O Hospital Real da Marinha, criado por Alvará de 27 de Setembro de 1797, foi construído de raiz para o efeito no local do antigo Colégio de S. Francisco Xavier, no campo de Santa Clara, em Lisboa. Foi projectado pelo arquitecto Francisco Xavier Fabri e inaugurado a 1 de Novembro de 1806, mantendo-se em actividade até 2012, altura em que foi anexado ao Hospital das Forças Armadas, que havia sido criado em 2009.
É com consternação que vemos um edifício histórico com mais de duzentos anos ao serviço da Saúde Militar ser extinto por um mero Decreto- Lei ( Artº 7 do Decreto-Lei 187/2012), encerrando definitivamente em Dezembro de 2013, sem que o Estado português tenha encontrado uma utilização condigna que poderia passar por um Museu da Saúde Militar, optando pela sua venda a um investidor francês por 17,9 milhões de euros, decisão que a todos devia envergonhar.
Pinto Soares
É com profundo desgosto que tomamos conhecimento,de tão grande barbaridade.
ResponderEliminarJulgo que não será vergonha nenhuma vender o que não necessita. Há muito património, pertencente ao Estado, do qual não tem necessidade e se encontra em estado de degradação adiantado e que o Estado devia vender ou rentabilizar...
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EliminarAlugar sim, vender nunca. Não se vende Património que é dos portugueses. É de Portugal. Não é dos partidos que nos governam.
Subscrevo, totalmente.
EliminarO Jacinto não devia comentar artigos depois de beber
EliminarNem mais Helena Aires.
EliminarEste artigo podia ao menos mencionar a fonte pois seria mais honesto se o fizessem... http://bloguedelisboa.blogs.sapo.pt/porque-nao-se-transforma-o-hospital-de-104921
ResponderEliminarProcurei essa página e não encontrei. Pode confirmar a referência, sff?
EliminarREALMENTE 😒
ResponderEliminarTenho vergonha pois o meu marido e da marinha e eu ia la as consultas não sei como ainda não se desfizeram das forças armadas
ResponderEliminarEntrei no edificio pla ultima vez a 23/8/2005, p/ me despedir de meu amado irmão, mas nunca pensei juntar às lágrimas que chorei nesse dia, as que hoje chorei c/ esta desgraçada noticia, o melhor é arranjar ricos e vender o resto do país, tenho vergonha de ser Portuguesa
ResponderEliminarQuem nunca passou por lá não sente o que eu senti ao ler esta notícia,fui lá a várias consultas, o meu Pai era da Marinha, a minha Mãe também lá ia e o meu Filho quando estava no curso de Fuzileiros, esteve lá internado, eram de uma simpatia, com bons médicos e enfermeiros aliás todo o pessoal. Podiam fazer dele mais um Hospital público que tanta falta faz.
ResponderEliminarComo português sinto vergonha de assistir à venda do Patrimônio Nacional a estrangeiros! será que os nossos governantes são mesmos portugueses e honrem a sua bandeira? Dúvido
ResponderEliminarÉ lamentável que mais um edifício com história seja vendido não se sabendo para que fim
ResponderEliminarÉ preciso conservar os edifícios e estabelecer regras claras para que sejam preservadas as suas características, posto isto que mal tem que se venda , os estrangeiros não vão levar o edifício para fora do país, fica onde está e reabilitado ou seria preferível que ficasse ao abandono até à ruína?
ResponderEliminarDeixem as lamúrias, foi desativado estava velho ,a manutenção era cara. Agora há que rentabilizar. Transforma - lo em hotel será por certo o ideal, mais postos de trabalho, mais riqueza ,mais receita para o estado poder pagar mensalmente as FAP.
ResponderEliminarAcho esta notícia um pouco xenófoba. Não percebo qual o problema de vender um bem imóvel/imobiliário a um estrangeiro. O estrangeiro não o vai levar para lado nenhum. Vai fazer o que nós não sabemos fazer (ou não queremos): valorizar o que temos, valorizar e reabilitar o nosso património.
ResponderEliminarO que me deixa incomodado é ver o estado a vender o património para apartamentos de luxo ou hotéis (de certeza que é o caso) usar esse dinheiro para pagar os aumentos dos funcionários públicos e depois vêm falar em gentrificação, etc. e que o problema é o turismo e que o importante é termos habitação para todos e a preços acessíveis...
Enfim... Mais do mesmo...
Antes vendido a quem faça dele uso condigno e crie alguns postos de trabalho do que ficar entregue á bicharada para ser vandalizado ou entregue a algum "amigo" para ainda ir chular mais algum dinheiro ao estado, devia ser feito o mesmo a todo o património devoluto que está a apodrecer um pouco por todo o País.
ResponderEliminarE porque é que todo o património se vende para hotéis (para estrangeiros) e para casas (para estrangeiros)? Porque não se ocupam estes velhos edifícios que são de todos nós com usos que sirvam todos nós, como escolas, museus, bibliotecas, universidades, etc.?
ResponderEliminarFiquei triste, mesmo indignado ao ler a noticia da venda do Hospital da Marinha, onde fui tratado algumas vezes, como militar e militarizado da Marinha,gostava de ver e ler a história daquele edifício,que vai ser feito de tudo aquilo ? (tristeza)..... Ex 2705/73.
ResponderEliminarRoubo e traição. É a marca da 'cultura' política hoje. Sobretudo da parte daqueles para quem a História é só uma disciplina no secundário.
ResponderEliminarFico triste e indignado por mais este atentado ao Património Edificado do País. Não admira, vindo de um governo em que o Ministro da Cultura não apresenta qualquer estratégia Nacional para o diversificado Património que herdámos dos nossos antepassados. Continuamos a gastar mais com o esforço da guerra do que com a Preservação do Património. No Barreiro, a Câmara Municipal da mesma tonalidade partidária do governo, arrasou um Moinho de Maré com mais de 400 anos que o Município tinha adquirido para recuperar.
ResponderEliminarTenho pena que este hospital tenha sido vendido, segundo o que li, pois algumas vezes lá entrei como marinheiro entre 1957 e 1961, umas vezes para consultas outras vezes para receber vacinas diversas. O meu lamento
ResponderEliminarCom tanta falta de unidades de cuidados continuados ai estavam umas instalações adequadas para tal mas é assim que o estado resolve as situações.Foi como os hospitais centrais que vendeu á Estamo e agora paga rendas de valores isurbitantes enfim é o país que temos tristeza
ResponderEliminarNão sei se foi para amortizar a dívida, se para deitar foguetes, ou para pagar assessores. Se para a primeira opção, o que duvido, pois "quem compra sem poder, vende sem querer" ainda poderia ser aceitável.
ResponderEliminarSr.Anónimo,desde quando é que o estado aumentou os funcionários públicos?
ResponderEliminarEu sou funcionária publica e não dei por nada.Ah,e sou Leonor Alves,assumo o meu nome!