Magníficos exemplares de palmeiras das canárias nos jardins do palácio Barberini.
A diferença com que se tratam os assuntos de património e de arvoredo em Roma comparados com Lisboa é abissal. A capital portuguesa sai a perder em toda a linha, não tem Regulamento Municipal de Arvoredo, encravado numa guerra de egos entre a inútil AML e a CML, os jardins históricos estão ao abandono, a Avenida da Liberdade é uma ruína botânica. As colecções de palmeiras das canárias estão a ser destruídas.
As alamedas dos jardins botânicos, da quinta das Conchas, do Campo Grande foram todas dizimadas pelo desleixo. Em Roma também há a praga do escaravelho do Egipto, há é outra vontade na resolução dos problemas.
Neste momento Lisboa é a imagem da indigência no que toca a património e arvoredo.
Esta é a verdade, tudo o resto é a típica banha-da-cobra dos dirigentes. |
Não só em Lisboa mas em todo o país se verifica por parte dos sucessivos governos um total desinteresse pelos bens patrimoniais, nomeadamente os bens naturais que a todos pertencem.
ResponderEliminarVeja-se o que se passa com os incêndios florestais, situação que nos devia envergonhar a nível internacional e que não merece da parte da classe política nenhum movimento de estudo para a prevenção dos fogos florestais; o seu combate interessa a muita gente, já a sua prevenção , embora protegendo um bem essencial, parece que não interessar à classe política.
Pinto Soares
Caro amigo Miguel Veloso. Caro amigo Pinto Soares
ResponderEliminarPermitam-me alguma discordância com o teor do artigo e do comentário.
É com efeito verdade que as palmeiras de Lisboa estão completamente abandonadas, e nem vale a pena dizer, como o faz o Vereador do Pelouro, que da parte do Ministério não há solidariedade o que impede um combate eficaz. A realidade mostra que quando existe interesse, como no caso de certos jardins particulares, é possível uma acção de protecção.
Já quanto ao Regulamento e é aqui que quero discordar, não é uma Guerra de Egos é algo bem mais grave. É que o Regulamento iria obrigar as Juntas a seguirem uma regra igual à do Município e elas não quiseram. Agora adquirido este "feudo" não querem dele abrir mão, querem prosseguir o desmando, e por isso fizeram aprovar na AML um texto diferente impondo-o à Câmara que, como procura salvar-se das críticas do imenso disparate que foi a Reorganização Administrativa, não pode aceitar. É isto é não qualquer problema de Egos que impede o Regulamento.
Quanto aos fogos florestais tudo mas tudo está mais do identificado e conhecido, não é implementado porque não é do interesse de quem lucra com maiores parcelas para a sua produção de eucalipto. São os "negócios" a mandar na política e é esse o problema.
Abraço e até nos encontrarmos pessoalmente um destes dias.
Caro Carlos Moura,
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e peço desculpa por só agora reagir. Subscrevo na íntegra o que diz. Utilizei a expressão por não ter espaço (nem paciência, na verdade) para explicar o vai-e-vem do Regulamento.
O que é facto, é que Lisboa não o tem.
em relação aos fogos, Portugal é campeão da mais idiota incúria e idiotice. Em Itália com semanas a fia acima dos 40º, com fogos graves, o combate é seguramente mais eficaz. Num país maior ate´meados de Agosto tinham ardido 70.000 hectares. Nós já vamos em mais de 140.000.
Abraços e até breve
Por favor retirem essa saloice das palmeiras de Lisboa e substituam-nas por árvores autóctones. Palmeiras só dão ar de país pobre
ResponderEliminarA ignorância é sintoma de “saloíce” E tal como a praga do escaravelho é uma praga que grassa por aí e não se consegue erradicar. Não há cenários botânicos de países pobres. E para que saiba, a ser como o senhor diz nem laranjeiras nem amendoeiras nem ciprestes nem macieiras nem Populus são autóctones do nosso país. As palmeiras que desdenha tem mais presença histórica temporal na cultura portuguesa que o bacalhau na gastronomia nacional. As Canárias foram descobertas por navegadores portugueses, e oriunda daquele arquipélago, são dos elementos exóticos mais marcantes na época dos descobrimentos. A começar na arquitectura do século XVI que integrou de imediato reproduções de palmeiras como inspirações decorativas e até estruturais. O seu comentário traduz uma pobreza que não tem lugar em nenhum país do planeta. Só na sua mente.
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