Jardim Botânico Tropical passa a ser gerido pela Universidade de LisboaO Jardim Botânico Tropical, em Belém, junto aos Jerónimos, vai ser gerido pela Universidade de Lisboa (UL) na sequência da extinção do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), disse à Lusa o vice-reitor da UL, João Barreiros.
“O património do Instituto de Investigação Científica Tropical passa para a Universidade de Lisboa. O Jardim Botânico Tropical passa a ser gerido pela UL”, avançou o vice-reitor.
Relativamente às verbas adstritas à gestão do jardim, João Barreiros disse serem ainda desconhecidas porque está a decorrer o fecho das contas do IICT relativas a 2015, mas lembrou que a “dotação orçamental do extinto IICT era, desde 2014, extremamente exígua, dificilmente garantindo a manutenção e subsistência das estruturas sob a sua alçada”.
Apesar disso, frisou que “o investimento e a boa gestão do Jardim Botânico Tropical serão enquadrados nas disponibilidades orçamentais da UL”.
Afirmando que a Universidade de Lisboa vai fazer a “gestão conjunta de património e recursos ao seu dispor”, o vice-reitor admitiu que isto “significa que haverá reorganização de recursos humanos e de colecções” e, “se necessário”, a universidade irá procurar “outras soluções que se venham a justificar e que sejam mais adequadas à preservação e valorização do património agora integrado”.
João Barreiros disse ainda que já há projectos pensados para dinamizar o jardim, que vai continuar “acessível ao público em moldes idênticos aos praticados pelo ex-IICT”, com cobrança de bilhete de entrada de dois euros.
Criado em 1883, o IICT integrava três serviços abertos ao público - Arquivo Histórico Ultramarino, Jardim Botânico Tropical e Centro de Documentação e Informação - e foi extinto por fusão em Julho passado.
O jardim foi criado a 25 de Janeiro de 1906 no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do Ensino Agronómico Colonial no Instituto de Agronomia e de Veterinária, tendo-se denominado então Jardim Colonial.
Especializado na flora tropical e subtropical, inclui mais de 500 espécies originárias de diversos continentes e ocupa uma área de cerca de sete hectares, que integra também uma estufa com aquecimento.
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Visitei este jardim há 3 anos e tinha muitas partes em muito mau estado. As estufas muito degradadas e tal. Vai-se fazendo coisas novas e o resto fica ao abandono. Mas parece que este processo também acelerou. Os jardins da Expo com 17 anos no retrovisor são prova disso...?
ResponderEliminarUi, o ódio que têm a determinada marca, só porque sim.
ResponderEliminarUma tasca pirosa a grelhar bifanas, isso é que era