Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
11/05/2018
E já começou a herança Manuel Salgado (2017-2021) #1
Prédio de gaveto da Avenida Almirante Reis com a Rua Febo Moniz, edifício de transição, com interiores neo-manuelinos. Começou a demolição, para dar lugar a mais um aborto. É o tal de "Eixo Prioritário da Almirante Reis".
Fotos de Paulo Torres.
Acho que é mais um problema de legislação do que do Salgado. Caso a lei permita fazer algo, o decisor ou empata a coisa através de algum processo burocrático ou autoriza. A câmara parece querer evitar o que acontecia no passado, onde as coisas não avançavam, mas depois iam parar a tribunal tendo a câmara de pagar quantias avultadas ao investidor.
A legislação existe,muitas vezes feita bem à medida e tantas vezess completamente ignorada. Não tenho dúvidas que o grande problema está no decisor e na respetiva equipa de evidente má qualidade e de falta de escrúplos.
Já lá vai o tempo em que a ampliação não poderia ser superior a 1/3 da preexistência (para os imóveis inventariados). Noutros tempos, bem diferentes efectivamente! Ainda o senhor Vereador Manuel Salgado, não tinha alterado o PDM, a seu belo prazer. Dois níveis de ampliação com um peso superior à preexistência! Lá se inverte a hierarquia, um verdadeiro descalabro!
Seguindo as legislações a rigor não há que pagar um cêntimo de indemnizações a ninguém. Essa treta inventada para favorecer alguns, simplesmente não existe no Norte da Europa.
Tem de pagar porque em Portugal ha um constante aprova primeiro, depois não aprova, depois já volta a aprovar, etc. Em Tribunal é fácil ganhar um caso desses. Pode é levar tempo porque a justiça é lenta. E não estou a defender este projecto, acho-o uma aberração.
Onde é que fica aquele artigo do PDM, em que não sendo posível alcançar o limiar da média da altura das fachadas, eram dados créditos ao promotor para construir onde não fosse lesivo?
O edifício era inventariação? Digo era, pois com tal intervenção deixa de fazer sentido sê-lo! Já se percebe como o senhor Vereador Manuel Salgado pensa reduzir a famosa Carta Municipal do Património...
o problema está na escolha que fazemos dos deputados. Enquanto tivermos de escolher deputados de forma indirecta ( apenas conhecidos dos partidos) estamos sujeitos a legislação feita no interesse de "patos bravos" aqui extensivos a todas as áreas económicas
Talvez seja o pior dos cabeçudos que vi até hoje. Andam aí na imprensa escandalizados por causa de torres nas picoas ou em campolide, mas quanto a estes trambolhos cabeçudos é o silêncio total.
Acho engraçado a capacidade de dizer mal do povo português. Esta aberração é a imagem que se quer por existir críticos como vós, é gastar milhões para reabilitar uma fachada de um edifício numa zona não central, mal afamada, etc... só porque a Lei obriga que seja mantida a fachada! Mas ninguém sabe o que é evolução? A ideia era o quê, deixar o edifício devoluto como estava ou restaurar com a mesma dimensão que não iria trazer na de novo. Sejam críticos no que devem por favor, para ver se realmente viramos um País desenvolvido e não só um Pais rotulado.
Mas não há maneira de parar esse senhor?
ResponderEliminarDenunciar em páginas de blogues e em FB, é chover no molhado.
é preciso que se organize e mobilize a opinião publcia para que exija, sem rodeios, uma outra escolha urbanística para a cidade de Lisboa
Sem dúvida alguma.O urbanísmo de Lisboa não está em boas mãos.
ResponderEliminarIsto é mau demais
ResponderEliminarAcho que é mais um problema de legislação do que do Salgado. Caso a lei permita fazer algo, o decisor ou empata a coisa através de algum processo burocrático ou autoriza. A câmara parece querer evitar o que acontecia no passado, onde as coisas não avançavam, mas depois iam parar a tribunal tendo a câmara de pagar quantias avultadas ao investidor.
ResponderEliminarA legislação existe,muitas vezes feita bem à medida e tantas vezess completamente ignorada. Não tenho dúvidas que o grande problema está no decisor e na respetiva equipa de evidente má qualidade e de falta de escrúplos.
ResponderEliminarJá lá vai o tempo em que a ampliação não poderia ser superior a 1/3 da preexistência (para os imóveis inventariados). Noutros tempos, bem diferentes efectivamente! Ainda o senhor Vereador Manuel Salgado, não tinha alterado o PDM, a seu belo prazer. Dois níveis de ampliação com um peso superior à preexistência! Lá se inverte a hierarquia, um verdadeiro descalabro!
ResponderEliminarSeguindo as legislações a rigor não há que pagar um cêntimo de indemnizações a ninguém. Essa treta inventada para favorecer alguns, simplesmente não existe no Norte da Europa.
ResponderEliminarTem de pagar porque em Portugal ha um constante aprova primeiro, depois não aprova, depois já volta a aprovar, etc.
ResponderEliminarEm Tribunal é fácil ganhar um caso desses. Pode é levar tempo porque a justiça é lenta. E não estou a defender este projecto, acho-o uma aberração.
Parece-me então caro anónimo que o problema não está bem nas legislações....mas mais nas (in)competências de
ResponderEliminarquem com essas lida.
O problema está sobretudo no decisor e na sua equipa, mas estará também na legislação que é feita à medida.
ResponderEliminarOnde é que fica aquele artigo do PDM, em que não sendo posível alcançar o limiar da média da altura das fachadas, eram dados créditos ao promotor para construir onde não fosse lesivo?
ResponderEliminarEis o chamado bolo de noiva, com três andares!
ResponderEliminarO edifício era inventariação? Digo era, pois com tal intervenção deixa de fazer sentido sê-lo! Já se percebe como o senhor Vereador Manuel Salgado pensa reduzir a famosa Carta Municipal do Património...
ResponderEliminaro problema está na escolha que fazemos dos deputados. Enquanto tivermos de escolher deputados de forma indirecta ( apenas conhecidos dos partidos) estamos sujeitos a legislação feita no interesse de "patos bravos" aqui extensivos a todas as áreas económicas
ResponderEliminarNo mínimo dois pisos a mais e um degrau no bolo de noiva.
ResponderEliminarTalvez seja o pior dos cabeçudos que vi até hoje. Andam aí na imprensa escandalizados por causa de torres nas picoas ou em campolide, mas quanto a estes trambolhos cabeçudos é o silêncio total.
ResponderEliminarAcho engraçado a capacidade de dizer mal do povo português. Esta aberração é a imagem que se quer por existir críticos como vós, é gastar milhões para reabilitar uma fachada de um edifício numa zona não central, mal afamada, etc... só porque a Lei obriga que seja mantida a fachada! Mas ninguém sabe o que é evolução? A ideia era o quê, deixar o edifício devoluto como estava ou restaurar com a mesma dimensão que não iria trazer na de novo. Sejam críticos no que devem por favor, para ver se realmente viramos um País desenvolvido e não só um Pais rotulado.
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