Vereador Manuel Salgado
C.c. PCML, Banco de Portugal, AML e media
Como é do conhecimento de V. Exa., a Tabacaria Mónaco, uma das lojas mais antigas, mais belas e mais históricas de Lisboa, encontra-se Em Vias de Classificação como Monumento de Interesse Público (conforme projecto de decisão publicado em D.R., anúncio n.º 242/2016), para além de estar inserida no conjunto classificado da Baixa Pombalina, no Inventário Municipal e no programa “Lojas com História”;
E que a tal justíssimo reconhecimento público não serão estranhas as lindíssimas pinturas do tecto da Mónaco, da autoria de António Ramalho, que, contudo, se têm vindo a esbater e a desaparecer, mesmo, ao longo de vários anos, por força das inacreditáveis infiltrações provenientes do piso de cima, ocupado por uma cantina do Banco de Portugal! (foto de Arqueolojista).
Nesse sentido, solicitamos a V. Exa. que dê instruções aos serviços que tutela para intimarem o Banco de Portugal, proprietário do edifício, a proceder às obras necessárias no 1º andar do nº 21 da Praça Dom Pedro IV, de modo a que se evitem mais infiltrações no tecto da Mónaco, e para que custeie as indispensáveis obras de restauro cuidado do tecto, de modo a que a loja recupere toda a sua magnificência e que todos nos possamos orgulhar de que ajudámos a recuperar um património único da cidade.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, António Araújo, Carlos Leite de Sousa, Beatriz Empis, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, Jorge Santos Silva, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, João Oliveira Leonardo, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Ana Alves de Sousa, José Maria Amador, Fernando Jorge e Irene Santos
E inacreditável que um organismo público manifeste tal descaso pelo que é sem dúvida alguma um património insubstituível da cidade de Lisboa. Esperemos que o Banco de Portugal saiba aproveitar essa oportunidade para ajudar a promover a sua imagem, já bem combalida.
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