29/04/2016

Enquanto a CML entrou em "loop" com o Lojas com História, as lojas históricas de Lisboa vão-se a um ritmo alucinante:


Adeus, confirmado, à Casa Pessoa, por confirmar mas parece que realmente é definitivo, à Sapataria A Deusa, e, talvez, dizem que, à Retrosaria Brilhante:

Foto: Pedro R.


Foto: blog Cais do Olhar


Foto: CML


8 comentários:

  1. Mas então é suposto manter estas lojas artificialmente, uma vez que não têm clientela que as suporte? Vamos fazer de Lisboa uma cidade disneylandia, com lojas "típicas", para turista ver?

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  2. Lojas típicas para turista ver devem ser essas já sem conta que vendem camisolas ronaldo e porcaria made in china?

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  3. Esta conversa deve ter sido igual quando há 100 anos atrás os homens que todos os fins de tarde acendiam os bicos de gás dos candeeiros públicos ficaram sem emprego por causa da eletricidade. Mal comparado, esta luta dos taxista é similar.

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  4. Querem lojas privadas subsidiadas pelos contribuintes? É de morrer a rir.

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  5. Quanto mais bafientas e ultrapassadas, mais genuínas.

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  6. Eu gosto mesmo é dos quilos de lojas/mini mercados/kebabs com mau aspecto 24 horas abertas dos paquistaneses e lojas chinesas a venderem lixo a 1 Euro ou parecido.
    Isto sim, em comparação com as lojas antigas, estas são o supra sumo da barbatana. Venham mais, que é isto que o turista, e já agora, os portugueses querem ver e comprar!

    João

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  7. Raciocínio típico deste estaminé - ou há lojas "genuínas", "verdadeiras" e "vintage" ou há lojas de paquistaneses e lojas chinesas. Tudo o que há no meio é para nem sequer comentar, que não dá muito jeito. Para visões bafientas a preto e branco, vou aos arquivos da RTP.

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  8. O modelo de comércio tradicional não é compatível com as "novas" rendas.
    Apenas "chinesices" e chain stores conseguem gerar margens de lucro para pagar (quando pagam) as rendas exigidas.
    Manter um tecto de madeira antigo em bom estado, mobiliário original e afins é muito mais caro que manter paredes de pladour com um televisor a bombar sport tv 24h/dia.

    Que diriam os críticos do comércio tradicional de fossem, por exemplo, à Brasileira e pagassem €7 por um café? Quem iria lá?

    Será justo o Starbucks (por exemplo) pagar os mesmos impostos que uma casa centenária?
    Com miúdos descartáveis a ganharem o ordenado mínimo e interiores pré-fabricados standarderizados?

    O elétrico 28 é mantido "artificialmente", não gera lucro. Deverá ser, portanto, terminado? Substituído por algo economicamente viável?

    Ou vamos ter mais casas "antigas" e "tradicionais" como os pasteis de bacalhau com queijo ou enguias "desde 1948"... abertas há 2 meses?
    Será esse o caminho?
    Ou uma china town na baixa?

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