Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
19/02/2016
Baixa de Lisboa está "na iminência de ficar sem comércio"
Esta notícia só pode ser de 1996. É que em 2016 a Baixa nunca teve tanto comércio novo. Está é a ficar sem comércio arcaico onde já ninguém entra. Finalmente! E por cada loja que fecha, abre outra de boa qualidade. Basta passear pelas ruas para ver a nova chapelaria D'Aquino, a loja de produtos de cortiça Pelcor, a Mercearia dos Açores, a Loja das Conservas, o bar Bebedouro, o Trobadores, o café Fábrica Lisboa, o Sabores da Madeira, entre tantos outros. Já para não falar das novas esplanadas dos novos hotéis, que dão vida às ruas e que têm melhor aspecto e qualidade do que as típicas caça-turistas estilo anos 90. Não, a Baixa está é na iminência de entrar no século XXI!
Amigo Mário explique melhor se fizer o favor. Do que estamos a falar? Como caracteriza o comércio novo e o comércio arcaico? Vai refletir na resposta? Comércio novo em lojas em que arrasaram a arquitectura de determinada época? A arquitectura e tudo o que marcou um período temporal. Azulejos, estuques, pinturas,etc.etc. Comércio arcaico? Comércio que vendia comeres e se cuspia no chão? Comércio onde a higiene era pouca e as casas de banho um esterco? Ou Comércio antigo que primava pela limpeza mas que o desenvolvimento e o eldourado dos centros comerciais asfixiou e a ganância ou a sobrevivência dos proprietários levou ao trespasse e à falência? O espaço é pouco para contar a mudança de tempo em Lisboa, mas perante a indiferença, a incapacidade e ignorância de quem governa Lisboa chegámos ao presente de rafeirisse e onde os passeios e os espaços livre são ocupados por um infinito de mau gosto e um caos de ocupação. Nem Baixa nem Alta. Lisboa é uma substância avulso, com planos pontuais para um lucro que tem de ser rápido. A estagnação, a desordem, a completa ausência de pensamento do que deve ser uma Cidade com pessoas. Planos avulsos sem diálogos entre si, projectos insustentáveis, com um completo esquecimento do subsolo. Ribeiras tapadas, poluição crescente, variedade de ruído, Estuário esquecido. Lisboa arrasando edifícios que marcaram História, parques verdes reduzidos a jardins. Eliminar os eléctricos seria a entrada plena no Século XXI. Chamem alguém, já que que não pode ser o Marquês ou o Duarte Pacheco que também não fizeram tudo sustentável. Amigo Mário observe Lisboa se fizer o favor.
Caro Mário obrigado pelo seu comentário altamente pragmático, correcto, não dogmático, não frustrado, claro, verdadeiro e transparente. O contrário, defendido pelos românticos poetas da esquerda caviar que por eles então teríamos a antiga baixa com meia dúzia de lojas a cair de podre, na falência, cujos edifícios metiam em perigo de vida tanto dos lojistas como dos poucos clientes, alimentados apenas por velhos grande egos e rendas ABSURDAS financiadas pelos senhorios que já não aguentam mais caridades e são obrigados a vender os seus património também esses com muita história
Esta notícia só pode ser de 1996. É que em 2016 a Baixa nunca teve tanto comércio novo. Está é a ficar sem comércio arcaico onde já ninguém entra. Finalmente! E por cada loja que fecha, abre outra de boa qualidade. Basta passear pelas ruas para ver a nova chapelaria D'Aquino, a loja de produtos de cortiça Pelcor, a Mercearia dos Açores, a Loja das Conservas, o bar Bebedouro, o Trobadores, o café Fábrica Lisboa, o Sabores da Madeira, entre tantos outros. Já para não falar das novas esplanadas dos novos hotéis, que dão vida às ruas e que têm melhor aspecto e qualidade do que as típicas caça-turistas estilo anos 90. Não, a Baixa está é na iminência de entrar no século XXI!
ResponderEliminarRealmente quando vi o título deste post fiquei um bocado perplexo.
ResponderEliminarBem dito!!!!!!!!
ResponderEliminarAmigo Mário explique melhor se fizer o favor.
ResponderEliminarDo que estamos a falar?
Como caracteriza o comércio novo e o comércio arcaico?
Vai refletir na resposta?
Comércio novo em lojas em que arrasaram a arquitectura de determinada época?
A arquitectura e tudo o que marcou um período temporal.
Azulejos, estuques, pinturas,etc.etc.
Comércio arcaico?
Comércio que vendia comeres e se cuspia no chão? Comércio onde a higiene era pouca e as casas de banho um esterco?
Ou Comércio antigo que primava pela limpeza mas que o desenvolvimento e o eldourado dos centros comerciais asfixiou e a ganância ou a sobrevivência dos proprietários levou ao trespasse e à falência?
O espaço é pouco para contar a mudança de tempo em Lisboa, mas perante a indiferença, a incapacidade e ignorância de quem governa Lisboa chegámos ao presente de rafeirisse e onde os passeios e os espaços livre são ocupados por um infinito de mau gosto e um caos de ocupação.
Nem Baixa nem Alta.
Lisboa é uma substância avulso, com planos pontuais para um lucro que tem de ser rápido.
A estagnação, a desordem, a completa ausência de pensamento do que deve ser uma Cidade com pessoas.
Planos avulsos sem diálogos entre si, projectos insustentáveis, com um completo esquecimento do subsolo. Ribeiras tapadas, poluição crescente, variedade de ruído, Estuário esquecido.
Lisboa arrasando edifícios que marcaram História, parques verdes reduzidos a jardins.
Eliminar os eléctricos seria a entrada plena no Século XXI.
Chamem alguém, já que que não pode ser o Marquês ou o Duarte Pacheco que também não fizeram tudo sustentável.
Amigo Mário observe Lisboa se fizer o favor.
Caro Mário obrigado pelo seu comentário altamente pragmático, correcto, não dogmático, não frustrado, claro, verdadeiro e transparente. O contrário, defendido pelos românticos poetas da esquerda caviar que por eles então teríamos a antiga baixa com meia dúzia de lojas a cair de podre, na falência, cujos edifícios metiam em perigo de vida tanto dos lojistas como dos poucos clientes, alimentados apenas por velhos grande egos e rendas ABSURDAS financiadas pelos senhorios que já não aguentam mais caridades e são obrigados a vender os seus património também esses com muita história
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