Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Todos os graffiti em LIsboa metem nojo! Dao um ar porco a cidade. As pessoas deviam protestar a serio. As punicoes contra esses vandalos tem que ser mais pesadas.
Falando da Praça D. Pedro IV, ou simplesmente Rossio, mais uma vez venho insistir no património desleixado, em particular das 3 fontes, as 2 maiores e a "pérola" abandonada, na placa central quase em frente à Farmácia Azevedos e Nicola. Sobre esta última várias vezes escutei palavras do Senhor Presidente da CML sobre o início do restauro... aguarda-se. Um dos vários comentários que enviei data de Out 2018... Passados os anos a degradação avança e "arrasta" outros esquecimentos, como os candeeiros do Teatro Nacional, embora estes possam não ser da tutela municipal (?)... A própria estátua de D.Pedro IV também está a pedir uma "revisão", limpeza e colocação de dispositivo que afaste pombos e gaivotas, como já houve em tempos pois os excremento destes animais também não são "amigos" do calcário. José Honorato Ferreira
"ROSSIO – Fontes 9 OUT 2018
Algumas fontes de Lisboa não se encontram nas melhores condições, quer por ausência de limpeza ou manutenção quer por maus tratos infligidos por habitantes ou visitantes da cidade. O caso do Rossio é gritante, dado que já passaram mais de 2 décadas sem que as ditas fontes sejam devidamente limpas ou sequer pintadas. Para além da pintura, a iluminação também já merecia alguma modernização, possivelmente com um sistema de mais baixo consumo de energia. Para além dessas 2 fontes maiores, há uma pequena "jóia" (placa central quase em frente ao Nicola) de ferro fundido, ao bom estilo francês, parte de um numeroso conjunto oferecido à cidade de Paris, uma das quais está na Av. dos Campos Elísios, e a outras cidades, integradas na denominada colecção Wallace (século XIX). Conhecida como “fonte dos 4 anjos (?)”, foi bebedouro dos taxistas (havia então uma praça de táxis) e do pessoal da Carris, quando os eléctricos ainda por ali andavam, além do uso por outros cidadãos. Esta está em vias de se perder, roída pela corrosão que começa a ver-se, nomeadamente a partir da base. Já agora, porque não repor os canteiros circulares de relva e flores (coroa circular com cerca de metro e meio de largura) que existiram em torno dos tanques das fontes, até às obras do Metro (anos 90). Eram rodeados por um gradeamento semelhante aos da Av. da Liberdade, que se espera estejam conservados nos armazéns da CML. Além da cor e alegria que imprimiam à Praça, não facilitavam que os afogueados tivessem acesso aos tanques da base para se refrescarem ou para deitarem lixo para a água. Esses canteiros tinham ainda a vantagem de aproveitarem como rega a água dos salpicos dos repuxos que apenas molham o empedrado, mais intensos com os ventos predominantes que sopram do lado dos Restauradores, os quais contribuem para a sujidade que se acumula no empedrado, que de branco passa a negro… Por último, uma limpeza periódica dos passeios e da placa central e uma pintura dos candeeiros que já são apenas cinzentos também seriam oportunas. Não se imagina que a CML não dispunha de recursos orçamentais para este tipo de intervenção, tendo em conta que esta Praça de D. Pedro IV é das principais praças de Lisboa, qual sala de visitas da capital. Como nota adicional, há largos anos que a Fonte da Praça do Aeroporto de Lisboa (sob o viaduto da rotunda), uma das primeiras imagens para quem chega a Lisboa, está abandonada. Sem relva, sem água no tanque e sem iluminação convenhamos que não é um bom cartão de boas-vindas… ...
Lisboa no seu pior! Uma das praças mais icónicas da capital com as fontes monumentais quase sempre sem água e os prédios grafitados (vandalizados), por "artistas" que actuam impunemente em propriedade alheia. Que belo postal para quem nos visita.
Enquanto não começarem a prender essa escumalha de grafiters, e a passarem uns bons anos atrás das grades a ver o sol aos quadradinhos, podem esperar deitados, que a cidade vai sempre ficando pior de ano pra ano...
A limpeza e pintura destes grafites e rabiscos vale zero... se não forem ao cerne da questão.
Uma das formas mais eficientes de combater este tipo de "arte" é apagá-la o quanto antes. Desta forma os "artistas" têm a percepção de que vale menos a pena pintar nesses sítios, visto que as suas "obras" duram pouco tempo. Mas esta lógica é muito complicada para a CML, não conseguem acompanhá-la.
Uma autêntica vergonha, mas infelizmente estas "obras artísticas" ilegais transformaram-se em legais com a oferta de alguns presidentes de câmara para pintarem prédios devolutos ou em ruínas. Ficavam melhores segundo eles. Agora qualquer canto serve para isto. Se forem apanhados também não lhes acontece nada, portanto vivem muito bem na impunidade sem problema algum em vista.
Que saudades dos anúncios luminosos do Rossio!
ResponderEliminarTodos os graffiti em LIsboa metem nojo! Dao um ar porco a cidade.
