câmara de Oeiras. Bravo!
Ofir é um caso diferente, situação que resultou do avanço do mar, e que levará a demolição das torres. Mas mesmo que tivessem 3 andares, estariam em risco. Quanto a Monte Gordo aquilo são prédios de construtor civil. Esse grupo SIL que vai intervir na Cruz Quebrada geralmente procura arquitectura com um certo nível de qualidade.
Existe um medo irracional qualquer relacionado com torres. Os críticos dizem quase sempre algo do tipo, que não são contra torres, são simplesmente contra o lugar onde são feitas. E dão argumentos do género: em alcântara, picoas ou santos não, façam-nas antes na expo e lugares assim. Curioso que agora apareceu um projecto para lá, junto à gare do oriente, e as críticas continuam a inundar os jornais. Ou seja o problema é o facto de serem torres, não importa onde as façam. Entre demolir 5 predios antigos no centro de lisboa e fazer uma torre na expo num baldio, o lisboeta típico critica a torre na expo, mas tá-se marimbando para os antigos demolidos no centro. É que a torre é especulação, dizem eles, os 5 demolidos é reabilitar. Lógica da batata.
Segundo o comentador das 6.09 o problema são as marquises dos prédios, e não a construção de torres de 20 andares. É mais ou menos com a questão da fome no mundo. O problema são os gelados de baunilha e não o desperdício de comida que se faz. Cada um com a sua panca...
As marquises que infestam a área metropolitana de Lisboa são piores do que 100 torres de 20 andares. Mas o anónimo das 3:49 provavelmente tem uma em casa...
Novamente o tabu das torres. Esse terreno não fica dentro de Lisboa, não existe motivo para aparecer neste blogue. Esses moradores deviam era começar por retirar as marquises dos prédios lá ao lado. Porque se fizerem este empreendimento, os novos moradores irão ter de gramar com a feiura dos prédios existentes.
ResponderEliminarTive um casal estrangeiro a visitar lisboa recentemente e à medida que lhes falava da cidade, dei por mim a repetir vezes sem conta que "este projecto foi muito contestado na altura". Eles às tantas já se riam e diziam que não percebiam porquê. De facto somos uma cambada de indignadinhos que não tem mesmo mais nada para fazer. Preferem a Cruz Quebrada terceiro-mundista e atrasada que existe hoje, com restaurantes decrépitos, a obrigatória loja dos chineses, a estação de comboios que mete medo e o pontão desfeito pelas intempéries, sem esquecer o cheiro por vezes nauseabundo do rio Jamor. E dado que por cá já não chega, temos de vir para aqui falar de projectos da jurisdição da Câmara de Oeiras. Bravo!
ResponderEliminarVisitem Ofir, Monte Gordo, etc. Torres à beira-mar ou beira-rio serão sempre privilégios para alguns....barreiras para a maioria.
ResponderEliminarOfir é um caso diferente, situação que resultou do avanço do mar, e que levará a demolição das torres. Mas mesmo que tivessem 3 andares, estariam em risco. Quanto a Monte Gordo aquilo são prédios de construtor civil. Esse grupo SIL que vai intervir na Cruz Quebrada geralmente procura arquitectura com um certo nível de qualidade.
ResponderEliminarNão vejo qualquer problema! Vai dar uma nova vida à zona.
ResponderEliminarExiste um medo irracional qualquer relacionado com torres. Os críticos dizem quase sempre algo do tipo, que não são contra torres, são simplesmente contra o lugar onde são feitas. E dão argumentos do género: em alcântara, picoas ou santos não, façam-nas antes na expo e lugares assim. Curioso que agora apareceu um projecto para lá, junto à gare do oriente, e as críticas continuam a inundar os jornais. Ou seja o problema é o facto de serem torres, não importa onde as façam. Entre demolir 5 predios antigos no centro de lisboa e fazer uma torre na expo num baldio, o lisboeta típico critica a torre na expo, mas tá-se marimbando para os antigos demolidos no centro. É que a torre é especulação, dizem eles, os 5 demolidos é reabilitar. Lógica da batata.
ResponderEliminarSegundo o comentador das 6.09 o problema são as marquises dos prédios, e não a construção de torres de 20 andares.
ResponderEliminarÉ mais ou menos com a questão da fome no mundo. O problema são os gelados de baunilha e não o desperdício de comida que se faz.
Cada um com a sua panca...
As marquises que infestam a
ResponderEliminarárea metropolitana de Lisboa são piores do que 100 torres de 20 andares. Mas o anónimo das 3:49 provavelmente tem uma em casa...