Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
"E para que é que serve o metro, o autocarro, o táxi, etc.?" - diga isso a pais que insistem em viver em Lisboa quando o local de trabalho já se deslocalizou para um qualquer subúrbio e que ainda têm de apanhar o filho na escola em que conseguiram achar vaga e que a seguir ainda têm de fazer compras. Diga isso aos que trabalha na área, por vezes fora de hora, e que têm de se deslocar para um descampado onde fica a única casa que conseguem pagar com o mísero ordenado de 800 euros que auferem. Diga isso aos moradores da zona, que eu bem sei o que eles dirão.
Em Portugal transportes públicos com atrasos fantásticos, caríssimos, poucas carreiras e fim de outras que serviam os utentes? Táxis com aquela bandeirada? Ou você é muito rico ou adora chegar atrasado aos seus afazeres, ou nem chegar.
Nos dias de hoje sai mais barato andar de carro do que andar em transportes públicos.
Portanto carros em cima do passeio, esquinas e passadeiras é agora um direito. É tudo muito pobre mas toda a gente tem carro. Piada. Os pobres não têm carro e andam de transportes, esses carros são da classe média parola que temos. E o meu direito a andar de cadeira de rodas? 70% da população de manhatten não tem carro. querem fazer compras de carro, buscar o filho de carro, trabalhar de carro, sair à noite de carro, mas sempre sem trânsito e com lugares à disposição, se possível sem pagar. Ou então bastaria dizer que a prática é ilegal e isso chega.
"Os pobres não têm carro e andam de transportes, esses carros são da classe média parola que temos." - todo o argumentário cretino de quem passa o pincel da generalização por cima de todos, sem olhar a casos particulares. Meu amigo, nem fico ofendido por me chamar parolo porque sei que é capaz de ser tão ou mais do que eu.
Tentem dar um passeio de 500 metros de bengala e olhos vendados, e depois deixem a vossa opinião sobre "alternativas" para os que mais necessitam dos passeios de Lisboa. Interessante que os filhos de alguns tenham o direito de ir de carrinho para a escola.....os filhos de outros que vão a pé para a mesma escola....que se desloquem pela estrada.
É preciso perceber de uma vez por todas que quem quer ter uma casa nova e modernaça, estacionamento gratuito à porta, ir para o emprego de carro, ir às compras de carro e ir buscar os miúdos de carro tem muitos sítios óptimos onde viver, o que não falta são arrabaldes onde tudo isso é permitido. Dentro da cidade vive-se com outras regras, há quem lhe chame civilização.
Portanto é abandonar a cidade, e em força! Ficam as casas entregues aos emigrantes, aos Erasmus e aos turistas. Outras nem essa sorte terão. Tenham dó de quem ainda resiste à precariedade do trabalho em conjunto com a das condições de vida e percebam que a nossa rede de transportes não é sequer exemplo, sobretudo para quem trabalha à noite.
Moro em Lisboa, na zona da avenida de Roma, trabalho no Restelo e saio à meia noite . Diga -me quanto tempo demoro de transportes a vir desse autêntico ermo onde nem se pode andar na rua de noite. Lamento, mas não obrigado.
Toda a gente tem o direito de ir como quiser para onde quiser, desde que não se ocupe a via pública ilegalmente. Acho que ir do restelo para a av de roma à noite de carro é a melhor solução não sei qual é dúvida, se tiver onde estacionar, claro continue. Que bom exemplo. Então quando deixarem a cidade para os turistas e estudantes e forem para o campo não se esqueçam dos popós. Disse e reafirmo, a população de Lisboeta é parola. A quem servir o chapéu...... Pensava que o flagelo do desrespeito pela circulação de outros carros e pessoas era mais consensual, mas pelos vistos não.
O que você parece não perceber é que por mais respeitadoras que as pessoas queiram ser, se não há sequer uma alternativa à situação que figura na imagem, não há milagres.
"Moro em Lisboa, na zona da avenida de Roma, trabalho no Restelo e saio à meia noite" Então qual é o problema? São duas zonas da cidade bastante desafogadas. Claro que não tem garantido um lugar à porta, mas num raio de não muitos metros tem certamente estacionamento. Se vivesse num bairro mais complicado, mudava de meio de transporte ou de casa, o que não falta é casas para venda em Alfrajide ou Carnaxide, com montes de lugares para o carro.
