23/05/2018

O projecto "novo" para o antigo Museu da Rádio do Quelhas


E pavilhões ilegais anexos, considerados agora "legais", como forma de se construir 3 prédios no logradouro do palacete do Quelhas ... já vai na 2ª providência cautelar, parece-me :-) Foto in http://arx.pt/projecto/radio-palace/

4 comentários:

  1. Importa então verificar se essa legalidade forçada, implicou algum perdão na Taxa de Reforço de Infraestruturas Urbanísticas. E isso terá acontecido se os pavilhões «ilegais» tiverem sido considerados preexistentes? Esse facilitismo, expediente, para além de permitir a construção no logradouro, poderá ter permitido também uma machadada no erário público. Ou seja, atrás de uma facilidade, vem sempre outra e mais outra é sempre à custa do erário público.

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  2. Projecto absolutamente infame. O palacete já vai ser dividido em 6 apartamentos, gerando certamente muito dinheiro ao promotor. É preciso ainda enfiar estes monos no logradouro e assim estragar todo um pedaço de cidade? Que tipo de gente quer pagar milhões para viver nesta aberração?

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  3. Bom dia,

    Caro anónimo das 11:33. A sua última questão é realmente pertinente e fulcral pois são essas pessoas que em última análise patrocinam este tipo de arquitectura. Qualquer pessoa com algum bom senso não se opõe a este tipo de arquitectura nos locais apropriados, agora por amor de Deus, não numa zona histórica e entre dois edifícios históricos. Quer dizer, eu se tivesse milhões para pagar por uma casa queria no mínimo que esta fosse bonita e isso implica ter um aspecto harmonioso com o meio envolvente. Isto a meu ver revela que estas pessoas além de um extremo mau gosto e falta de valores tradicionais/patrióticos/ arquitectónicos não sabem como gastar o dinheiro. Isso talvez devido a uma educação deficitária. Refiro-me à educação moral que nos faz ser pessoas íntegras ou não e essa educação não se paga.

    E depois é simplesmente irritante. Okay querem construir mais uns apartamentos no lugar do logradouro o que já é mau o suficiente mas ainda o têm de fazer com uma arquitectura que em nada está inserida com o palacete. Como se permite tanta falta de bom senso e desrespeito pela nossa arquitectura.

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  4. Este licenciamento é como o licenciamento de um condomínio de luxo para o Palácio de Santa Helena em Alfama, existe muita coisa para a CML explicar, como por exemplo o licenciamento da ocupação exagerada do logradouro com novas construções, mas o Departamento de Urbanismo da CML e o Sr. Vereador Manuel Salgado não querem explicar, mesmo depois de ter sido entregue um abaixo assinado na reunião pública de Câmara

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