Intervenção na ruína que já existia do Palácio D. Rosa em Alfama. Lá dentro havia uma escadaria com belos azulejos polícromos. deles nada se sabe, do interior já nada resta, da escadaria também nada deve ter susbstido. Alfama não está a salvo das loucuras urbanísitcas cometidas por esta CML em toda a cidade: Avenidas Novas, Bairro Alto, Santa Catarina, Baixa, Castelo, Príncipe Real.
Dirão alguns que a cidade não é imutável. Pois não, mas a verdadeira gestão urbana procura o equilíbrio entre o pré-existente e os futuros projectos. Não a sua destruição e/ou descaracterização que tornam grande parte do edificado de época, em Lisboa, a caricatura de si próprio. A CML tem vindo a promover uma reabiltação de fachada, tem mobilizado os agentes económicos para o que é fácil, tem-se demitido de estipular normas, critérios rigorosos, cadernos de encargos precisos e vinculativos. Hoje campeia o vale tudo e o pato-bravismo. Ambos sinónimos de mau-gosto e de facilitsmo.
Quem não tem unhas não toca guitarra. E esta CML, em larga medida, não tem sabido orquestrar os interesses que giram em torno da necessidade imperiosa de reabilitar a cidade e da obrigação de salvaguardar o seu execpcional carácter. |
Demasiado mau para ser verdade.
ResponderEliminarCaro Miguel, o primeiro edifício sempre teve aquelas garagens. Poderá confirmar aqui com imagens de 2009: https://www.google.pt/maps/@38.7130767,-9.1288483,3a,90y,124.82h,75.84t/data=!3m6!1e1!3m4!1sULl0_S8vf5zdt42L_fmlEw!2e0!7i13312!8i6656
ResponderEliminarCaro Anónimo das 10.52,
ResponderEliminarObrigado pela info que irei acrescentar ao post. mas a questao de fundo das garagens e de se encontrar uma solucao para o estacionamento e para a manutencao das fachadas, permanece válida.
Nessa mesma rua e em ruas um pc por todo o lado, em Alfama e no Castelo, as destruicao de fachadas continua a todo o vapor.
Cumprimentos,