Então lá está, abandone-se Lisboa, desertifique-se a cidade, deixe-se o edificado podre e devoluto. Ou em alternativa então, fiquem apenas os turistas e os privilegiados, os mesmos que sistematicamente são postos nos lugares de maus da fita. Mas para estes iluminados, maus da fita são na verdade quase todos. Afinal, é preciso fazer "a luta". Assim se cria a ilusão de intervencionismo. Digo mais uma vez, direccionem a vossa luta para quem é responsável por servir os cidadãos, e não para aqueles a quem apelidam de "parolos" e que ainda gostam de viver em Lisboa e resistem aos preços especulados e completamente desproporcionados para tão fracas condições de mobilidade, entre outros.
Como é que alguém vem aqui contestar um post destes e depois queixa-se que lisboa tem problemas de mobilidade? Felizmente não será invisual ou paraplégico para perceber bem a que ponto a mobilidade na cidade de Lisboa é, de facto, má. O carrito para ir ao café é que não pode faltar.
A mobilidade é péssima para todos, invisuais, deficientes motores e todos os restantes. Não há, pura e simplesmente, uma rede de transportes que possa sequer constituir alternativa ao uso do carro, tanto à noite, como para fora / dentro da cidade, como em fins de semana. Houvesse por exemplo uma rede de metro pelo menos um pouco mais eficaz e disseminada pela cidade (como é a de Paris, Londres, Barcelona, etc) e muitas destas situações não se verificavam.
Não dão alternativas de estacionamento aos moradores, mas a culpa é deles.
ResponderEliminarNão dão alternativas!? E para que é que serve o metro, o autocarro, o táxi, etc.?
ResponderEliminar"E para que é que serve o metro, o autocarro, o táxi, etc.?" - diga isso a pais que insistem em viver em Lisboa quando o local de trabalho já se deslocalizou para um qualquer subúrbio e que ainda têm de apanhar o filho na escola em que conseguiram achar vaga e que a seguir ainda têm de fazer compras. Diga isso aos que trabalha na área, por vezes fora de hora, e que têm de se deslocar para um descampado onde fica a única casa que conseguem pagar com o mísero ordenado de 800 euros que auferem. Diga isso aos moradores da zona, que eu bem sei o que eles dirão.
ResponderEliminarahahahahahahhahahahaah
ResponderEliminarO Anónimo das 4:09, sabe o que diz???
ResponderEliminarEm Portugal transportes públicos com atrasos fantásticos, caríssimos, poucas carreiras e fim de outras que serviam os utentes? Táxis com aquela bandeirada?
Ou você é muito rico ou adora chegar atrasado aos seus afazeres, ou nem chegar.
Nos dias de hoje sai mais barato andar de carro do que andar em transportes públicos.
kyoto
Portanto carros em cima do passeio, esquinas e passadeiras é agora um direito. É tudo muito pobre mas toda a gente tem carro. Piada. Os pobres não têm carro e andam de transportes, esses carros são da classe média parola que temos. E o meu direito a andar de cadeira de rodas? 70% da população de manhatten não tem carro.
ResponderEliminarquerem fazer compras de carro, buscar o filho de carro, trabalhar de carro, sair à noite de carro, mas sempre sem trânsito e com lugares à disposição, se possível sem pagar.
Ou então bastaria dizer que a prática é ilegal e isso chega.
"esses carros são da classe média parola que temos". Frase típica da soberba do anónimo das 2:37!!!
ResponderEliminar"Os pobres não têm carro e andam de transportes, esses carros são da classe média parola que temos." - todo o argumentário cretino de quem passa o pincel da generalização por cima de todos, sem olhar a casos particulares. Meu amigo, nem fico ofendido por me chamar parolo porque sei que é capaz de ser tão ou mais do que eu.
ResponderEliminarTentem dar um passeio de 500 metros de bengala e olhos vendados, e depois deixem a vossa opinião sobre "alternativas" para os que mais necessitam dos passeios de Lisboa. Interessante que os filhos de alguns tenham o direito de ir de carrinho para a escola.....os filhos de outros que vão a pé para a mesma escola....que se desloquem pela estrada.
