17/08/2020

Baixa Pombalina: o fim anunciado de uma classificação UNESCO


In Jornal Público (17.8.2020)

«Baixa Pombalina: o fim anunciado de uma classificação UNESCO

Pululam por todo o espaço lojas dirigidas a um turismo massificado, pouco interessado em compreender uma cidade histórica, invulgarmente rica no seu património, como o é Lisboa.»

4 comentários:

  1. Já falei que na Baixa Pombalina, na esquina da Rua dos Fanqueiros com a Rua de São Nicolau existe a Igreja de Corpus Christi, que está abandonada há décadas! Será que ninguém pensa em recuperá-la?
    Existia também a Igreja da Conceição Nova, que foi destruída nos anos 1940, salvo erro, para se ampliar o edifício da Caixa Geral de Depósitos.
    E mesmo ao lado da CML, existia a Igreja de São Julião, que foi usada como garagem pelo Banco de Portugal, mas foi recuperada e hoje é um Museu!
    No início do Século XX existia também o Elevador do Município, que ligava a Praça do Município
    Ao Largo da academia Nacional de Belas Artes e foi desmantelado!

    Os problemas da Baixa já vêm de longe!

    Cumprimentos

    Álvaro Pereira

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  2. Longe vão os tempos em que S.L. a CML e os seus acólitos anunciaram a candidatura a património da Unesco. Mas à semelhança da Arrábida, Portugal destrói a sua Geografia e a sua História.
    A Unesco não dorme e ainda existe, felizmente, pelo Mundo muito património para salvaguardar e classificar.
    Agora Portugal vai ficando cada ano mais pobre, em ruínas, desmazelado, abandonado, com um património disperso que esse sim, traria admiradores e outra qualidade de turistas.
    Um Portugal que é só notícia pelas feiras e romarias e por uma exigência de Cultura que não existe, talvez ainda fruto da longa noite obscurantista, mas que depois de 46 anos, já a cair na meia idade, não se desculpa a estes responsáveis.
    O panorama da Baixa tem réplicas em muitas Autarquias, porque deixando que o país arda, vai oferecendo umas praias fluviais para ficarmos distraídos dos crimes urbanísticos feitos no litoral e que se perseguem, ao querer-se construir Cidade junto a este Estuário que vê os seus ecossistemas ribeirinhos serem destruídos.
    Cidades Verdes, Cidades de Cultura, candidaturas à Unesco, a mesma propaganda que nos vendiam nas nossas adolescências.
    A Unesco tem que continuar atenta, porque o poder económico consegue muitas vezes enganar a Cultura.


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  3. Bem escrito anónimo das 1:24. Com o que nos deixaram e, sendo também sortudos na geografia, poderia ser tudo bem melhor.

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  4. Vem a propósito referir a atribuição pela Comissão Europeia para o Ambiente, do galardão de Capital Verde Europeia, a Lisboa, cidade em que não há uma atitude de respeito da maioria da sua população pelas árvores e espaços verdes, e onde não há uma política concertada por parte das autoridades políticas pela gestão e valorização desses mesmos espaços, bem demonstrada quando a CML anunciou com grande publicidade a inauguração do evento com a maior plantação de árvores, alguma vez executada em Lisboa: " vinte mil num só dia em quatro locais distintos: Rio Seco, Vale da Ameixoeira, Vale da Montanha e Monsanto".
    Perguntamos: Porquê num só dia, quando um ano tem 365 dias?
    Qual o acompanhamento que a CML irá prestar durante os primeiros anos cruciais para a sobrevivência das espécies plantadas ?
    Porquê vinte mil em quatro espaços quando há centenas/milhares de árvores aguardando há vários anos plantação nas ruas e jardins da nossa cidade ?

    João Pinto Soares

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