Dr. Fernando Medina
C.C. AML e media
No dia em que a CML anuncia a re-pavimentação da "Segunda Circular" e uma melhoria do seu sistema de sinalização (https://www.lisboa.pt/segundacircular), medida bem-vinda porque aquela via está em bastante mau estado e continua bastante perigosa, aproveitamos o ensejo para solicitar a V. Exa. e a todo o executivo da CML para que, em ano de Lisboa Capital Verde Europeia 2020, não abandonem o projecto em boa hora anunciado e previsto estar pronto em 2017:
A "Segunda Circular" que todos conhecemos é imprópria de uma cidade civilizada, pelo que o projecto então anunciado por vós não pode cair em esquecimento, só porque o programa concursal correu mal ou porque há quem continue a tocar a buzina com demência.Esse projecto de transformar uma circular perigosa, poluente e feia, numa alameda verde que re-unifique o território, tem que voltar à agenda da cidade e ser executado em tempo útil, para que se acabe com uma via rápida típica do terceiro mundo, que separa bairros da cidade, é uma barreira invisível na mobilidade pedonal, e polui a cidade de forma insuportável.
A bem de uma Lisboa do século XXI, em que todos queremos viver.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Palma, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Júlio Amorim, Rui Pedro Martins, Miguel Atanásio Carvalho, Helena Espvall, Pedro Ribeiro, Virgílio Marques, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Fernando Jorge, João Pinto Soares, Gustavo da Cunha
Ainda nos lembramos da ação vanguardista da CML quando transformou em zonas arborizadas praças, avenidas com adaptações ao transito pedonal. Foram então colocados muitos bancos, para além das árvores.
ResponderEliminarDiz o povo e com razão que o rabo é o mais difícil de esfolar.
De facto estava prevista a requalificação da segunda circular, mas ficou para o fim.
Por um conjunto de razões que a própria Razão desconhece, ficou por realizar esta obra de importância fundamental para a cidade de Lisboa.
Esperemos que agora todos nós possamos dar um empurrão que concretize o início das obras cujo projeto já existe.
João Pinto Soares
Se a CML votou ao abandono muitos dos jardins lisboetas se calhar muito devido aos encargos associados, não acredito que tão cedo vá sair do papel este projecto.
ResponderEliminarEstá a decorrer o procedimento 3/CP/DGES/ND/2020 com vista à renovação do jardim da Praça do Império, estando os documentos disponíveis em https://www.acingov.pt/acingovprod/2/index.php/zonaPublica/zona_publica_c/indexProcedimentos#
ResponderEliminarMantém-se a proposta de "retirar os “escudos das capitais dos distritos do continente, ilhas adjacentes e províncias ultramarinas, a obra de mosaic-culturais dos jardineiros municipais” que decorre, como evolução para topiária, da instalação de peças florais nos relvados inclinados em 1961, por ocasião das Comemorações da Morte do Infante Dom Henrique e da Exposição Nacional de Floricultura;",
Uma acção fundamental para o progresso da cidade, a par da desativação do aeroporto ali ao lado. Infelizmente creio que aqui faltou coragem política devido à provável perda de votos. Fazer uma obra destas interfere bem mais na vida das pessoas do que reformar uma praça, e infelizmente muitos cidadãos preferem ter ali uma pista de automobilismo que divide a cidade em vez de uma avenida. É necessário reduzir a entrada de automóveis em Lisboa e para isso há que começar a pensar em implementar uma circulação automóvel com rotatividade de matrículas, ou portagens em certos pontos de entrada da cidade, como já se faz em cidades europeias de menor dimensão até.
ResponderEliminarFilipe de Sousa
Esqueçam as árvores e os espaços verdes a meio de vias rápidas cheias de trânsito! A manutenção é um risco para os que têm de fazer e o mais importante (fruir da zona verde para quem anda a pé ou de bicicleta) perde-se. Além da falta de saúde das árvores, entre zonas impermeabilizadas com alcatrão. Plantem-se árvores mas nas bermas, para "afastar" os carros (ruído e poluição) de quem não os está a usar.
ResponderEliminarVejam a realidade da 24 de Julho! Não faria muito mais sentido ter a faixa junto de quem anda a pé e de bicicleta, para afastar as pessoas dos carros?