ResponderEliminarÉ preciso perceber de uma vez por todas que quem quer ter uma casa nova e modernaça, estacionamento gratuito à porta, ir para o emprego de carro, ir às compras de carro e ir buscar os miúdos de carro tem muitos sítios óptimos onde viver, o que não falta são arrabaldes onde tudo isso é permitido. Dentro da cidade vive-se com outras regras, há quem lhe chame civilização.
ResponderEliminarPortanto é abandonar a cidade, e em força! Ficam as casas entregues aos emigrantes, aos Erasmus e aos turistas. Outras nem essa sorte terão. Tenham dó de quem ainda resiste à precariedade do trabalho em conjunto com a das condições de vida e percebam que a nossa rede de transportes não é sequer exemplo, sobretudo para quem trabalha à noite.
ResponderEliminarMoro em Lisboa, na zona da avenida de Roma, trabalho no Restelo e saio à meia noite . Diga -me quanto tempo demoro de transportes a vir desse autêntico ermo onde nem se pode andar na rua de noite. Lamento, mas não obrigado.
ResponderEliminarToda a gente tem o direito de ir como quiser para onde quiser, desde que não se ocupe a via pública ilegalmente. Acho que ir do restelo para a av de roma à noite de carro é a melhor solução não sei qual é dúvida, se tiver onde estacionar, claro continue. Que bom exemplo.
ResponderEliminarEntão quando deixarem a cidade para os turistas e estudantes e forem para o campo não se esqueçam dos popós.
Disse e reafirmo, a população de Lisboeta é parola. A quem servir o chapéu......
Pensava que o flagelo do desrespeito pela circulação de outros carros e pessoas era mais consensual, mas pelos vistos não.
O que você parece não perceber é que por mais respeitadoras que as pessoas queiram ser, se não há sequer uma alternativa à situação que figura na imagem, não há milagres.
ResponderEliminar"Moro em Lisboa, na zona da avenida de Roma, trabalho no Restelo e saio à meia noite"
ResponderEliminarEntão qual é o problema? São duas zonas da cidade bastante desafogadas. Claro que não tem garantido um lugar à porta, mas num raio de não muitos metros tem certamente estacionamento.
Se vivesse num bairro mais complicado, mudava de meio de transporte ou de casa, o que não falta é casas para venda em Alfrajide ou Carnaxide, com montes de lugares para o carro.
Então lá está, abandone-se Lisboa, desertifique-se a cidade, deixe-se o edificado podre e devoluto. Ou em alternativa então, fiquem apenas os turistas e os privilegiados, os mesmos que sistematicamente são postos nos lugares de maus da fita. Mas para estes iluminados, maus da fita são na verdade quase todos. Afinal, é preciso fazer "a luta". Assim se cria a ilusão de intervencionismo. Digo mais uma vez, direccionem a vossa luta para quem é responsável por servir os cidadãos, e não para aqueles a quem apelidam de "parolos" e que ainda gostam de viver em Lisboa e resistem aos preços especulados e completamente desproporcionados para tão fracas condições de mobilidade, entre outros.
ResponderEliminarComo é que alguém vem aqui contestar um post destes e depois queixa-se que lisboa tem problemas de mobilidade?
ResponderEliminarFelizmente não será invisual ou paraplégico para perceber bem a que ponto a mobilidade na cidade de Lisboa é, de facto, má. O carrito para ir ao café é que não pode faltar.
A mobilidade é péssima para todos, invisuais, deficientes motores e todos os restantes. Não há, pura e simplesmente, uma rede de transportes que possa sequer constituir alternativa ao uso do carro, tanto à noite, como para fora / dentro da cidade, como em fins de semana. Houvesse por exemplo uma rede de metro pelo menos um pouco mais eficaz e disseminada pela cidade (como é a de Paris, Londres, Barcelona, etc) e muitas destas situações não se verificavam.
ResponderEliminarJá agora esta foto é de quando?
ResponderEliminarÉ que já à uns meses largos que existe pilaretes nesse passeio.
Informação ou só contra-informação?
Se isso é verdade, jac, então a desonestidade intelectual aparente é ainda mais grave.
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