Caldeira destruída.
Nesta obra que rebentou com dois magníficos prédios na Rosa Araújo, o promotor e o executante, acharam que as normas que regem a instalação do estaleiro na via pública são coisas para ficar no papel. A protecção dada às árvores em zona de obras, noutras paragens é diametralmente oposta à do nacional pato-bravo desenrascado e muito seguro, primeiro colocam-se tutores e protecções no arvoredo, a seguir constrói-se o estaleiro.
Estas árvores são quatro grandes tipuanas que, porventura, não irão sobreviver aos maus-tratos, à escorrência das águas inquinadas, à betumização das caldeiras, aos golpes nos troncos, às podas feitas "só para dar um jeito e a máquina poder operar melhor".
Há normas claras que impedem este tipo de atitudes, não há é quem se preocupe em praticá-las ou quem fiscalize para que se cumpram.
As árvores em Lisboa não têm tido uma vida fácil. |
Uma cambada de brutinhos à solta. Ainda há pouco li num caderno de encargos aqui em Göteborg que danificar árvore na zona de trabalho dava coima de 50 000 euros (por árvore). Adivinhem se o empreiteiro teve cuidado com essas....
ResponderEliminar"Esta jovem tipuana (?) morrerá. Tudo lhe foi metido em cima."
ResponderEliminarE se não morrer, pedem desculpa?
ao 9.29 da manha
ResponderEliminarquer deixar escrito qual é o profundo interesse do seu comentário?
Aqui vai por escrito: assinam sentenças de morte não só a árvores mas ao futuro em geral. Se a desgraça que preconizam não acontecer, têm a coragem de vir aqui assumir o erro, ou está escrito na pedra?
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