Câmara de Lisboa reflorestou o “mar de betão” que era o Aquaparque e promete mantê-lo assim
In Público Online (16.5.2016)
Por INÊS BOAVENTURA
«Numa visita de deputados municipais a Monsanto, Sá Fernandes remeteu para Junho ou Julho a apresentação dos projectos para o espaço no Restelo e para o antigo Restaurante Panorâmico. Na Quinta da Pimenteira, as obras estão prestes a começar...“Não sei se estão a ver como é que isto era… Era uma coisa absolutamente gigantesca de construção”, observa o vereador José Sá Fernandes, enquanto os seus olhos se perdem pelo local onde em tempos funcionou o Aquaparque. Sem revelar ainda que projecto tem a Câmara de Lisboa para o espaço, o autarca diz que “o essencial” já foi feito: a maior parte das construções foi demolida e o terreno foi “reflorestado”.[...] No antigo parque aquático, que fechou as portas em 1993 na sequência da morte de duas crianças, já não há piscinas ou escorregas. “Foram demolidas todas as construções de grande e média dimensão”, explica Maria Helga Furtado, acrescentando que “a ideia foi naturalizar ao máximo o terreno”. E também, admite, “apagar a ideia da água e de tudo o que aconteceu”. [...] Outro dos pontos desta visita, que o PÚBLICO acompanhou, foi o antigo Campo de Tiro. Também aqui o vereador adoptou uma designação politicamente correcta para o espaço: Monte das Perdizes. Segundo explica Maria Helga Furtado, houve vários candidatos a ficar com a concessão do espaço, estando esse processo em avaliação. A proposta da autarquia passa por entregar a um privado 1,5 hectares (dos 18 que o Monte das Perdizes tem), área que inclui o edifício dos anos 60 existente e dois dos quatro campos de tiro. O terceiro ficará para a câmara e o último, diz, deverá ser entregue por protocolo à Federação Portuguesa de Tiro com Arco. Quanto à já muito falada necessidade de se promover a descontaminação dos terrenos, marcados por mais de 50 anos de actividade do Clube Português de Tiro a Chumbo, a chefe da Divisão de Gestão do Parque Florestal de Monsanto constata que “o solo ficou impregnado de chumbo”. “As análises deram valores pouco simpáticos nalgumas zonas. Vamos começar a trabalhar na limpeza do solo”, adianta aos deputados municipais a responsável, explicando que a estratégia passa por limpar uma camada de 10 a 15 centímetros de profundidade dos terrenos. [...]»
Quanto ao Aquaparque, não sei; mas o Restaurante Panorâmico devia ser totalmente recuperado, com a decoração da época, e voltar a ser restaurante!
ResponderEliminarE quando ninguém fosse a esse restaurante por estar fora de mão ou fora de moda, como aconteceu, quem o mantinha aberto? Os contribuintes?
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarEstive a pensar e penso que só restaurante seria pouco. Juntar lá também um salão de jogos com bowling incluído, e também mais uns outros espaços de entretenimento, já seria mais apelativo. Os antigos grandes cafés de Lisboa, como o Chave de Ouro ou o Portugal (que eu bem gostaria que voltassem), tinham todos vários outros equipamentos para além do Café propriamente dito.
Cumprimentos!
Esse restaurante em monsanto daria uma boa discoteca vip.
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