Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
24/09/2015
Sobre as obras a decorrer no prédio da Ilha do Faial, 4, e no prédio de Thomas Quartin, na Rua Alexandre Herculano, os esclarecimentos do Vereador Arq. Manuel Salgado:
Sobre o edifício da Praça Ilha do Faial, fica o registo cronológico completo: "PRAÇA ILHA DO FAIAL 2-2A / TRAVESSA JOÃO VAZ 1 OBRA Nº 42643
Dono da Obra: António Alves (Construtor Civil, morador na Av. Óscar Monteiro Torres 23, Vivenda Sara) Projecto: 24 de Julho de 1936 (Memória Descritiva) e 16 de Outubro de 1936 (desenhos) Autor: atribuído a Cassiano Branco, projecto assinado por Francisco Ventura Rêgo (Engenheiro Civil Nº 18 e frequente colaborador de Cassiano Branco)
Cronologia: -Requerimento à CML datado de 18 de Julho de 1936; pedido deferido a 11 de Março de 1937; -Licença nº 93 de 19 de Março de 1937 -O Engenheiro Artur Pinto de Oliveira (Nº 36) foi o técnico responsável pela obra -A 25 de Fevereiro de 1938, já com o imóvel em construção, é solicitado à CML autorização para retirar o «invólucro de pano de tijolos na escada de salvação»; pedido deferido -A 12 de Março de 1938, durante a construção, é solicitado à CML autorização para que a fachada em vez de ser construída em «alvenaria ordinária» seja feita em «beton de cimento armado»; pedido deferido -A 9 de Julho de 1938 a obra já estava na fase de acabamentos -O imóvel ficou concluído em princípios de Agosto de 1938 -Licença para habitação (5 fogos) a 15 de Outubro de 1938 - A 1 de Maio de 1942 era proprietário Maria Luísa Cabral Pinto Barreiros (habitava num fogo) -A 5 de Julho de 1955 era proprietário Francisco d’Antas Manso Preto Cruz -Em 1978 era proprietário o IPO -Em Julho de 2010 foi posto à venda em hasta pública mas não houve interessados -No início de 2011 é posto à venda por 1 milhão e 200 mil euros (agência ERA) -Maio de 2015 aprovado por despacho do Vereador Manuel salgado a demolição parcial e alterações dos interiores. -Setembro de 2015: Fórum Cidadania Lx reporta trabalhos de demolição no interior e denuncia a eventual destruição de mais um edifício paradigmático do Modernismo português à semelhança da demolição ilegal do gaveto da Praça João do Rio/Av. Almirante Reis em Junho 2013."
Sobre o edifício da Praça Ilha do Faial, fica o registo cronológico completo: "PRAÇA ILHA DO FAIAL 2-2A / TRAVESSA JOÃO VAZ 1
ResponderEliminarOBRA Nº 42643
Dono da Obra: António Alves (Construtor Civil, morador na Av. Óscar Monteiro Torres 23, Vivenda Sara)
Projecto: 24 de Julho de 1936 (Memória Descritiva) e 16 de Outubro de 1936 (desenhos)
Autor: atribuído a Cassiano Branco, projecto assinado por Francisco Ventura Rêgo (Engenheiro Civil Nº 18 e frequente colaborador de Cassiano Branco)
Cronologia:
-Requerimento à CML datado de 18 de Julho de 1936; pedido deferido a 11 de Março de 1937;
-Licença nº 93 de 19 de Março de 1937
-O Engenheiro Artur Pinto de Oliveira (Nº 36) foi o técnico responsável pela obra
-A 25 de Fevereiro de 1938, já com o imóvel em construção, é solicitado à CML autorização para retirar o «invólucro de pano de tijolos na escada de salvação»; pedido deferido
-A 12 de Março de 1938, durante a construção, é solicitado à CML autorização para que a fachada em vez de ser construída em «alvenaria ordinária» seja feita em «beton de cimento armado»; pedido deferido
-A 9 de Julho de 1938 a obra já estava na fase de acabamentos
-O imóvel ficou concluído em princípios de Agosto de 1938
-Licença para habitação (5 fogos) a 15 de Outubro de 1938
- A 1 de Maio de 1942 era proprietário Maria Luísa Cabral Pinto Barreiros (habitava num fogo)
-A 5 de Julho de 1955 era proprietário Francisco d’Antas Manso Preto Cruz
-Em 1978 era proprietário o IPO
-Em Julho de 2010 foi posto à venda em hasta pública mas não houve interessados
-No início de 2011 é posto à venda por 1 milhão e 200 mil euros (agência ERA)
-Maio de 2015 aprovado por despacho do Vereador Manuel salgado a demolição parcial e alterações dos interiores.
-Setembro de 2015: Fórum Cidadania Lx reporta trabalhos de demolição no interior e denuncia a eventual destruição de mais um edifício paradigmático do Modernismo português à semelhança da demolição ilegal do gaveto da Praça João do Rio/Av. Almirante Reis em Junho 2013."