ResponderEliminarAs pessoas deviam protestar a serio. As punicoes contra esses vandalos tem que ser mais pesadas.
Falando da Praça D. Pedro IV, ou simplesmente Rossio, mais uma vez venho insistir no património desleixado, em particular das 3 fontes, as 2 maiores e a "pérola" abandonada, na placa central quase em frente à Farmácia Azevedos e Nicola. Sobre esta última várias vezes escutei palavras do Senhor Presidente da CML sobre o início do restauro... aguarda-se.
ResponderEliminarUm dos vários comentários que enviei data de Out 2018... Passados os anos a degradação avança e "arrasta" outros esquecimentos, como os candeeiros do Teatro Nacional, embora estes possam não ser da tutela municipal (?)... A própria estátua de D.Pedro IV também está a pedir uma "revisão", limpeza e colocação de dispositivo que afaste pombos e gaivotas, como já houve em tempos pois os excremento destes animais também não são "amigos" do calcário.
José Honorato Ferreira
"ROSSIO – Fontes
9 OUT 2018
Algumas fontes de Lisboa não se encontram nas melhores condições, quer por ausência de limpeza ou manutenção quer por maus tratos infligidos por habitantes ou visitantes da cidade. O caso do Rossio é gritante, dado que já passaram mais de 2 décadas sem que as ditas fontes sejam devidamente limpas ou sequer pintadas. Para além da pintura, a iluminação também já merecia alguma modernização, possivelmente com um sistema de mais baixo consumo de energia. Para além dessas 2 fontes maiores, há uma pequena "jóia" (placa central quase em frente ao Nicola) de ferro fundido, ao bom estilo francês, parte de um numeroso conjunto oferecido à cidade de Paris, uma das quais está na Av. dos Campos Elísios, e a outras cidades, integradas na denominada colecção Wallace (século XIX). Conhecida como “fonte dos 4 anjos (?)”, foi bebedouro dos taxistas (havia então uma praça de táxis) e do pessoal da Carris, quando os eléctricos ainda por ali andavam, além do uso por outros cidadãos. Esta está em vias de se perder, roída pela corrosão que começa a ver-se, nomeadamente a partir da base.
Já agora, porque não repor os canteiros circulares de relva e flores (coroa circular com cerca de metro e meio de largura) que existiram em torno dos tanques das fontes, até às obras do Metro (anos 90). Eram rodeados por um gradeamento semelhante aos da Av. da Liberdade, que se espera estejam conservados nos armazéns da CML. Além da cor e alegria que imprimiam à Praça, não facilitavam que os afogueados tivessem acesso aos tanques da base para se refrescarem ou para deitarem lixo para a água.
Esses canteiros tinham ainda a vantagem de aproveitarem como rega a água dos salpicos dos repuxos que apenas molham o empedrado, mais intensos com os ventos predominantes que sopram do lado dos Restauradores, os quais contribuem para a sujidade que se acumula no empedrado, que de branco passa a negro…
Por último, uma limpeza periódica dos passeios e da placa central e uma pintura dos candeeiros que já são apenas cinzentos também seriam oportunas.
Não se imagina que a CML não dispunha de recursos orçamentais para este tipo de intervenção, tendo em conta que esta Praça de D. Pedro IV é das principais praças de Lisboa, qual sala de visitas da capital.
Como nota adicional, há largos anos que a Fonte da Praça do Aeroporto de Lisboa (sob o viaduto da rotunda), uma das primeiras imagens para quem chega a Lisboa, está abandonada. Sem relva, sem água no tanque e sem iluminação convenhamos que não é um bom cartão de boas-vindas…
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José Honorato Ferreira"
Lisboa no seu pior! Uma das praças mais icónicas da capital com as fontes monumentais quase sempre sem água e os prédios grafitados (vandalizados), por "artistas" que actuam impunemente em propriedade alheia.
ResponderEliminarQue belo postal para quem nos visita.
Enquanto não começarem a prender essa escumalha de grafiters, e a passarem uns bons anos atrás das grades a ver o sol aos quadradinhos, podem esperar deitados, que a cidade vai sempre ficando pior de ano pra ano...
ResponderEliminarA limpeza e pintura destes grafites e rabiscos vale zero... se não forem ao cerne da questão.
Uma das formas mais eficientes de combater este tipo de "arte" é apagá-la o quanto antes. Desta forma os "artistas" têm a percepção de que vale menos a pena pintar nesses sítios, visto que as suas "obras" duram pouco tempo. Mas esta lógica é muito complicada para a CML, não conseguem acompanhá-la.
ResponderEliminarUma autêntica vergonha, mas infelizmente estas "obras artísticas" ilegais transformaram-se em legais com a oferta de alguns presidentes de câmara para pintarem prédios devolutos ou em ruínas. Ficavam melhores segundo eles. Agora qualquer canto serve para isto. Se forem apanhados também não lhes acontece nada, portanto vivem muito bem na impunidade sem problema algum em vista.
ResponderEliminarMiguel