Dr. André Caldas
Cc. PCML, AML, EMEL e media
No seguimento da nossa insistência de há dias (ver texto abaixo), relativamente a alguns detalhes da intervenção em curso nos logradouros da Av. E.U.A. para os quais reclamávamos a melhor atenção de V. Exa. e dessa Junta de Freguesia, sem qualquer resposta até ao momento; somos a protestar pela destruição dos caminhos de pedra rústica (ver imagens), que se encontravam em perfeitas condições e, portanto, sem necessidade de serem recuperados, muito menos substituídos por betão contínuo.
Mais surpreendidos nos encontramos por nada o fazer prever, dadas as expectativas criadas aquando da nossa reunião havida com V. Exa. no dia 5, na V/sede.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José João Leiria, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Martins, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Fernando Silva Grade, João Filipe Guerreiro, Pedro Malheiros Fonseca, Ana Alves de Sousa, Pedro Henrique Aparício
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(in http://cidadanialx.blogspot.pt/2016/12/logradouros-da-av-eua-insistencia-junto.html)
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade
Dr. André Caldas
Cc. PCML, AML, EMEL e media
No seguimento da reunião de ontem, que muito agradecemos, e das informações bastante úteis que nela nos foram prestadas, designadamente quanto às nossas preocupações relativas ao coberto vegetal e ao estacionamento automóvel, voltamos ao contacto convosco para insistirmos em alguns pontos que nos parecem fundamentais para que se preserve de facto a identidade dos logradouros em apreço, ou seja:
É para nós fundamental que todo e qualquer projecto de requalificação dos logradouros idealizados por Ribeiro Telles preserve/recupere o máximo possível dos elementos caracterizadores (“marca de água”) do projecto original para os 7 logradouros, e que, portanto, a Junta de Freguesia e a CML devem pugnar pela manutenção/recuperação/reconstrução, nos mesmos materiais e desenhos:
1. Os hexágonos, as lajes e os muretes de pedra que pontilham/pontilhavam os 7 logradouros, sem excepção, sendo que não vemos, por exemplo, qual a necessidade de remover as «lajes em calcário» do jardim do lado Sul (entre os nºs 36 e 12) uma vez que as mesmas se encontram em bom estado, para as substituírem por «pavimento betão contínuo in situ», quando poderia bastar a alteração do pavimento no corredor Norte.
2. As colunas de iluminação de marmorite, devidamente recuperadas e normalizadas (ISO), imagem de marca de todo o Plano de Alvalade e que têm vindo a ser abatidas sem qualquer critério ou justificação plausível ao longo das últimas décadas.
3. E os parques infantis de modo a que recuperem a imagética do projecto de origem, ainda que em novos materiais e mais seguros, desde logo os famosos foguetões, as “pedras da macaca”, de modo a que os mesmos não caiam na vulgarização, que é apanágio dos novéis parques infantis um pouco por toda a cidade. A propósito do foguetão (tão na memória de quem ali brincou nos anos 60 e 70) recorde-se que este conjunto arquitectónico (Prémio Municipal de Arquitectura) é de 1957, ano de lançamento do Sputnik e do início da corrida espacial entre a então URSS e os Estados Unidos da América.
Finalmente, notamos com agrado a remoção do estacionamento nos impasses ajardinados, não só por questões de segurança mas para se garantir a visibilidade entre os pilotis que separam os logradouros, seguindo a opinião da maioria dos moradores que estiveram presentes nas reuniões de discussão pública, como nos foi dito por V. Exa. Não deixamos porém de temer o aumento da pressão do estacionamento ilegal (passeios, passadeiras, canteiros, faixas de rodagem) nas imediações, se a EMEL não vier rapidamente a alargar o estacionamento pago/reservado a moradores no bairro das vivendas limítrofe, intensificando a fiscalização diurna e (sobretudo) nocturna.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José João Leiria, Carlos Moura-Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Rui Martins, João Filipe Guerreiro, Júlio Amorim, Jorge Santos Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ricardo Mendes Ferreira, José Amador, Fernando Silva Grade e Miguel Jorge
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