Diz que estamos no século XXI e diz que Lisboa é a capital europeia verdade de 2020. Grandes aldrabões. Foto da bela-sombra da Igreja dos Anjos,
classificada de Interesse Público, por Mónica Almeida, in
Plataforma em Defesa das Árvores)
N.B: A Junta de Freguesia já esclareceu que a bela-sombra sofreu a queda de uma pernada de 12 para 13 de Agosto, o que motivou uma poda de urgência para cortar os ramos partidos (foto abaixo)...
Classificada há mto pouco tempo, em 27/04/2018!
ResponderEliminarQue vergonha!
Enquanto não forem responsabilizados profissionalmente e financeiramente isto não acaba, porque vergonha e pressão dos moradores/votantes ou não têm ou não é suficiente e conhecimento da importância das árvores parece que também ainda não. (talvez mais vinte anos?)
Srs das juntas e afins, não podem entregar estes trabalhos, a "técnicos ou empresas de espaços verdes" incapazes de fazer podas mais complexas do que para lenha, mais conhecidas, curiosamente, por camarárias!
Existem jardineiros capazes, podadores e empresas especializadas, não são muitas mas existem e devem ser usados nas árvores mais sensíveis e emblemáticas.
Vamos a isso!
ResponderEliminarQue brutalidade, que crime!
Imagens aterradoras.
Júlio Dantas
ResponderEliminarLisboa dos nossos avós
"Há quem julgue que a mania de cortar e derrubar inutilmente árvores é recente, e característica dos saloios dos arredores de Lisboa. Não. A dendrofobia é veso português antigo, quase geral no centro e sul do país, não devendo errar muito quem o atribua à nossa costela árabe. As Ordenações cominavam apenas a quem cortasse árvores (Livro 5.º, título 75, parágrafo 1.º); e o alvará de 17 de Março de 1691 mandou aplicar a mesma sanção àqueles que metessem o machado às árvores das valas de Santarém. Era o caso que D. João IV mandara, com muita despesa, secar o paul dos Magos, no termo de Salvaterra, brejo muito nocivo à saúde, para que acabassem as sezões e nele se pudesse semear; tendo-se plantado árvores nas valas abertas com o fim de segurar a terra e de tornar mais sadios os ares. Foram essas árvores que os de Magos abateram, pagando-o com o corpo.Não me conta que os actuais inimigos do arvoredo tenham pago com o corpo os estragos que fazem."
Depois da leitura deste texto, verificamos que o panorama actual no que diz respeito ao tratamento do arvoredo no nossa país, pouco ou nada se alterou.
João Pinto Soares