Eng. António Manuel da Cruz Serra
À Topiaris, a/c Arq. Luís Paulo Ribeiro
CC. PCML, AML, DGPC e media
Serve o presente para endereçarmos os nossos parabéns à Universidade de Lisboa e aos arquitectos paisagistas da Topiáris pela recuperação até agora realizada no Jardim Botânico Tropical, Monumento Nacional que há muito merecia a atenção de quem de direito, e em relação ao qual enviámos alertas e protestos por diversíssimas ocasiões.
Com efeito, para lá da plantação já verificada de árvores em vários locais onde estavam em falta árvores, da recuperação do lago principal, da recuperação de muros, da colocação de nova sinalética, da repavimentação com betuminoso da generalidade das vias (apenas não compreendemos o uso de alcatrão na via defronte à estufa principal), da preservação do imaginário romântico do Jardim dos Cactos, é com particular satisfação que constatámos a intervenção no “elemento Água”, mais precisamente na recuperação dos canais de água e dos tanques das Serpentes e dos Leões, e do Jardim da Ninfa.
Ansiamos pela recuperação e abertura ao público dos diversos edifícios existentes e fazemos votos para que se iniciem, quanto antes, as obras de serralharia urgente na magnífica Estufa Principal por forma a recuperar-se o seu esplendor Arte Nova, a reabilitação da pequena casa de fresco do Veado, e a recuperação que o importante Palácio da Calheta merece e com ela se permita conhecer de perto a sua inestimável colecção de azulejos e usufruir em pleno dos seus lindíssimos tanques. E se complete a recuperação do Jardim Oriental e o restauro dos bustos provenientes da Exposição do Mundo Português e a estatuária espalhada pelo Jardim.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Júlio Amorim, António Araújo, Pedro Jordão, José Maria Amador, Ana Alves de Sousa, Beatriz Empis, Helena Espvall, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Pedro Cassiano Neves, Rui Pedro Martins, João Oliveira Leonardo, Miguel Jorge, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Pedro Fonseca
Foi realmente um trabalho extenso e intenso de uma vasta equipa.
ResponderEliminarVale a pena esclarecer que os pavimentos deixados em betumninoso (asfalto) se destinam a deixar passar o acesso de viaturas e meios para o restauro/recuperação dos edifícios, após o que serão tratados de igual forma aos pavimentos já intervencionados.
Muito obrigado!
Luis Ribeiro