In O Corvo (8.7.2016)
Por Samuel Alemão
«Jardim público em vez de estacionamento pede-se na Penha de França e em Arroios
Um novo espaço verde de acesso público no lugar do planeado parque de estacionamento com 86 lugares, a construir num terreno de 8000 metros quadrados de propriedade municipal. Esta é a proposta pela qual se bate um conjunto de cidadãos das freguesias da Penha de França e de Arroios, entre as quais se divide a encosta denominada de Caracol da Penha, onde começaram, há poucos dias, a ser feitos os preparativos para instalar um parqueamento a explorar pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). Trata-se de uma parcela semi-abandonada no meio de tecido urbano, mas de uma grande riqueza vegetal.
Em vez do estacionamento – que contará ainda com um parque infantil, uma creche, um quiosque e miradouro com esplanada -, o grupo de moradores propõe um jardim com um campo de jogos multiusos, hortas, miradouro, quiosque com esplanada e um bosque. Alegam que o terreno “possui mais de 25 árvores de espécies variadas (incluindo lódãos, zambujeiros, pinheiros, cactos), das quais 11 são de fruto (ameixeiras, amendoeiras, figueiras, abacateiros, nespereiras, bananeiras, oliveiras) e três são árvores de grande porte (pinheiro, eucalipto)”. Alegam ainda que existe um “considerável espaço de horta e de arbustos/bosque”.
“Por estas características, este espaço constitui já um grande pulmão verde desta zona de Lisboa”, consideram esses moradores. Por isso, decidiram mobilizar-se através do Movimento Pelo Jardim do Caracol da Penha e apresentaram uma proposta ao Orçamento Participativo de Lisboa 2016 para a criação de um novo jardim público naquele lugar. E resolveram convidar a restante população a conhecer o seu projecto, durante a tarde (16h-20h) deste sábado (9 de julho).
A apresentação terá lugar no Espaço Roundabout.LX, centro de arte experimental situado na Rua Cidade de Cardiff, 54B, ao cima das escadarias da Rua Cidade de Liverpool. O programa prevê a apresentação pública do movimento, a discussão do mesmo e a partilha de propostas, a apresentação do sítio do movimento, o lançamento de uma petição, exposições de fotografia, vídeo e som e ainda música “por vários artistas do bairro e amigos”.
Eu concordo com a execução do jardim, mas nesta zona toda a gente deixa o carro em cima dos passeios e agora querem espaços verdes!
ResponderEliminarQue desperdício de espaço..
ResponderEliminarNão concordo ao fazer o jardim, primeiro posseram cá emel e as pessoas tiveram que começar apagar o estacionamento, depois tiraram lugares a onde eram a escadas, e calsetaram-as com pedras para nada, depois arranjam a estrada a onde as pessoas têm que comprar o tique a na estrada dos moradores não fisseram nada. E querem fazer um jardim, para nada, a junta mal se preocupa com os outros jardins canto mais este, era preferível fazer um parque de estacionamento. E ainda roubaram a carrinha do meu pai que estava sem gasóleo e levaram de reboque e as pessoas pensaram que era a emel mas não, o meu pai tinha à etiqueta da emel na carrinha depois de a terem roubado o meu pai falou com a emel, e o meu pai cria o dinheiro da etiqueta ao se não por noutro carro, eles diseram que não podiam fazer nada, pois já tinham o dinheiro.
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