Cc. GPCML, AML, JF e media
Encontra-se em fase de acabamentos a obra de alterações e ampliação (com demolição completa de interiores) do edifício do Largo do Barão de Quintela, nº 1 (edifício que albergou ao longo dos últimos 100 anos, entre outros, os Bombeiros Voluntários de Lisboa, os consultórios de Egas Moniz, Eduardo Coelho, etc.), com vista à ampliação do “Hotel do Chiado”.
Considerando que a obra referida tem projecto da sua autoria, e reconhecendo que a aprovação do mesmo por despacho do senhor vereador da CML foi anterior à entrada em vigor da Lei n.º 79/2017, de 18 de Agosto, a qual, inequivocamente, protege o património azulejar de fachada;
Apelamos a que reconsidere recolocar nas fachadas os azulejos retirados aquando do início da obra.
Com efeito, muita da beleza e da imagem romântica do Largo do Barão de Quintela, reside no tratamento das fachadas dos edifícios que a circundam, e os azulejos deste prédio tinham particular efeito no mesmo, facto que deixará de acontecer se o senhor arquitecto mantiver como sua a vontade em pintar as fachadas de branco, como parece vir a ser o resultado final da obra. Tratar-se-á, mesmo, de um precedente grave, susceptível de alastrar aos prédios vizinhos.
Aproveitamos para perguntar se as chaminés de secção redonda irão ser repostas.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, António Araújo, Júlio Amorim, Ricardo Mendes Ferreira, Luís Serpa, Fernando Silva Grade, Jorge D. Lopes, Ana Celeste Glória, Inês Beleza Barreiros, Nuno Caiado, Gonçalo Cornélio da Silva, João Oliveira Leonardo, Jozhe Fonseca, Eurico de Barros, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Miguel Jorge e Fernando Jorge
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