Dr. Fernando Medina
Cc. AML, Sinagoga Shaaré Tikva
No seguimento da acção judicial administrativa interposta esta semana pelo Ministério Público invocando a nulidade da aprovação pela CML em 2005 do projecto de construção do designado “mono do Rato”, e a nulidade do licenciamento da respectiva obra de construção aprovado pela CML em 2010 - argumentos, recorde-se, invocados na acção administrativa interposta em 2011 no Tribunal Administrativo pela Associação Salvem o Largo do Rato, acção essa, que, curiosamente, ainda se encontra por julgar;
Apelamos a V. Exa, Senhor Presidente, para que a CML aproveite o ensejo e resgate para a cidade e para o domínio público aquele lote de gaveto no Largo do Rato, declarando definitivamente caducos quaisquer eventuais direitos adquiridos pelo promotor, e iniciando desde já os contactos necessários a uma permuta com os promotores, que permita a abertura de um jardim no local, como é desiderato de todos, e que esse jardim seja:
O Jardim Aristides de Sousa Mendes!
Nesse sentido apelamos à abertura de um concurso de ideias para o respectivo projecto de paisagismo, de modo a assegurar-se um jardim que a todos encha de orgulho, dignifique os monumentos em presença (sinagoga, chafariz, palácio Palmela, casa Ventura Terra, etc.) e permita à população fruir um contínuo verde desde as árvores de alinhamento da Rua Alexandre Herculano ao fabuloso jardim do Palácio Palmela, e, eventualmente, ao Jardim das Amoreiras, por via da plantação de árvores de alinhamento na Calçada Bento da Rocha Cabral.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Cassiano Neves, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Serpa, Filipe Lopes, Bárbara Lopes, Ricardo Mendes Ferreira, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Inês Beleza Barreiros, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Bruno Palma, André Santos, Fernando Silva Grade, Jorge Santos Silva, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Luís Mascarenhas Gaivão, Jorge Lima, Luís Carvalho Rêgo, Rosa Casimiro, Irene Santos, Nuno Vasco Franco, Miguel Atanásio Carvalho, Maria Ramalho
Excelente ideia!
ResponderEliminarConcordo em absoluto!
ResponderEliminarSubscrevo a ideia!
ResponderEliminarParabéns
Boa ideia.
ResponderEliminarE no Rato é preciso um jardim.
Maravilhosa iniciativa.
ResponderEliminarA ideia já vem do Jorge Sampaio, salvo erro. Faz falta e assim a aceitem!...
ResponderEliminarEis uma boa oportunidade para reconhecer justamente que, em Lisboa, a sua única Sinagoga não deva continuar "escondida", tal como teve de ser, por imposição legal, no tempo da sua construção, no início do século XX. Actualmente, e muito bem, qualquer local de culto tem direito e deve ter acesso aberto ao público. Assim tem acontecido com os locais de culto de outras religiões. Para além deste direito legítimo, o enquadramento arquitectónico também parece aconselhar que não se construa um "mono" que nada tem a ver com os edifícios que ali existem. Já é tempo de o Largo do Rato passar a ser uma área mais qualificada da cidade.
ResponderEliminarJosé Honorato Ferreira
Entre a sinagoga e o lote do mono está um logradouro privado se não me engano. Como irão fazer a ligação entre a sinagoga e o novo jardim?
ResponderEliminarExcelente ideia. É preciso revitalizar o Largo do Rato.
ResponderEliminarExcelente ideia. É preciso requalificar o Largo do Rato e um jardim ali tornaria a área muito aprazível.
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ResponderEliminarUm Jardim, no deserto que se tornou o antigo Largo do Rato, é mesmo a ÚNICA alternativa.
Força com esta solução. Todo o Apoio.