Fundada em 1836, a Fábrica de Faiança Constância, laborou até 2001, Inicialmente conhecida por Fábrica dos Marianos, por se ter instalado na Cerca do antigo Convento dos Marianos, nome que sofreu várias modificações, tendo sido definitivamente alterado para Fábrica Constância, em 1842.
Nesta fábrica foram produzidos alguns dos azulejos que decoram o Palácio da Pena, em Sintra, e muitos dos azulejos Arte Nova que decoram as fachadas de alguns edifícios como é o caso do prédio da Rua das Janelas Verdes, com o Número 70/78.
Em 1921, o artista italiano Leopoldo Battistini tomou de trespasse a fábrica onde trabalhou até à sua morte, em 1942. Em 1963, a fábrica foi reorganizada por D. Francisco de Almeida. Nela colaboraram diversos artistas, destacando-se o ceramista Wenceslau Cifka (Sec.XIX) e João Abel Manta, que a escolheu para a execução do paredão monumental da Av. Calouste Gulbenkian , em Lisboa.
Aqui também foram executados os azulejos que revestem o Oceanário de Lisboa, de autoria de Ivan Chermayet e Maria Portugal pintou faiança com trechos escritos e azulejos.
Entretanto o impensável aconteceu. Esta página rica em história e memória da cidade de Lisboa foi reduzida a escombros. De nada valeu todo o esforço que os moradores da Madragoa desenvolveram durante anos junto da Assembleia Municipal de Lisboa, Provedor de Justiça, etc., em defesa da Fábrica Constância, tudo em vão. É triste e revoltante.
Pinto Soares
ResponderEliminarMuito triste, ainda há portugueses ?
Poucos, o resto querem lá saber do país.
ResponderEliminarDe gelar o sangue, ver isto.
é proibido por lei demolir edifícios com azulejos, duvido que esta notícia esteja bem contada
ResponderEliminarCaro Anónimo das 4,56 da tarde, admitindo que a presente notícia não esteja bem contada, agradecia informações esclarecedoras.
ResponderEliminarCumprimentos
Pinto Soares