No seguimento do e-mail infra, e conforme combinado oportunamente pelo telefone, serve o presente para alertar essa Comissão para a iminência das obras relativas ao edifício e ao jardim do palacete Mendonça, classificados de Interesse Público. Com efeito, estão já montados no local: tapumes, andaimes e grua.
Mais informamos que a situação continua a ser tudo menos transparente, não existindo informação pública sobre os projectos (a executar no palacete e nos jardins) e sem que a DGPC ou o MC, muito menos a CML, pareçam assegurar a integridade do conjunto, uma vez que, segundo tudo leva a crer, se mantém a intenção de escavar o subsolo defronte ao palacete para construção de estacionamento subterrâneo, ao qual será acoplado um tanque, com espelho de água, numa situação inventiva pretensiosa "à la" Taj Mahal e, pior, desvirtuando o jardim biomórfico.
Ter-se-á conseguido (a confirmar) evitar a destruição de parte da fachada do palacete para instalação de dois elevadores externos – a destruição foi inicialmente considerada de "aceitar" porque, imagine-se, seria reversível uma vez que os elementos da fachada seriam guardados em depósito para um dia voltarem a ser reintegrados…
Tal passividade referir-se-á à atribuição (?), a nosso ver bastante estranha, do estatuto de “estado soberano” à comunidade Imamat Ismaili, sendo considerado o palacete a sua “embaixada”.
Junto anexamos os elementos do projecto que pudemos reunir.
Solicitamos a melhor intervenção dessa Comissão no sentido de se garantir a preservação total do edifício e do seu jardim.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Lopes, Alexandra de Carvalho Antunes, António Araújo, Júlio Amorim, Luís Serpa, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Luís Mascarenhas Gaivão, Fernando Jorge, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira
Pelos amarelos e encarnados a estrutura da casa mantém-se no seu todo. Antes isto do que a destruição completa do interior mantendo só a fachada como tem acontecido por Lisboa inteira...
ResponderEliminarEra o que faltava. O Palacete o parque são conjunto de Interesse Público.
ResponderEliminarConcordo com o que diz cidadaniaLx mas dificilmente haverá edifício antigo que não leve acertos para os tempos de hoje. Cá dentro ou lá fora. Estragar o parque, não, mas wc, elevador, saídas de emergência, como fazer? O que é a Tate Modern, a National Gallery, Louvre, a rotura que foi o Pompidou?... Têm razão, mas como fazer?... Já o palacete na Anunciada parte-me o coração.
ResponderEliminarHá também um Instrumento de Gestão Territorial para ser respeitado. Não me parece que o plano tenha sido respeitado, nem o conjunto de interesse público. No plano este conjunto de interesse público era para ser de usufruto público. Esse aspeto fundamental do plano é simplesmente ignorado com este licenciamento.
ResponderEliminarBrica-se com os regulamentos na CML.
Acho bem a garagem. Ao ar livre só deve ter espaço para uns 100 carros, é melhor ter alguma folga, nunca se sabe...
ResponderEliminarDepois de visualizar os desenhos, constato que as alterações introduzidas para a sua nova função minimizam o impacto no património.
ResponderEliminarQuanto ao estacionamento acho que esta solução é melhor do que o parqueamento à superfície e nos jardins como tinha a BS da Nova.
Tanto disparate... O espelho está mal, o estacionamento está mal, o jardim está mal, está tudo mal.
ResponderEliminarOlhe posso vos dizer que metade das tiradas feitas aqui são falsas e sem qualquer fundamento para além de criar o histerismo típico destas "iniciativas".
O edifício será INTEGRALMENTE mantido... qual é a parte que vos suscita dúvidas? Tenham vergonha.
Boa! a fundação também emprega russo!
ResponderEliminar