Em resposta ao vosso e-mail, informamos o seguinte:
1. O projeto de reabilitação do Teatro foi aprovado pela Direção-Geral do Património e pelos Serviços Municipais competentes.
2. A empreitada foi adjudicada por concurso público à empresa TEIXEIRA, PINTO & SOARES, LDA., estabelecendo o Programa de Procedimento, como uma das condições de habilitação, a apresentação de “Comprovativos da execução, como empreiteiro responsável, de três obras de reabilitação de edifícios para equipamentos, devendo pelo menos uma delas ter valor igual ou superior a 1.700.000€ (um milhão e setecentos mil euros), nos últimos cinco anos, acompanhados de declaração abonatória dos respetivos donos de obra.”
3. Quanto à necessidade de uma reabilitação mais profunda do Teatro, remete-mos para o esclarecimento prestado pelo Arq. Manuel Graça Dias, coordenador e coautor do projeto com o Arq. Egas José Vieira, que se transcreve:
“(…) será, assevero-lhe, em tudo semelhante ao original, só que muito mais seguro. Mais seguro enquanto estrutura de suporte do público e dos trabalhadores do Teatro, mais seguro face ao risco de incêndio, mais seguro quanto a caminhos de evacuação, mais seguro em termos de impermeabilizações. Um dos objectivos, precisamente, é que a sala de espectáculos possa voltar a abrir ao público, já que se encontra encerrada, desde 2006, por falta de condições de segurança, após vistoria da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC). O interior do edifício não tem estado a ser "demolido", mas desmontado; o estado de podridão das várias estruturas de madeira mais escondidas (barrotes de suporte dos pavimentos, asnas da cobertura) era muito superior àquele que os ensaios sumários, quando da execução do Projecto, faziam prever. Mesmo as peças de madeira que não foram ainda desmontadas, por parecerem em melhor estado de conservação, irão ser sujeitas a testes ("resistografias"), no sentido de aferir a viabilidade da sua permanência no todo restaurado. Percebo que, para quem não esteja familiarizado com o universo da construção, possa parecer muito drástico ou violento ver repentinamente o interior descarnado... Mas posso garantir-lhe que tanto o Dono da Obra, como o Construtor, como os Autores do Projecto sabem o que estão a fazer e equacionam sempre as várias opções possíveis, quer em termos de custos quer em termos de segurança e robustez do objecto acabado quer, final e principalmente, em termos da não descaracterização do ambiente que chegou até nós, alegre e naïf, vindo dos idos de 1880.”
Face ao exposto, solicitamos e agradecemos que este esclarecimento seja divulgado de modo idêntico ao do vosso “protesto”.
Com os melhores cumprimentos,
Teresa do Passo
Presidente Conselho de Administração»
Uma chapada de luva branca por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.
ResponderEliminare aqui está a sua divulgação. Veremos como tudo ficará após as obras, quase totais.
ResponderEliminarEsperemos que bem.