Arq. Paula Silva
CC PCML e media
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. esclarecimentos sobre a Direcção-Geral do Património Cultural emitiu parecer favorável às obras em curso no Ginásio Clube Português, que, conforme é visível nas fotos que juntamos, violam grosseiramente as zonas de protecção do Aqueduto das Águas Livres (MN) e o Bloco das Águas Livres (MIP desde 2012). Trata-se, recordamos, da construção de 6 campos de padel e respectivas coberturas em quatro deles, que agridem de uma forma inenarrável o referido Bloco e próprio Aqueduto, por estarem a apenas 4m deste Monumento.
Dois desses campos de padel foram construídos no lugar dum jardim que foi destruído. E ainda vai ser construído um novo edifício com pista de atletismo no seu terraço (no último andar)!
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Alexandre Marques da Cruz, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Rui Pedro Barbosa, Nuno Caiado, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso
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Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado
CC PCML, Provedoria de Justiça, AML e media
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. esclarecimentos sobre a CML aprovou as obras em curso no Ginásio Clube Português, que, conforme é visível nas fotos que juntamos, violam grosseiramente as zonas de protecção do Aqueduto das Águas Livres (MN) e o Bloco das Águas Livres (MIP desde 2012).
Trata-se, recordamos, da construção de 6 campos de padel e respectivas coberturas em quatro deles, que agridem de uma forma inenarrável o referido Bloco e próprio Aqueduto, por estarem a apenas 4m deste Monumento.
Dois desses campos de padel foram construídos no lugar dum jardim que foi destruído. E ainda vai ser construído um novo edifício com pista de atletismo no seu terraço (no último andar)!
Solicitamos, igualmente, que nos esclareçam se a CML dispõe de estudo de impacto no tráfego e estacionamento decorrentes do funcionamento futuro destes equipamentos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Alexandre Marques da Cruz, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Rui Pedro Barbosa, Nuno Caiado, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso
Como moradora do Bloco das Águas Livres, aplaudo a iniciativa do Fórum e acrescento um dado adicional: esta obra, para alem de ser uma agressão visual de todo o tamanho (onde nao existia nada) vemos redes brancas parecidas a autênticos galinheiros e umas coberturas que parecem hangares de gado. Mas pior do que isso tudo no dia a dia dos moradores é o ruído absolutamente cansativo que ouvimos numa base diária mesmo dentro de casa e com as janelas fechadas! Os horários ainda por cima são até às 23H00! Quando regressamos a casa a pensar que vamos descansar temos de ouvir os desportistas a jogar. o ruído desta modalidade é muito maior e incómodo porque as raquetes são diferentes, as bolas batem muito mais vezes e os jogadores gritam. Não se entende como é que isto é possível no centro da cidade ao pé de uma zona residencial. é coisa que n se deseja a ninguém! obrigada
ResponderEliminarInfelizmente, as questões de ruído ainda não entraram na cabeça das entidades competentes....
ResponderEliminarÉ bom lembrar que a propriedade dos terrenos não é do GCP mas da própria CML, que é a grande responsável por esta ALARVIDADE.
ResponderEliminarOs particulares que precisam de fazer obras de reparação nas fachadas, em prédios em ZEP, ficam tramados, têm de gastar balúrdios e são impedidos de recuperarem os seus edifícios.
ResponderEliminarE depois há por aí uns que podem fazer tudo!!
Alarvidade, parece-me ser o termo correto.
ResponderEliminarMais um grande atentado urbanístico, possivelmente licenciado...
Ruído em Portugal é coisa que acontece....quem não conseguir descansar para trabalhar no dia a seguir; que se lixe.
ResponderEliminarSe tiver sido licenciado, é o vale tudo, contra todas as mais elementares regras urbanísticas!
ResponderEliminarInfelizmente, é óbvio que em Portugal e em particular, Lisboa, as pessoas fazem a sua vida de forma absolutamente desrespeitosa para o descanso dos demais. Entenda-se que "onde eu moro, não se pode fazer barulho que perturba o meu descanso, mas se vou fazer o que me apetece para outro bairro, gerando ruído, não me interessa o mal que possa infligir aos demais".
ResponderEliminarAs entidades "competentes"..... questiono-me sobre o que tem sido feito em relação às zonas em lisboa, expressado no mapa de ruído divulgado no site da CML, que ultrapassam o limite legal....