Tal como nos foi exigido por V. Exas., ser este o "procedimento" para vos contactarmos, colocamo-vos por esta via uma série de questões que se prendem com a destruição já verificada de toda a ala poente do antigo Convento de Santa Joana:
Dada a extensão das demolições num imóvel histórico, embora desvirtuado, e considerando a linguagem usada para justificar o que em nossa opinião é uma grosseira destruição do património da cidade que, apesar de privado, importa saber:
a) Qual o destino de todos os painéis de azulejos encontrados?
b) Qual o destino da colunata destruída?
c) Poderão V. Exas. disponibilizar-nos cópia dos pareceres dos serviços pertinentes, CML, DGPC?
d) Como justificam a construção de um corpo de sete andares, ocupando a ala inteiramente destruída pelo vosso projecto?
e) Como justificam a opção por vós feita de contribuírem para o empobrecimento patrimonial da cidade por troca com uma solução imediatista e apenas preocupada com a máxima rentabilização do lote?
f) E, inclusivamente, como justificam o "esmagamento" da própria Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Monumento Nacional e ícone nacional da Arquitectura do Movimento Moderno, pelo novo corpo a construir do lado da Rua Camilo Castelo Branco?
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Beatriz Empis, Virgílio Marques, Ana Celeste Glória, Inês Beleza Barreiros, Rui Martins, Jorge Pinto, Fernando Jorge, José Amador, Maria Teresa Goulão, Henrique Chaves, Pedro Cassiano Neves, Helena Espvall, Pedro de Sousa, Júlio Amorim, Filipe Teixeira, Miguel D. Oliveira, Fátima Castanheira, Sofia Casimiro
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