«Arquivo Municipal de Lisboa está a morrer e com ele a historia da cidade
Boa tarde
Apelamos à divulgação e a juntarem-se à concentração que se vai realizar dia 28 de Novembro de 2019 às 10 horas, junto às instalações do Arquivo Municipal de Lisboa no Bairro da Liberdade para protestar contra o estado do acervo documental da cidade que se está irremediavelmente a perder.
A concentração tem apoio do sindicato do município e dos funcionários do Arquivo que se irão concentrar oriundos dos vários polos junto a esta instalação.
O protesto é contra as condições totalmente inadequadas dos edificios onde o Arquivo de encontra instalado e que se trduz hoje em perda irreversivel do acervo da cidade.
Contamos com a presença de orgãos de comunicação social .
Divulguem também a petição pública lançada por um conjunto de funcionários I(!!!) que já foi entregue na Assembleia Municipal : "por um arquivo único e digno para o Arquivo.
Este é um acto de cidadania dos próprios funcionários do Arquivo Municipal de Lisboa.
Juntem-se á causa em defesa da memória e da história da cidade.
Um lisboeta e utilizador do Arquivo.»
Nos anos 1940 estava previsto ser construído no alto do Parque Eduardo VII um edifício, o Palácio da Cidade, onde iriam funcionar vários serviços da CML, como museus, arquivos, bibliotecas e uma grande sala de espectáculos.
ResponderEliminarSe esse projecto tivesse seguido em frente, de certeza que o Arquivo Municipal seria lá instalado, e estaria em condições dignas e bem situado no centro da cidade.
Nesse projecto estava também planeada uma estátua de D Nuno Álvares Pereira, mas como alguns imbecis não gostavam de ver o Condestável a cavalo, a estátua foi para junto do Mosteiro da Batalha, onde está até hoje. O que está no lugar onde devia estar a estátua é aquele mamarracho do Cutileiro.
A ideia que eu tenho é algo ousada: fazer o tal Palácio, integrando-o no Jardim Amália Rodrigues, e colocar lá o arquivo e outros serviços como a Fonoteca e a Videoteca.
E também tirar o mamarracho e colocar lá a estátua de D João I, para assim se poder reconstruir o mercado da Praça da Figueira.
E como estamos lá perto, colocar a Hemeroteca no edifício do Diário de Notícias.
Concordo com o que o sr. Álvaro escreve, exceto a recolocação do mercado da Praça da Figueira. Penso que aí deve continuar uma espaço aberto à cidade, mas bem mais organizado e limpo do que existe hoje em dia.
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